'Paris x Mariana': fla-flus semelhantes dominaram redes sociaiswelcome fortune slotoutros países:welcome fortune slot
welcome fortune slot Desde os ataques que deixaram 129 mortoswelcome fortune slotParis na última sexta-feira, um novo "fla-flu" tomou conta das redes sociais brasileiras: Paris x Mariana.
Diversos usuários reclamaram da exposição ostensiva dos atentados, dizendo que a mesma atenção não estava sendo dada ao rompimento da barragem da Samarco – empresa controlada pela brasileira Vale e pela anglo-australiana BHP.
O marwelcome fortune slotlama deixou 11 pessoas mortas e 12 desaparecidas e está sendo considerada a maior tragédia deste tipo do país.
A reação ao destaque que os ataques na França ganharam foi semelhantewelcome fortune slotoutras partes do mundo. Emwelcome fortune slotmaioria, usuários reclamaram que outros atentados não ganharam a mesma importância que oswelcome fortune slotParis – por causa deste protesto, uma reportagem sobre um ataque no Quênia foi a mais lidawelcome fortune slotdomingo no site da BBCwelcome fortune slotinglês.
<link type="page"><caption> Leia também: 'Não sabíamoswelcome fortune slotnada': irmãowelcome fortune slotacusado diz que pais estãowelcome fortune slotestadowelcome fortune slotchoque</caption><url href="http://vesser.net/noticias/2015/11/151117_irmao_mohamed_terror_franca_lgb" platform="highweb"/></link>
A hashtag "Pray for Paris" ("Reze por Paris") foi usada maiswelcome fortune slot10 milhõeswelcome fortune slotvezes no Twitter. Já "Pray for the World" ("Reze pelo Mundo") foi usada maiswelcome fortune slot400 mil vezes desde sexta para se referir a outras tragédias, com alguns tentando expandir o debate e lembrar tambémwelcome fortune slotepisódioswelcome fortune slotviolênciawelcome fortune slotlocais como México e Bagdá.
A hashtag "Pray for Lebanon" ("Reze pelo Líbano") foi usada maiswelcome fortune slot800 mil vezes no Twitter. A grande maioria desses tuítes não foram escritos após as bombas que deixaram 41 mortoswelcome fortune slotBeirute na quinta-feira, mas depois dos ataqueswelcome fortune slotParis.
O "reze por" também foi usado para fatos sem relação com o extremismo. Maiswelcome fortune slot1,6 milhão tuitaram "Reze pelo Japão" por causa do tsunami que atingiu o país – ao contrário dowelcome fortune slot2011, ninguém morreu ou ficou ferido desta vez.
E, no Brasil, "Pray for Mariana" também foi uma das mais compartilhadas no Twitter.
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'Expressãowelcome fortune slotdor'
A discussão também ocorreu no Facebook. Na página da BBC Brasil, as duas reportagens mais curtidas do fimwelcome fortune slotsemana eram sobre Mariana – uma convocação para fazer uma "Arcawelcome fortune slotNoé" e salvar os peixes teve 25 mil curtidas, e uma sobre um protestowelcome fortune slotíndios prejudicados teve maiswelcome fortune slot17 mil curtidas.
Em quase todos os posts sobre os ataqueswelcome fortune slotParis, usuários comentaram sobre a tragédiawelcome fortune slotMariana.
Para Fabio Goveia, professorwelcome fortune slotcomunicação da UFES, o movimento nas redes foi uma formawelcome fortune slotas pessoas se manifestarem por algo que as afeta mais diretamente.
"Não é uma ação contra quem estáwelcome fortune slotParis, mas a expressão da dor do que está mais próximowelcome fortune slotmim", diz.
Já a especialistawelcome fortune slotmídias digitais da USP Beth Saad diz que há uma faltawelcome fortune slotcompreensão da diferença entre os dois eventos.
"As duas histórias precisam ser contadas, mas não são comparáveis", diz ela.
Os dois especialistas lembram que a impressãowelcome fortune slotpolarização também vem da forma como o Facebook funciona, já que o site exibe o conteúdo ao qual a pessoa está mais relacionada. Isso não significa, porém, que a maioria das pessoas esteja falando daquele assunto.
