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Por que comunicaçãobonus cadastrotempo real não é possível entre a Terra e outros planetas:bonus cadastro
Em 1837, foi implementado o telégrafo elétrico, criação dos inventores ingleses William F. Cooke e Charles Wheatstone. Em poucos anos, foi possível conectar os Estados Unidosbonus cadastroleste a oeste e, posteriormente, transmitir através do oceano por meiobonus cadastrocabos submarinos.
Em 1901, Guglielmo Marconi desenvolveu experimentos com telegrafia sem fio cruzando o Oceano Atlântico.
O nascimento da sociedade da informação
Já nos séculos 20 e 21, a aplicação da fibra óptica e da moderna tecnologia sem fios levou à criação da sociedade da informação, na qual podemos nos comunicar uns com os outrosbonus cadastrotempo real.
Tudo isso é possível porque as ondas eletromagnéticas são transmitidasbonus cadastroforma muito mais rápida que as ondas sonoras. O som, mesmo se transmitidobonus cadastrocondições ideais, atravésbonus cadastrodiamante, atinge uma velocidade 10 mil vezes menor que as ondas eletromagnéticas transmitidas pelo ar ou por fibra óptica.
Um parâmetro que permite avaliar a qualidade das comunicações é o tempobonus cadastroida e volta (RTT, na siglabonus cadastroinglês), ou seja, o tempo transcorrido desde a transmissãobonus cadastrouma mensagem por um emissor ao seu receptor até que cheguebonus cadastrovolta a resposta. Seu valor aproximado ébonus cadastroduas vezes a distância entre os interlocutores, dividido pela velocidadebonus cadastropropagação do sinal.
Cientistas e engenheiros definem o limite máximobonus cadastroRTT para que se tenha qualidadebonus cadastrocomunicaçãobonus cadastrotempo realbonus cadastrocercabonus cadastro200 milissegundos. Se considerarmos que a velocidade do som no ar ébonus cadastro340 m/s e que o RTT não deve superar 200 ms, podemos calcular que a distância para a conversa entre duas pessoas não deve exceder 34 metros — um valor lógico, se considerarmos que as ondas sonoras destinam-se à comunicação entre pessoas próximas entre si.
Com relação aos sinais eletromagnéticos, é possível hojebonus cadastrodia fazê-los propagar-se atravésbonus cadastromeios guiados e sem fio à velocidadebonus cadastrocercabonus cadastro2x108 m/s, o que é similar à velocidade da luz (e, no caso da fibra óptica, a transmissão é feita pela própria luz).
Com essa velocidade, para não superar o RTTbonus cadastro200 ms, a separação entre os dois interlocutores deve serbonus cadastronão maisbonus cadastro20 mil quilômetros, que é exatamente a maior distância entre dois pontos quaisquer da superfície terrestre. Em outras palavras, a velocidadebonus cadastropropagação das ondas eletromagnéticas é adequada para comunicaçãobonus cadastrotempo real entre todos os habitantes da Terra.
E na comunicação interplanetária?
Entre a Terra e a Lua (384 mil quilômetrosbonus cadastrodistância), o RTT aumenta para vários segundos. Este valor é inaceitável para muitas das aplicações utilizadas na nossa sociedade da informação.
Já entre a Terra e os demais planetas, o RTT chega a minutos. E nem se fale na estrela mais próxima, Proxima Centauri, situada a 4,2 anos-luz da Terra. Seu RTT ébonus cadastro8,4 anos. Ou seja, precisaríamos esperar maisbonus cadastroduas olimpíadas para receber uma respostabonus cadastroum interlocutor hipotéticobonus cadastroum planeta que gire ao redor daquela estrela.
A velocidade da luz precisaria aumentar drasticamente para conseguirmos chegar à comunicação interplanetária ou interestelar. Por outro lado, se a velocidade da luz fosse menor, não seria possível comunicar dois pontos da Terra sem correr o riscobonus cadastroque o RTT superasse os 200 ms. Em outras palavras, a comunicação terrestrebonus cadastrotempo real não seria possível e a sociedade da informação entrariabonus cadastrocolapso.
Se a velocidadebonus cadastropropagação da luzbonus cadastrofibra óptica fossebonus cadastro2x107 m/sbonus cadastrovezbonus cadastro2x108 m/s, por exemplo, o RTT entre Buenos Aires, na Argentina, e Seul, na Coreia do Sul (quase 20 mil kmbonus cadastrodistância) aumentariabonus cadastro200 ms para 2 segundos. Isso significaria precisar ficar esperando cada vez que alguém falasse, enquanto aplicativos mais exigentes, como cirurgias remotas ou videogames interativos, não conseguiriam enfrentar esse aumentobonus cadastrotempo.
A velocidade das ondas eletromagnéticas é suficiente para que os seres humanos se comuniquembonus cadastrotempo real entre dois pontos quaisquer na Terra, mas se torna insuficiente à medida que nos afastamos do planeta. A sociedade da informação somente é possívelbonus cadastroplanetas cujo diâmetro não é maior que o da Terra e somente um animal como o ser humano, capazbonus cadastrocontrolar a propagaçãobonus cadastrosinais eletromagnéticos, pode beneficiar-se dessa tecnologia.
Esta coincidência paradoxal levanta questões como o ajuste fino do universo ou o princípio antrópico, alémbonus cadastroabrir caminho para outras reflexões. Uma delas é o motivo pelo qual o ser humano convergiu para o desenvolvimento da sociedade da informaçãobonus cadastroum planeta como a Terra.
O RTTbonus cadastro200 ms, considerado adequado para aplicaçõesbonus cadastrotempo real, é válido porque o nosso cérebro, combinado com outras partes do nosso corpo, como os olhos e os ouvidos, reage a diferentes estímulos com temposbonus cadastroresposta que se ajustam a esse valor.
Além disso, esse valorbonus cadastroRTT é frutobonus cadastromuitos anosbonus cadastroevolução e o diâmetro da Terra também foi resultado da expansão do universo. O terceiro parâmetro, a velocidade da luz, é combinado com o RTT e o diâmetro da Terra para criar a sociedade da informação, que basicamente consistebonus cadastromuitos seres humanos interagindo entre sibonus cadastrotempo real na superfície do nosso planeta.
Outra reflexão refere-se a qual o sentidobonus cadastrocolonizar planetas se não é possível comunicar-se com elesbonus cadastrotempo real. Será que, no futuro, poderemos superar a velocidade da luz?
*Ignacio del Villar Fernández é professor titularbonus cadastrotecnologia eletrônica da Universidade Públicabonus cadastroNavarra, na Espanha.
Este artigo foi publicado originalmente no sitebonus cadastronotícias acadêmicas The Conversation e republicado sob licença Creative Commons. Leia aqui a versão original (em espanhol).
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