'Liberdade perdida': O desabafoquem é o dono da novibetum britânico que viralizou ao descrever 'tragédias' do Brexit:quem é o dono da novibet
quem é o dono da novibet Um comentárioquem é o dono da novibetum leitor anônimo, identificado apenas como Nicholas, na página do jornal "Financial Times" foi compartilhado centenasquem é o dono da novibetmilharesquem é o dono da novibetvezes e se tornou um símbolo da decepçãoquem é o dono da novibetparte da juventude britânica com o resultado do plebiscito que decidiu pela saída do país da União Europeia.
Retuitado e curtido quase 100 mil vezes no Twitter e outras tantas no Facebook, o comentário descreve a frustração do leitor com a decisão atribuída à geraçãoquem é o dono da novibetseus pais e avós - frequentemente descrita como os "baby boomers",quem é o dono da novibetreferência aos nascidos nas décadasquem é o dono da novibet40, 50 e 60, quando houve um grande aumento da natalidade.
A opção pelo abandono da União Europeia pela Grã-Bretanha foi escolhida por 51,9% dos britânicos que participaram do plebiscito - contra 48,1% que votaram pela permanência.
Pesquisasquem é o dono da novibetbocaquem é o dono da novibeturna feitas após a votação indicavam a disparidade no apoio à União Europeia entre as gerações. No total, 64% dos jovens entre 18 e 24 anos declararam apoio à permanência, percentual que ia caindo até chegarquem é o dono da novibet33% na faixa etária acimaquem é o dono da novibet65 anos.
No Reino Unido, há referências constantes a um conflitoquem é o dono da novibetgerações que põequem é o dono da novibetum lado os mais velhos, que gozaramquem é o dono da novibetempregos mais estáveis, sistemasquem é o dono da novibetaposentaria generosos e imóveis baratos.
De outro, estão jovens que enfrentam incertezas do mercadoquem é o dono da novibettrabalho, o colapsoquem é o dono da novibetsistemasquem é o dono da novibetaposentadoria e dificuldadesquem é o dono da novibetcomprar uma casaquem é o dono da novibetmeio à alta constantequem é o dono da novibetpreços.
A mensagemquem é o dono da novibetNicholas faz referência também à divisãoquem é o dono da novibetclasses no país e a uma suposta baixa qualidade do debate político. A BBC Brasil traduziu o comentário, na íntegra:
"Um rápido comentário sobre as primeiras três tragédias. Primeiramente, quem é o dono da novibet foram as classes trabalhadoras (expressão traduzidaquem é o dono da novibet"working class", que se refere à camada mais pobre da população britânica) quem é o dono da novibet que votaram pela nossa saída porque elas foram economicamente desprezadas e quem é o dono da novibet são elas que vão sofrer mais no curto prazo com a queda no emprego e nos investimentos. Eles simplesmente trocaram uma elite distante e fora do alcance por outra. Em segundo lugar, quem é o dono da novibet a geração mais jovem perdeu o direitoquem é o dono da novibetviver equem é o dono da novibettrabalharquem é o dono da novibet27 países. Nós quem é o dono da novibet nunca conheceremos a extensão total dessa perdaquem é o dono da novibetoportunidades, amizades, casamentos equem é o dono da novibetexperiências que nos serão negadas. A quem é o dono da novibet liberdadequem é o dono da novibetmovimento nos foi retirada por nossos pais, tios e avós em um golpequem é o dono da novibetuma geração que já estava afundando nas dívidas acumuladas pela geração anterior. Em terceiro lugar, e talvez mais importante, vivemos agoraquem é o dono da novibetuma democracia pós-factual. Quando os fatos encontraram os mitos, eles foram tão inúteis quanto tiros ricocheteandoquem é o dono da novibetcorpos alienígenasquem é o dono da novibetum romancequem é o dono da novibetHG Wells. Quando Michael Gove disse que 'os britânicos estão cansadosquem é o dono da novibetespecialistas', ele estava certo. Mas poderia alguém me dizer quando o anti-intelectualismo levou a algum lugar que não fosse a intolerância."
Repercussão
A postagem gerou reação distintasquem é o dono da novibetredes como Twitter e Facebook, onde o comentário continuava a circular aceleradamente até a publicação desta reportagem.
Houve elogiosquem é o dono da novibetfiguras conhecidas, como o ex-repórter do jornal New York Times, Steve Greenhouse, que classificou o comentário anônimo como "o mais penetrante comentário que li sobre o Brexit".
Na avaliaçãoquem é o dono da novibetNicole Perlroth, repórterquem é o dono da novibettecnologia do mesmo jornal, o comentário foi "o mais articulado" sobre o tema.
Já os críticos ao autor afirmam que a circulação dos britânicos pela Europa depende menos da integração ao bloco e mais das "habilidades"quem é o dono da novibetquem quer trabalhar fora:
"Se as pessoas querem trabalhar na Europa, então que se aperfeiçoem no que precisam e movam-se, como qualquer um", diz um dos comentários mais curtidos no Facebook.
Mas quem endossa o comentário lamenta a diferençaquem é o dono da novibetperspectiva entre jovens e mais velhos no Reino Unido: "Bandoquem é o dono da novibetvelhos negando aos jovens a liberdadequem é o dono da novibetum mundo maior para trabalhar, viver e receber educação, que triste".
O comentário viral também motivou reflexões sobre a participação no plebiscito, que não era obrigatória.
"Se maisquem é o dono da novibet50% dos jovens tivessem votado, talvez o resultado tivesse sido diferente. Os velhos eram jovens quando o Reino Unido aderiu ao bloco. E quem disse que o movimentoquem é o dono da novibetpessoas será restritoquem é o dono da novibettodos os países? Ninguém sabe ao certo. Anos se passarão até que as negociações e mudanças ocorram", disse um leitor.