Por que é tão difícil saber o impacto dos bombardeios na Síria? :bet365 com fora do ar
bet365 com fora do ar Desde o ano passado a Síria tem sido alvobet365 com fora do arbombardeios, levados a cabo tanto por uma coalizão comandada pelos EUA quanto pela aviação russa e por forças leais ao presidente sírio, Bashar al-Assad.
Aliado a uma situação caóticabet365 com fora do arterra,bet365 com fora do arque diferentes grupos lutam uns contra os outros, as campanhas aéreas tornam a missãobet365 com fora do arapurar informações sobre as vítimas do conflito algo praticamente impossível.
A ONU, por exemplo, trabalha com estimativas que ela mesmo admite carecerbet365 com fora do aralguma precisão -bet365 com fora do arum relatório divulgado no ano passado, por exemplo, seu Escritóriobet365 com fora do arDireitos Humanos (OHCHR) informou que faltavam informações para checar pelo menos 50 mil relatosbet365 com fora do armortes na Guerra Civil síria. A entidade estima que maisbet365 com fora do ar200 mil pessoas morreram.
Por que é tão difícil?
1. Ausênciabet365 com fora do arcobertura in loco mídia
A mortebet365 com fora do arjornalistas na linhabet365 com fora do arfrente ou nas famigeradas execuções protagonizadas pelo "Estado Islâmico" reduziu maciçamente a presença da imprensa na Síria.
A maior parte da cobertura da situação no país é feita com basebet365 com fora do arinformações prestadas por autoridades oficiais, como o Departamentobet365 com fora do arDefesa dos EUA, ou por relatosbet365 com fora do arsupostas testemunhasbet365 com fora do aratrocidades obtidos pela redebet365 com fora do arcontatosbet365 com fora do arorganizaçõesbet365 com fora do arativistas, como o Observatório Sírio para os Direitos Humanos.
<link type="page"><caption> Leia também: Raqqa, a 'capital' criada à força por 'Estado Islâmico' que é alvobet365 com fora do arbombardeios aéreos</caption><url href="http://vesser.net/noticias/2015/11/151118_raqqa_isis_fd" platform="highweb"/></link>
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2. A mãobet365 com fora do arferro do "Estado Islâmico"
As áreas dominadas pelo grupo extremista muçulmano que se autodenomina "Estado Islâmico" têm sido as mais atingidas pelos bombardeios. No entanto, elas são também asbet365 com fora do armais difícil acesso. A "capital", Raqqa, é o maior exemplo: a cidadebet365 com fora do ar400 mil habitantes tem monitoramento constante da vida dos cidadãos, das restrições ao uso da internet à revistasbet365 com fora do arplena na rua,bet365 com fora do arque militantes checam o conteúdo dos celulares dos cidadãos.
Uma simples suspeitabet365 com fora do ardivulgaçãobet365 com fora do arinformações pode ser punida com a morte. E a intensificação dos bombardeios, sobretudo depois dos atosbet365 com fora do arterrorbet365 com fora do arParis e da quedabet365 com fora do arum aviãobet365 com fora do arpassageiros russo, fez com que o "EI" impusesse ainda mais restrições à movimentaçãobet365 com fora do arpessoas - suspeita-se que civis estejam sendo usados como escudos humanos.
3. O interesse por trás da divulgaçãobet365 com fora do arinformações
As imagens das campanhas aéreas francesas contra alvos do "EI"bet365 com fora do arRaqqa correram o mundo, mostrando a intensificação dos bombardeiosbet365 com fora do arposições do grupo extremista.
No entanto, relatos da redebet365 com fora do arativistas Raqqa Está Sendo Chacinada Silenciosamente afirmam que apenas instalações abandonadas pelos militantes foram atingidas - ainda que tenha informado que 33 "combatentes" morreram nos ataques mais recentes. Há dúvidas também sobre o númerobet365 com fora do arcivis atingidos pelos bombardeios.
Em setembro, por exemplo, autoridadesbet365 com fora do ardefesa dos EUA diziam ter confirmado apenas dois óbitos, número contestado pelo Observatório Sírio, que falabet365 com fora do ar181.
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O número também é contestado pelo site Airwars, projetobet365 com fora do arum grupobet365 com fora do arjornalistas independentes, que no finalbet365 com fora do aragosto alegou ter evidênciasbet365 com fora do arque pelo menos 459 civis, incluindo maisbet365 com fora do ar100 crianças, teriam morrido.
"Você não pode ter uma campanha aérea dessa intensidade sem que civis sejam mortos. É preciso que eles (a coalizão comandada pelos EUA) sejam mais transparentes", disse um dos coordenadores do site, Chris Woods, ao jornal Guardian.