Polarizaçãofavoritos copa 2024 apostascorrida presidencial argentina 'lembra eleição brasileira':favoritos copa 2024 apostas

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Legenda da foto, Governista Scioli e oposicionista Macri se enfrentarãofavoritos copa 2024 apostasinédito segundo turno presidencial na Argentina

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Governistas dizem que uma vitória dos opositores "levaria a Argentina para a era das privatizações dos anos 1990" ou para a "ingovernabilidade", como na histórica crise vivida pelo paísfavoritos copa 2024 apostas2001, quando o então presidente Fernandofavoritos copa 2024 apostasla Rúa renunciou ao cargofavoritos copa 2024 apostasmeio a protestos.

Em discurso na sexta, a presidente Cristina Kirchner reforçou essa estratégia. Ela declarou esperar que os argentinos não vivamfavoritos copa 2024 apostasnovo um episódio "como o daquele presidente que deixou a Presidênciafavoritos copa 2024 apostashelicóptero antes do fim do mandato", afirmação interpretada pela imprensa local como uma comparação entre De la Rúa e Macri.

O candidato oposicionista se defende, dizendo que "eles" é que governavam nos anos 1990 e que só entrou para "política depois da crisefavoritos copa 2024 apostas2001", afirmaram assessores.

Já Scioli afirma que Macri é o candidato do mercado financeiro e sugere que ele poderia descontinuar políticas públicas aplicadas nos 12 anosfavoritos copa 2024 apostaskirchnerismo (2003-2015), como a estatização da empresa aérea Aerolíneas Argentinas e da petrolífera YPF, além dos planos sociais.

Discursos antigosfavoritos copa 2024 apostasMacri, nos quais defendia a privatização da YPF, por exemplo, são lembrados por apoiadoresfavoritos copa 2024 apostasScioli. Num ato político na quinta-feira, Macri disse que manterá os planosfavoritos copa 2024 apostasinclusão, caso seja eleito.

<link type="page"><caption> Leia também: Estatuto do Desarmamentofavoritos copa 2024 apostasdebate: O controlefavoritos copa 2024 apostasarmas pode salvar vidas?</caption><url href="http://vesser.net/noticias/2015/11/151104_geral_controle_armas_gch_hb" platform="highweb"/></link>

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Legenda da foto, Assessorfavoritos copa 2024 apostasScioli comparou momento à "finalfavoritos copa 2024 apostasuma Copa do Mundo"

Segundo o consultor político e professorfavoritos copa 2024 apostasciências políticas da Universidade Torcuato di Tella Sergio Berensztein, o aumento da tensão política faz partefavoritos copa 2024 apostasuma disputafavoritos copa 2024 apostassegundo turno presidencial, jamais realizado na Argentina.

"Estamos vivendo aqui o mesmo clima que o Brasil viveu no segundo turno (entre a presidente Dilma Rousseff e o oposicionista Aécio Neves,favoritos copa 2024 apostas2014). Mas esse ambiente era esperado", disse Berensztein à BBC Brasil.

'Rivais, porém amigos'

Scioli e Macri são amigosfavoritos copa 2024 apostaslonga data, gostamfavoritos copa 2024 apostasesporte, surgiram do setor privado e entraram para a política na idade adulta, disse Berensztein.

Segundo ele, é difícil dizer que um sejafavoritos copa 2024 apostasesquerda ou centro, no casofavoritos copa 2024 apostasScioli, e outrofavoritos copa 2024 apostascentro ou direita, para Macri.

<link type="page"><caption> Leia também: Suíça diz que sistema financeiro do país foi seriamente afetado por escândalo da Petrobras</caption><url href="http://vesser.net/noticias/2015/11/151105_escandalo_petrobras_impacto_suica_lgb" platform="highweb"/></link>

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Legenda da foto, Ambos os candidatos têm sido criticados nas redes sociais; Macri teve seu rosto pintadofavoritos copa 2024 apostasvermelho e com chifres

"O conceito tradicionalfavoritos copa 2024 apostasideologia não combina com eles", disse ele, que avaliou Macri como "pragmático" e que "obedecerá as leis", e que Scioli "seguirá o caminho do kirchnerismo" por representá-lo.

A tensão é perceptível. Na semana passada, durante quatro discursos seguidosfavoritos copa 2024 apostasCristina na Casa Rosada, a sede da Presidência, seus apoiadores gritavam "Pátria ou Macri",favoritos copa 2024 apostasreferência ao slogan "Pátria ou morte".

Nos últimos dias,favoritos copa 2024 apostasalguns pontosfavoritos copa 2024 apostasBuenos Aires, comofavoritos copa 2024 apostasdependências públicas, surgiram pequenos cartazes com a mesma frase. Numa estaçãofavoritos copa 2024 apostasmetrô, a fotofavoritos copa 2024 apostascampanha do candidato foi pintada com o bigode similar aofavoritos copa 2024 apostasHitler.

Um assessor da campanhafavoritos copa 2024 apostasScioli e que trabalha com o candidato há maisfavoritos copa 2024 apostasdez anos disse à BBC Brasil que a campanha trabalha "como se fosse a finalfavoritos copa 2024 apostasuma Copa do Mundo", mas que o candidato quer retomar a campanha para "encontro e não confronto".

"Não é uma campanha fácil. Sabemos que a disputa é minuto a minuto, mas daqui até o dia 22 há uma eternidade, e os que não votaram no governo ainda podem mudarfavoritos copa 2024 apostasvoto", disse o assessor,favoritos copa 2024 apostascondiçãofavoritos copa 2024 apostasanonimato.

Do ladofavoritos copa 2024 apostasMacri, a deputada Patrícia Bullrich disse que a "tensão política" é inéditafavoritos copa 2024 apostastempos democráticos na Argentina, mas que seria "típica" da era kirchnerista.

"A estratégia deles é a do confronto, entre os bons e maus, entre o que chamamfavoritos copa 2024 apostasdefensores do povo e contra o povo”, disse Bullrich, por telefone.

Na opinião do analista político Rosendo Fraga, do Centrofavoritos copa 2024 apostasEstudos Nova Mayoría, o inesperado resultado do primeiro turno e a disputa acirrada "favorecem Macri, mas não se pode subestimar a capacidade do governo"favoritos copa 2024 apostasvencer.

'Equilibrista'

Assessores e analistas dizem que Scioli deve tomar uma posiçãofavoritos copa 2024 apostas"equilibrista" nesta reta final para manter os votos do kirchnerismo e tentar conquistar aqueles que votaram contra o governo.

"As urnas disseram que pelo menos 60% dos argentinos votaram contra o governo. Eu estou entre eles", disse o ex-senador Rodolfo Terragno, num programafavoritos copa 2024 apostastelevisão.

A disputa também está forte nas redes sociais. Uma universitária disse no Facebook que teme que Macri vença porque a educação pública "sairia perdendo" e "conquistas sociais do kirchnerismo desapareceriam". Outra eleitora escreveu: "Scioli é perigoso, mentiroso e traidor".

Eleitores afirmaram, no Twitter, que Scioli "agora reconhece a inflação que negava".

Na Argentina, os dados oficiais da inflação são questionados por opositores e especialistas. "Que bom que agora reconhecem que existe inflação", disse o economista Rogelio Frigerio, da equipefavoritos copa 2024 apostasMacri.