'Se faz isso com um cão, pode fazer o mesmo com pessoas': sargento da PM é acusadoea sports fcmatar cadela a tiros no Pará:ea sports fc
Até o início da tarde desta sexta-feira, a postagem já havia sido compartilhada maisea sports fc24 mil vezes.
"Eu estavaea sports fccasa e ouvi os disparos logo depois do almoço. Meu esposo olhou pela janela e viu que ele (PM) estava guardando a arma na cintura e perguntou o que ele tinha acontecido. O homem só respondeu: 'Ele veio querer me atacar'", contou a cabeleireira à BBC Brasil.
Cordeiro diz ter pensado que o vizinho tivesse atirado depoisea sports fcsofrer uma tentativaea sports fcassalto. Mas seu sobrinhoea sports fc13 anos viu que Estrela estava caída sangrando na escada da casa.
A cabeleireira fez um boletimea sports fcocorrência e denunciou o sargento, que mora a um quarteirãoea sports fcsua casa. O corpo da cadela foi levado para passar por uma perícia na Ufra (Universidade Federal Rural da Amazônia).
Em nota, a Secretaria da Segurança Pública do Pará informou que o sargento foi identificado e que prestaria depoimento sobre o caso na Dema (Divisão Especializadaea sports fcMeio Ambiente) nesta quinta-feira. Até o início da noite, a pasta não informou se o policial foi ouvido.
Depressão
Desde a morteea sports fcEstrela,ea sports fcdona não conversou com o sargento. Mas ela relata que seus vizinhos contaram que o policial argumentou ter atirado porque se sentiu ameaçado pelo cão e disse sofrerea sports fcdepressão e sentir uma profunda tristeza.
"Ele não tem preparo psicológico para ter uma arma. Já que a pena é tão branda e ele pode nem ser preso, eu queria que esse policial perdesse o direitoea sports fcter uma pistola e que fosse pelo menos para um canil aprender a ter amor pelos animais. Se ele faz isso com um cão, ele pode fazer o mesmo com pessoas", afirmou ela.
Segundo Cordeiro, o vizinho nunca demonstrou ser uma pessoa violenta e sempre cumprimentava ela eea sports fcfamília quando os via no bairro. Diz ainda que Estrela era dócil e costumava brincar não só com seus familiares, mas também com outras pessoas na rua.
"Meus cães são muito tranquilos. Foram todos criados sem coleira, com muito carinho e nunca foram agressivos."
Depois da morteea sports fcEstrela, os outros quatro cães que vivem na mesma casa ficaram agitados e, depois, deprimidos, contou ela. Billy, irmão da cadela morta, é o que mais teria sentido o impacto da morte.
"Ele só quer ficar deitado o tempo inteiro. O meu sentimento éea sports fcindignação e revolta. Eu quero que ele (sargento) perca o direito deleea sports fcusar a arma, porque do mesmo jeito que ele fez com um cão, ele fez com qualquer pessoa. Tristeza não se justifica com um tiro."