Em meio à crise, Dilma vai aos EUA discutir clima e reforma da ONU:
Na noite desta sexta-feira, Dilma Rousseff participaráuma recepção oferecida pelo primeiro-ministro da Suécia, Stefan Löfven, quando será criado um grupoapoio à implementação da agendadesenvolvimento pós-2015.
Mais cedo, Dilma assistirá à abertura da conferência da ONU que definirá a agenda pós-2015 (também chamadaAgenda 2030), que terá a sustentabilidade como eixo central. Esta discussão definirá políticas e ações para a ONU e países membros para os próximos 15 anos, substituindo as metas do desenvolvimento do milênio,vigor entre 2000 e 2015.
Proposta climática
No domingo, Dilma divulgará a propostareduçãoemissões que o Brasil levará para a próxima conferência da ONU sobre o clima, que ocorrerádezembro,Paris.
Aguardada com grande expectativa por outros governos e ambientalistas, a proposta brasileira conterá todas as ações contra as mudanças climáticas que o país adotará ao longo da próxima década.<link type="page"><caption> </caption><url href="http://vesser.net/noticias/2015/09/150924_colombia_acordo_paz_fd.shtml" platform="highweb"/></link>
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Segundo assessores, a presidente anunciará as medidasseu discurso na sessão da Conferência da ONU para a AgendaDesenvolvimento Pós-2015.
Ainda no domingo, Dilma participaráum almoço na ONU sobre as mudanças climáticas, do qual também participarão outros 90 chefesEstado.
Acompanham a presidente na viagem os ministros Mauro Vieira (Relações Exteriores), Tereza Campello (Desenvolvimento Social e Combate à Fome), Izabella Teixeira (Meio Ambiente), Luís Inácio Adams (Advocacia-Geral da União) e Eleonora Menicucci (Política para as Mulheres).
Nos intervalos entre os eventos oficiais, ela deve se encontrar com outros líderes presentesNova York. Segundo assessores, as reuniões ainda não foram definidas.
Reforma do ConselhoSegurança
No sábado pela manhã, Dilma encontrará os demais líderes do G4 – Alemanha, Índia e Japão –, grupopaíses que, como o Brasil, buscam um lugar fixo no ConselhoSegurança da ONU. Hoje, os membros permanentes são Estados Unidos, Rússia, China, França e Grã-Bretanha.
Segundo assessores, será a primeira reunião entre chefesEstado do G4 desde 2004, quando o grupo foi criado.<link type="page"><caption> </caption><url href="http://vesser.net/noticias/2015/09/150924_colombia_acordo_paz_fd.shtml" platform="highweb"/></link>
Um diplomata da missão brasileira na ONU diz que o debate sobre a reforma do ConselhoSegurança ganhou força nos últimos meses, impulsionado pela celebração do 70º aniversário das Nações Unidas.
Na última sessão da Assembleia Geral, no ano passado, começou-se a redigir o rascunhouma propostareforma, e o G4 espera avançar com as negociações no próximo encontro.
A última reforma do conselho ocorreu há 50 anos, quando o númeroassentosmembros não permanentes passou11 para 15.
A atuação do ConselhoSegurança também será debatidaencontro organizado por França e MéxicoNova York, no dia 30. A reunião discutirá a limitação do poderveto dos membros permanentes.
Hoje, cada membro permanente pode vetar qualquer tiporesolução. México e França propõem que esse poder não seja válidocasoscrimes contra a humanidade ou genocídio.
<link type="page"><caption> Leia também: Mesmo antesse concretizar, acordopaz colombiano é histórico</caption><url href="http://vesser.net/noticias/2015/09/150924_colombia_acordo_paz_fd.shtml" platform="highweb"/></link>
Dilma também discursaráum encontro na ONU com líderes globais sobre igualdadegênero e empoderamento das mulheres, no domingo.
Na segunda pela manhã, ela se reúne com o secretário-geral da organização, Ban Ki-moon, e será a primeira a falar no debate geral da Assembleia Geral da ONU.
O Brasil é responsável pelo discurso inaugural da Assembleia Geral desdeprimeira Sessão Especial,1947. À época, coube ao diplomata brasileiro Oswaldo Aranha o primeiro discurso da sessão, tradição que se manteve desde então.
A presidente deve embarcarvolta ao Brasil no início da tardesegunda.
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