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Blogueirosblaze originalcomida são alvoblaze originalnova polêmica sobre apropriação cultural:blaze original
"Seja na fotoblaze originalum prato com hashis (varetas usadas como talheresblaze originalparte dos países do Oriente) espetando na posição vertical uma tigelablaze originalarroz ou noodles, o que pode ser considerado ofensivoblaze originalalgumas culturas asiáticas", conta ela.
"Ou mesmo nos adereços usados para dar estilo a alimentos étnicos", diz a fotógrafa, usando como exemplo pratos asiáticos apresentadosblaze originalesteirasblaze originalbambu ou folhasblaze originalbananeira.
Noche afirma que blogsblaze originalcomida estabelecidos, como oblaze originalAndrew Zimmern, também alimentavam estereótipos.
"(Sua) receita para costelas filipinas é decorada com hashis, embora filipinos comam tradicionalmente com colheres e garfos ou as mãos."
Até o momento da publicação deste texto, Zimmern não havia retornado o pedidoblaze originalcomentário.
Da mesma forma, o siteblaze originalcomida Bon Appetit recebeu críticas por publicar um vídeo no ano passado sobre noodles, afirmando que "Pho é o novo Ramen". Vários comentários no vídeo atacaram a "simplificação da cultura asiática", já que "pho é do Vietnã e ramen do Japão".
O vídeo foi apresentado por um chef branco americano, que falou sobre a "maneira corretablaze originalcomer pho".
Pouco maisblaze original24 horas depois, o siteBon Appetit tirou o vídeo do ar, assim comoblaze originalsuas páginas no Facebook e no YouTube, e pediu desculpas por qualquer ofensa que eles podem ter causado.
'Deturpações culturais'
A declaraçãoblaze originalNoche aconteceblaze originalum momentoblaze originalmuita discussão sobre as chamadas "deturpações culturais" dos alimentos.
O Pembroke College, da Universidadeblaze originalCambridge, no Reino Unido, informou, por exemplo, que está recebendo "com seriedade" as reclamaçõesblaze originalestudantesblaze originalminoria étnica sobre seu menu.
"Cara equipe da Pembroke, pareblaze originalmisturar manga e carne e chamarblaze original'guisado jamaicano'", escreveu um estudante na página da universidade no Facebook. "Eu sou, na verdade, metade jamaicano, por favor me mostrem onde no Caribe se mistura fruta e carne", completou.
Outro aluno reclamoublaze originaluma receitablaze original"arroz tunisiano" que não existe na Tunísia.
A universidade afirmou que iria "revisar os pratos do menu para ver se os nomes não foram muito bem escolhidos".
Mas nem todo mundo apoiou as críticas dos alunos.
"Se, numa épocablaze originalque as liberdades civis fundamentais estão ameaçadas, a próxima geraçãoblaze originalestudantes altamente qualificados está dedicando seu tempo para reclamar que o almoço não é autêntico, Deus ajude a nós todos", escreveu o jornalista Sam Leith, do jornal britânico Evening Standard.
Algumas pessoas que comentaram no Facebook concordaram com Leith, dizendo que a famosa instituiçãoblaze originalensino tinha "ficada cega por nazistas politicamente corretos".
Noche acredita, no entanto, que trata-seblaze originaluma discussão mais ampla sobre a representaçãoblaze originalminorias.
"Precisamos nos distanciar da ideiablaze originalque o branco e o ocidental são o padrão básico para representação na mídia - seja na comida, no cinema, na literatura, etc. - e começar a confiar e contratar pessoasblaze originalcor para se representarem."
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