Quem são os sírios que conseguiram refazer suas vidas no exterior:betnacional futebol ao vivo

Há três anosbetnacional futebol ao vivoDubai, Dina Saad espera abrir seu próprio negóciobetnacional futebol ao vivodesignbetnacional futebol ao vivojoias

Crédito, Dina Saadi

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<bold><link type="page"><caption> Leia mais: Em meio à guerra, irmãos realizam sonhobetnacional futebol ao vivopai com último vinhedo da Síria</caption><url href="http://vesser.net/noticias/2015/07/150715_vinhedo_siria_irmaos_mdb.shtml" platform="highweb"/></link></bold>

<bold><link type="page"><caption> Leia mais: Em corrida contra 'EI', 'Indiana Jones high-tech' registra sítios históricos</caption><url href="http://vesser.net/noticias/2015/07/150706_siria_indianajones_hb.shtml" platform="highweb"/></link></bold>

Designerbetnacional futebol ao vivoDubai

A artista e designer Dina Saadi tinha acabadobetnacional futebol ao vivoabrir um estúdio na capital síria quando os manifestantes antigoverno começaram a tomar as ruas,betnacional futebol ao vivo2011. Da janelabetnacional futebol ao vivoseu escritório, no centrobetnacional futebol ao vivoDamasco, ela assistiu à dura repressão aos ativistas.

O timing para começar um negócio não poderia ter sido pior. “Eu tinha alguns bons clientes, mas aí a revolução começou”, conta. Quando recebeu a ofertabetnacional futebol ao vivouma vagabetnacional futebol ao vivodiretorabetnacional futebol ao vivoartebetnacional futebol ao vivoDubai, Saadi aproveitou a chance e foi embora.

Ela estábetnacional futebol ao vivoDubai há três anos. “Primeiro você sai do lugar que conhecia, depois é obrigado a descobrir tudo do zero. Era duro viver o dia a diabetnacional futebol ao vivoquem ficou na Síria e ainda me concentrar no trabalho”, lembra.

Em seu segundo ano, Saadi encontrou um novo emprego com um salário melhor e conseguiu trazerbetnacional futebol ao vivofamília, que agora já está estabelecida.

Atualmente, ela se dedica à pintura e espera abrir estúdiobetnacional futebol ao vivodesignbetnacional futebol ao vivojoias. “Posso finalmente fazer o que gosto e não o que preciso fazer para sobreviver”, afirma. “Tenho economias e finalmente sinto que sou o que sempre quis ser.”

<bold><link type="page"><caption> Leia mais: 'Malala síria' luta contra casamentosbetnacional futebol ao vivocrianças com homens mais velhos</caption><url href="http://vesser.net/noticias/2015/06/150624_siria_ativista_hb.shtml" platform="highweb"/></link></bold>

Técnicobetnacional futebol ao vivoinformáticabetnacional futebol ao vivoAmã (Jordânia)

Ghashim abriu empresabetnacional futebol ao vivoAmã e hoje emprega maisbetnacional futebol ao vivo25 pessoas

Crédito, Mohanad Ghashim

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Quando o técnicobetnacional futebol ao vivoinformática Mohanad Ghashim viajou para a Jordânia para um treinamentobetnacional futebol ao vivodois meses,betnacional futebol ao vivodezembrobetnacional futebol ao vivo2012, ele esperava voltar e retomar o trabalhobetnacional futebol ao vivoAleppo.

No entanto, as notícias sobre a violência cada vez mais intensa na Síria o fizeram perceber quebetnacional futebol ao vivocidade já não era mais um lugar seguro. Decidiu, então, se mudar para Amã e começar do zero.

Ghashim acredita que a melhor maneirabetnacional futebol ao vivolidar com a mudança foi projetar o futuro. “Decidi que estava começando uma nova vida e aceitei a realidade. Isso me ajudou a me adaptar mais facilmente”, diz.

Ele encontrou um sócio e abriu a empresabetnacional futebol ao vivoe-commerce ShopGo, que já conta com maisbetnacional futebol ao vivo25 funcionários. É ele também quem administra operaçõesbetnacional futebol ao vivoDubai ebetnacional futebol ao vivoLondres.

Agora quebetnacional futebol ao vivocarreira estábetnacional futebol ao vivovolta aos trilhos, ele tenta ao máximo ajudar outros sírios na Jordânia, contratando-os ou colocando-osbetnacional futebol ao vivocontato com outras empresasbetnacional futebol ao vivoseu setor.

Desenvolvedorbetnacional futebol ao vivocelularesbetnacional futebol ao vivoIstambul (Turquia)

Ghaibeh manteve empresabetnacional futebol ao vivoDamasco até conflito derrubar energia e internet

Crédito, Zaher Ghaibeh

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Zaher Ghaibeh, que saiu da Síria há três anos, já tinha tentado começar uma vida nova no Egito antesbetnacional futebol ao vivochegar à Turquia.

Donobetnacional futebol ao vivouma empresabetnacional futebol ao vivodesenvolvimentobetnacional futebol ao vivositesbetnacional futebol ao vivoDamasco, Ghaibeh manteve o negócio funcionando mesmo depois do início da guerra civil. Masbetnacional futebol ao vivoabrilbetnacional futebol ao vivo2012, “tudo começou a ruir”. A internet ficou bem mais lenta, as quedasbetnacional futebol ao vivoenergia eram frequentes e, por causa das sanções econômicas aplicadas ao governo sírio, ele não podia mais receber remessasbetnacional futebol ao vivodinheirobetnacional futebol ao vivoclientes estrangeiros.

