Como o Snapchat está ajudando vítimasaposta menos 3.5abuso sexual na Índia:aposta menos 3.5

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Legenda da foto, Vítimaaposta menos 3.5abuso sexual dando seu depoimento com um filtroaposta menos 3.5dragão do Snapchat.

"O 'filtroaposta menos 3.5dragão' que uma das mulheres usou acentuava suas expressões e, ainda assim, não era possível ver claramente quem estava ali enquanto ela falava", explica.

Ferramenta poderosa

Estima-se que pelo menos 27,5 milhõesaposta menos 3.5mulheres já tenham sofrido abuso sexual no país.

Muitos casos acabam não sendo denunciados, já que várias mulheres têm medoaposta menos 3.5falar sobre o assunto.

Além disso, é ilegal identificar vítimasaposta menos 3.5abuso sexual na Índia - assim comoaposta menos 3.5muitos outros países.

Tecnologias como o Snapchat permitem que as pessoas consigam falar abertamente sobre um tema que ainda é um grande tabu e, ao mesmo tempo, preservaraposta menos 3.5privacidade.

Índia

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Legenda da foto, Mulheres protestandoaposta menos 3.5Nova Déli contra o casoaposta menos 3.5estupro que chocou o paísaposta menos 3.5outubroaposta menos 3.52015

"Eu tinha cinco anos quando tudo aconteceu", disse uma das jovens entrevistadas, que usou filtroaposta menos 3.5dragão. "Alguém me sequestrouaposta menos 3.5Hyderabad (cidade ao Sulaposta menos 3.5Nova Déli, a capital) e me levou a Mysore e me fechouaposta menos 3.5um quarto. Me torturaram e não me deixaram sair", relembra ela.

Yusuf Omar disse que as mulheres entrevistadas por ele escolheram seus próprios filtros, o que lhes dava uma "sensaçãoaposta menos 3.5controle e segurança".

"Elas gostavam do fatoaposta menos 3.5poderem ver a imagem final antes e não teraposta menos 3.5apenas confiaraposta menos 3.5mim para esconderaposta menos 3.5identidade", comentou.

O editor configurava o aplicativo e deixava cada uma das mulheres sozinha para que gravassem suas histórias.

Kerry Alexandra

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Legenda da foto, O Snapchat permite aos usuários adicionar efeitosaposta menos 3.5tempo real a suas fotos e vídeos

"As meninas com quem conversei se sentiam muito à vontade usando smartphones e aplicativos como o Snapchat", disse. "Elas estão familiarizadas com isso, já que o usam com seus amigos, no dia a dia."

Omar acredita que suas entrevistadas se sentiam como se estivessem contando aquilo que tinham vivido a um amigo, "com dignidade e discrição".

O jornalista do Hindustan Times espera que, ao dar voz a essas mulheres, "ajude a romper o estigma associado às vítimasaposta menos 3.5abuso sexual não só na Índia, mas no mundo todo."