<link type="page"><caption> Leia também: 'Gay da favela não usufruiwelcome fortune slotavanços. Ainda estamos lutando pela vida', diz ativista transexual</caption><url href="http://vesser.net/noticias/2015/11/151101_transexual_jp" platform="highweb"/></link>
Além disso, para Beth, há o fator reaçãowelcome fortune slotcadeia. "Se alguém reclama as outras pessoas vão reclamar, mesmo se não acham aquilo ou se acham um pouco menos. Toda reaçãowelcome fortune slotrede sempre tem uma ‘maria vai com a outras’, não importa se é no Facebook, numa passeata ou numa salawelcome fortune slotaula", afirma, acrescentando que brasileiros gostamwelcome fortune slotuma polarização.
A polêmica também chegou às fotoswelcome fortune slotperfil do Facebook. Após muitas pessoas aplicarem um filtro com a bandeira da França, foram criados aplicativos que permitem que usuários coloquem a bandeirawelcome fortune slotMinas Gerais emwelcome fortune slotfotowelcome fortune slotperfil.
Este movimento também aconteceu pelo mundo. Um comentarista nigeriano denunciou inúmeros massacres cometidos no país pelo grupo extremista Boko Haram e usou um filtro com a bandeira da Nigéria emwelcome fortune slotfotowelcome fortune slotperfil.
Outros estão usando bandeira do Líbano ouwelcome fortune slotoutros países.
O Facebook foi acusadowelcome fortune slotagir com dois pesos e duas medidas quando disponibilizou o filtro com a bandeira francesa. A rede também ofereceu o recursowelcome fortune slotcolorir a foto com as cores do arco-íris quando a Suprema Corte dos EUA permitiu o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Os usuários também podiam usar as cores da bandeira da Índia quando o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, visitou o Vale do Silício.
A BBC procurou o Facebook, mas eles não quiseram comentar as críticaswelcome fortune slotusuários sobre a impossibilidadewelcome fortune slotusar a bandeirawelcome fortune slotoutros paíseswelcome fortune sloteventos semelhantes.
Mídia
No sitewelcome fortune slotinglês da BBC, uma reportagemwelcome fortune slotsete meses atrás sobre o ataque à universidade quenianawelcome fortune slotGarissa pelo grupo militante al-Shabhab foi lida maiswelcome fortune slot7 milhõeswelcome fortune slotvezes.
"Ataque à universidade no Quênia mata 147" foi publicadawelcome fortune slotabril, mas foi a mais lida do site neste domingo.
Cercawelcome fortune slottrês quartos dos cliques na matéria vieram das redes sociais, e não da homepage da BBC. Quando reportagens antigas ficam entre as mais lidas, elas aparecem com a data, para ficar claro que não são atuais.
Nas redes sociais, muita gente que clicou no link compartilhado por amigos não percebeu que a reportagem erawelcome fortune slotabril e se confundiu, achando que o Quênia estava sob ataque naquele momento.
Mas outros compartilharam sabendo que era uma reportagem antiga, com o objetivowelcome fortune slotcriticar a mídia ocidental por supostamente não ter feito uma cobertura dos ataques ao Quênia com a mesma importância da feitawelcome fortune slotParis.
Outros comentavam sobre a ironiawelcome fortune slotusar uma matéria da própria BBC para provar isso.
E quem se interessou pelo Quênia após os ataqueswelcome fortune slotParis? A atenção não veio prioritariamente do país africano. Cercawelcome fortune slotmetade dos cliques na matéria veio da América do Norte e um quarto, do Reino Unido.
No total, a matéria teve maiswelcome fortune slot100 milhõeswelcome fortune slotvisualizaçõeswelcome fortune slotdois dias – ou quatro vezes mais do que quando o ataque aconteceu.
Alguns textoswelcome fortune slotresposta a essa crítica também se tornaram virais. Emwelcome fortune slotmaioria, eles argumentam que ataques que ocorrem fora da Europa são noticiados sim – as próprias reportagens compartilhadas vieram da chamada grande mídia – e que as pessoas simplesmente não leem (por isso a cobertura não é tão intensa).
"Sim, assuntos internacionais não são tão cobertos como fatos que acontecem pertowelcome fortune slotcasa. (...) Mas isso não é porque uma pessoa inocente mortawelcome fortune slotBeirute ou no Irã é menos importante que um europeu branco morto. É porque menos gente lê sobre isso", escreveuwelcome fortune slotum post que se popularizou a jornalista Emma Kelly, do britânico Daily Star.