Por que elefantes quase nunca têm câncer:cnpj betesporte

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Legenda da foto, Estudo mostrou que apenas 5% dos elefantes morremcnpj betesportecâncer

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Há uma linhacnpj betesportepensamento que diz que toda célula pode se transformarcnpj betesportecancerígena - ou seja, quanto mais células você tem, mais chancescnpj betesportevocê ter câncer.

Então, como um elefante tem cem vezes mais células que uma pessoa, o mamífero deveria ter cem vezes mais chancescnpj betesporteter câncer.

Mas a análise, divulgada na publicação científica Journal of the American Medical Association, mostrou que apenas 5% dos elefantes morremcnpj betesportecâncer, comparados com 25% dos humanos.

DNA

Os cientistas se voltaram então para o DNA do elefante para buscar uma explicação.

O câncer é causado por mutações no DNAcnpj betesporteuma célula, que produz instruções erradas, levando a um crescimento súbito, já que a célula se multiplica sem controle.

Mas animais têm uma espéciecnpj betesportealarme que detecta o dano e leva ou ao conserto da célula ou à morte dela.

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Um desses mecanismos é chamado TP53. Mas enquanto os humanos têm um gene TP53, elefantes têm 20.

Por isso, elefantes são muito mais propensos a matar células prestes a se transformaremcnpj betesporteprejudiciais.

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Legenda da foto, Animais têm mecanismocnpj betesportedefesa reforçado

"Pela lógica, os elefantes deveriam desenvolver muitos casoscnpj betesportecâncer e alguns deveriam até estar extintos a essa altura devido ao alto riscocnpj betesportecâncer", disse o oncologista pediátrico Joshua Schiffman, um dos pesquisadores.

"A natureza já descobriu como evitar o câncer e cabe a nós aprender como diferentes animais lidam com o problema para podermos adaptar nossas estratégias para prevenir câncercnpj betesportepessoas."

Outros animais desenvolveram formas diferentescnpj betesportelidar com a doença, como o rato toupeira pelado, que também é incrivelmente resistente ao câncer.

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Comportamento

Mas Mel Greaves, do Institutocnpj betesportePesquisa do Câncercnpj betesporteLondres, diz que deveríamos nos concentrar no motivocnpj betesporteos humanos terem índices tão altoscnpj betesportecâncer.

"Em termoscnpj betesportemecanismoscnpj betesporteadaptação ao câncer, temos os mesmo que os chimpanzés, mas temos muitos mais câncer que eles. Acho que a resposta é que os humanos são completamente únicos como espécie, tendo uma evolução social muito rápidacnpj betesporteum curto períodocnpj betesportetempo", disse.

Ele destacou o aumento dos comportamentos prejudiciais à saúde e que provocam câncer, como obesidade e o hábitocnpj betesportese expor ao sol.

"Você nunca verá um elefante fumando", acrescentou.

A menopausa também é uma explicação potencial para justificar por que humanos não desenvolveram formas melhorescnpj betesporteprevenir câncer.

Em termos evolucionários, o "sucesso"cnpj betesporteuma espécie é medido pelo númerocnpj betesportedescendentes que você tem, e não pelos anos que você vive.

Os elefantes têm maior sucesso reprodutivo no finalcnpj betesportesua vida, enquanto humanos podem viver por décadas após a menopausa.

Isso significa que há pouca pressão,cnpj betesportetermoscnpj betesporteevolução, para que os humanos desenvolvam formascnpj betesporteprevenir câncer na velhice.

"Os humanos desenvolveram uma expectativacnpj betesportevida muito além da velhice reprodutiva - não há outra espécie assim", disse Greaves.