Desde que deixou a Síria, Ghaibeh trabalha para uma empresa britânicabetnacional futebol ao vivodesenvolvimentobetnacional futebol ao vivocelulares.

“Eles confiarambetnacional futebol ao vivomim, mesmo eu não estandobetnacional futebol ao vivouma situação estável. Me deram uma chance e eu provei que era possível cumprir com as expectativas”, afirma. “A maioria dos sírios precisa dessa chance. Quando eles a têm, provam do que são capazes.”

<bold><link type="page"><caption> Leia mais: Estado Islâmico fatura vendendo relíquias a colecionadores ocidentais, dizem especialistas</caption><url href="http://vesser.net/noticias/2015/04/150405_vert_cul_arte_estado_islamico_ml.shtml" platform="highweb"/></link></bold>

Analista financeirabetnacional futebol ao vivoIstambul

De origem palestina, Abu Zahra já conhecia a realidade dos refugiados na Síria

Crédito, John Wreford

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Quando os confrontos internos da síria se intensificaram,betnacional futebol ao vivo2012, a executiva do mercado financeiro Hadil Abu Zahra notou sinais preocupantes. Cada vez mais pessoas sacavam seu dinheiro e trocava-o por dólares no mercado negro. Outras simplesmente pararambetnacional futebol ao vivopagar suas dívidas. “Os cidadãos e as empresas não tinham esperançasbetnacional futebol ao vivoque a confusão acabasse”, diz.

Ela, então, decidiu sair da Síria para tentar fazer um mestrado no exterior, indo primeiro para o Líbano e depois para a Turquia. Sua família, refugiados palestinosbetnacional futebol ao vivo1948 que passaram a maior partebetnacional futebol ao vivosuas vidas no campobetnacional futebol ao vivoYarmouk, nos arredoresbetnacional futebol ao vivoDamasco, permaneceu.

Jábetnacional futebol ao vivoIstambul, percebeu que teria dificuldades para conseguir um visto para outro país. Desistiu do curso e se dedicou a aprender turco. Dez meses depois, já dominava o idioma. As portas, então, começaram a se abrir.

Hoje, Abu Zahra trabalha como analistabetnacional futebol ao vivoinvestimentos no Banco Mundial. “Estou economizando para fazer minha pós-graduação, e estou muito feliz”, conta, apesarbetnacional futebol ao vivoadmitir que ainda não se sentebetnacional futebol ao vivocasa na Turquia.

“É claro que tenho saudades da Síria, mas se eu voltar, vou fazer o quê? Os lugares que eu frequentava foram destruídos e meus amigos foram embora”, afirma.

Pesquisadorbetnacional futebol ao vivoBeirute (Líbano)

Cirurgião há 20 anos, Fouad Mohamad foi para o Líbano para dar aulas

Crédito, Brooke Anderson

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Fouad Mohamad Foud trabalhava como cirurgião geral há 20 anosbetnacional futebol ao vivoAleppo quandobetnacional futebol ao vivocidade se tornou violenta demais para ele ebetnacional futebol ao vivofamília.

Em 2013, ele conseguiu um emprego como professorbetnacional futebol ao vivopesquisabetnacional futebol ao vivosaúde pública na Universidade Americanabetnacional futebol ao vivoBeirute, no Líbano. Sua mulher, engenheira, e os dois filhos adolescentes, se uniram a ele dois meses depois, relutantesbetnacional futebol ao vivodeixar para trás a bela casa histórica que a família tinha acabadobetnacional futebol ao vivocomprar e reformar.

“Tive sortebetnacional futebol ao vivoconseguir um trabalho, porque muitos sírios não têm tido sucesso nisso por causa das leisbetnacional futebol ao vivocada país”, afirma. Ele espera que as nações do Oriente Médio possam reconhecer como os sírios podem contribuir positivamente, e relaxem as restrições sobre os vistosbetnacional futebol ao vivotrabalho.

“As pessoas só se concentram no fardo dos refugiados, mas ninguém fala da classe média. O que eles podem fazer com suas capacidades? E os bens e serviços que eles consomem?”, lembra. “Sem uma chancebetnacional futebol ao vivocontribuir, muita gente vai perder as esperanças. Muitos podem acabar marginalizados. É uma questãobetnacional futebol ao vivoautoestima.”

Ele se inquieta quando pensa que seu contrato acaba dentrobetnacional futebol ao vivocinco anos, apesarbetnacional futebol ao vivoter saudades da Síria. “Agradeço por ter tido essa oportunidade, ainda mais conhecendo outros sírios qualificados que não tiveram a mesma sorte. Mas o futuro está incerto por enquanto”, conclui.

<bold><documentLink href="" document-type=""> Clique aqui para ver outras matérias especiaisbetnacional futebol ao vivoeconomia e negócios</documentLink></bold>

<italic>Leia a <link type="page"><caption> versão original desta reportagembetnacional futebol ao vivoinglês</caption><url href="http://www.bbc.com/capital/story/20150720-rebuilding-lives-and-livelihoods" platform="highweb"/></link> no site da<link type="page"><caption> BBC Capital</caption><url href="http://www.bbc.com/capital" platform="highweb"/></link>.</italic>