Epidemiabanca de apostas esportivaszika aumenta apreensãobanca de apostas esportivaspílulas abortivas enviadas ao Brasil:banca de apostas esportivas
O vírus da zika vem sendo ligado a casosbanca de apostas esportivasmicrocefalia e outras malformações congênitasbanca de apostas esportivasbebês. O Brasil é o país mais atingido - segundo o Ministério da Saúde, 4.107 casos suspeitos estão sendo investigados. Já foram confirmados 583 casos e 950 notificações foram descartadas.
O aborto no Brasil só é permitido quando a gravidez é frutobanca de apostas esportivasestupro ou há riscobanca de apostas esportivasmorte para a mãe. Por determinação do STF, a interrupção da gravidez também é permitidabanca de apostas esportivascasosbanca de apostas esportivasfetos anencéfalos.
Mas medicamentos abortivos estão à venda na internet ou podem ser solicitados por meiobanca de apostas esportivasONGs como a Women on Web, que oferece atendimento pela internet a mulheres que vivembanca de apostas esportivaspaíses onde o aborto é proibido ou restrito. Os remédios são então enviados gratuitamente pelos Correios para a gestante.
A criadora da ONG, Rebecca Gomperts, diz que o númerobanca de apostas esportivase-mailsbanca de apostas esportivasmulheres brasileiras pedindo ajuda ou informações sobre aborto praticamente triplicou com a epidemiabanca de apostas esportivasmicrocefalia.
- <link type="page"><caption> Leia também: 'Aceito qualquer coisa': Para voltar ao mercado, desempregados se sujeitam a cargos e salários menores</caption><url href="http://vesser.net/noticias/2016/02/160225_desempregados_qualificados_if" platform="highweb"/></link>
Segundo ela, a organização recebia,banca de apostas esportivasmédia, cem e-mailsbanca de apostas esportivasbrasileiras por semana. Em fevereiro, foram 285banca de apostas esportivasapenas uma semana.
"Nos últimos dois anos, a alfândega brasileira começou a confiscar todos os pacotes. Por isso chegou uma horabanca de apostas esportivasque desistimos e começamos apenas a informar às brasileiras onde elas poderiam fazer um aborto com segurança, como na Guiana oubanca de apostas esportivasCuba", afirma.
No início do mês, a ONG lançou um comunicado dizendo que, diante da epidemiabanca de apostas esportivaszika, iria retomar o enviobanca de apostas esportivasabortivos para o Brasil. Ela alertava que,banca de apostas esportivasoutras ocasiões, as autoridades alfandegárias do país haviam retido os medicamentos, mas pedia que, diante da epidemiabanca de apostas esportivaszika, elas se solidarizassem com as mulheres.
"Mas tudo indica que os medicamentos continuam sendo barrados", diz Gomperts, que não soube precisar quantos remédios foram enviados ao Brasil por causa da zika.
Segundo a Anvisa, os pacotes apreendidos não foram enviados por empresas, mas por pessoas físicas. Várias dessas encomendas vieram da Índia e da Europa. Como a ONG envia remédios da Índia, é provável que suas remessas estejam entre as apreendidas.
- <link type="page"><caption> Leia também: 'Americano não manda, pede': a experiênciabanca de apostas esportivasbrasileiras que foram ser domésticas nos EUA</caption><url href="http://vesser.net/noticias/2016/02/160215_domesticas_eua_jf_rb" platform="highweb"/></link>
Apreensões
Mas por que os pacotes são retidos?
Segundo a ONG, que também atuabanca de apostas esportivasdiversos países, toda abanca de apostas esportivasação é legal.
A Women on Web diz que os medicamentos utilizados no procedimento, que eles chamambanca de apostas esportivasaborto medicinal, são autorizados no Brasil. Eles afirmam que o Misoprostol - assim como Mifepristone, também enviado pela ONG - são utilizadosbanca de apostas esportivashospitais.
Diz também que os brasileiros têm direitobanca de apostas esportivasimportar medicamentos para uso próprio e que o procedimento, feito com instruçõesbanca de apostas esportivasmédicos, é seguro. Por isso, não vê sentido na retenção das encomendas.
Segundo a Anvisa, porém, as drogas sãobanca de apostas esportivasuso controlado. O Misoprostol, por exemplo, é usadobanca de apostas esportivashospitais para induzir partos. Por isso, a pessoa que faz a encomenda precisaria ter uma autorização especial para a importação e apresentar uma receita médica indicando que ela precisa daquele medicamento.
O problema é que aborto é crime no Brasil. Ou seja, ao apresentar este pedido, a pessoa estaria se incriminando.
Segundo a Anvisa, a Receita Federal é a primeira responsável por analisar, com raios-X, os pacotes que chegam do exterior. Remédios são então enviados para a Anvisa, que autoriza ou não a entrada no país.
As pílulasbanca de apostas esportivasMisoprostol são encaminhadas à Polícia Federal - o órgão responsável para eventuais investigações criminais.
De acordo com Gomperts, devido à dificuldadebanca de apostas esportivasobter abortivos, a maioria das brasileiras que procura a ONG tem optado por fazer o abortobanca de apostas esportivasoutros países.
"[Apreender os medicamentos] é outro exemplobanca de apostas esportivascomo o problema está recaindo apenas sobre as mulheres e como os direitos delasbanca de apostas esportivasacesso a serviçosbanca de apostas esportivassaúde está sendo violado", afirma.
"Nós, a ONU e outras organizações achamos que as mulheres deveriam ter acesso ao aborto quando precisam, não apenas nos casosbanca de apostas esportivaszika. Mas no casobanca de apostas esportivaszika isso é ainda mais cruel", completa Gomperts.
A ONG classifica o Brasil como um dos países mais difíceisbanca de apostas esportivasse obter pílulas abortivas. A organização, que começou suas ações fazendo abortosbanca de apostas esportivasnavios e já usou até um drone para entregar medicamentos, viu aumentar também a procurabanca de apostas esportivasmulheresbanca de apostas esportivasoutros países da América Latina, como Colômbia e Venezuela.
No Brasil, o Misoprostol chega a ser vendido no mercado negro, mas muitas vezes é falsificado e,banca de apostas esportivasacordo com especialistas, pode provocar problemas graves para a mãe e para o feto.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, abortos ilegais provocam a mortebanca de apostas esportivasuma mulher a cada dois dias no Brasil.