Golfinhos são flagrados tentando afogar filhote recém-nascido:aposta ganha bônus cadastro

Mãe tenta repetidamente erguer filhote para fora da água para protegê-lo

Crédito, R Perrtree

Legenda da foto, Mãe tenta repetidamente erguer filhote para fora da água para protegê-lo

Nele, a bióloga Robin Perrtree, da Savannah State University, nos Estados Unidos, conta como dois machos tentaram afogar o bebê golfinho dois minutos depoisaposta ganha bônus cadastronascido, perto da ilhaaposta ganha bônus cadastroTybee, no Estado americano da Geórgia.

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Mãe e filhote acossados

Perseguição à fêmea e filhote durou quase duas horas

Crédito, R Perrtree

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Os golfinhos-nariz-de-garrafa são a espécie mais dispersa desse animal, o que torna impressionante o fatoaposta ganha bônus cadastrocientistas nunca terem observado um parto fora do cativeiro.

Quando Perrtree e seus colegas se aproximaramaposta ganha bônus cadastroum grupoaposta ganha bônus cadastrogolfinhos, notaram uma fêmea aparentemente se debatendo na água e logo viram seu filhote. Ele estava cercadoaposta ganha bônus cadastrosangue, provavelmente liberado pela placenta da mãe.

"As águas estavam muito enlameadas, então tínhamos pouca visibilidade", lembra a bióloga. Por isso, o grupo ficou surpreso ao testemunhar o parto.

"Passamos a filmar a cena, masaposta ganha bônus cadastrorepente, dois outros animais se juntaram ao grupo e começaram a tentar afundar o filhote", descreve Perrtree.

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Ataque premeditado?

Fêmeasaposta ganha bônus cadastrocetáceos passam anos sem acasalar por causa dos cuidados com a cria

Crédito, R Perrtree

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Cada vez que a dupla tentava afogar o bebê, a mãe o empurrava para fora da água, pousado sobreaposta ganha bônus cadastrocabeça para poder respirar.

Mas os dois machos continuaram a empurrar o recém-nascido para o fundo do mar por mais 30 minutos. Perrtree se disse chocada ao ver como eles "pulavamaposta ganha bônus cadastrocima do bebê".

A duplaaposta ganha bônus cadastrogolfinhos ainda perseguiu a mãe e o filhote por duas horas e meia. Eles pararamaposta ganha bônus cadastroatacá-los fisicamente, mas continuaram com um comportamento agressivo debaixo d’água, como mostrou uma gravação acústica feita pelos pesquisadores.

Apesaraposta ganha bônus cadastroadmitir não ter certeza, a bióloga acredita que o ataque pode ter sido premeditado. Os machos foram observados nadandoaposta ganha bônus cadastrotorno da mãe uma hora e meia antes do nascimento, talvez rastreando-a para preparar o infanticídio.

"Talvez tenha sido coincidência, mas a atitude dos machos levanta a questãoaposta ganha bônus cadastrose eles estariam ou não monitorando a fêmea antes do parto", explica Perrtree.

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Fenômeno comum?

O infanticídio é raramente observadoaposta ganha bônus cadastrocetáceos, o grupo que inclui golfinhos, baleias e botos.

O fenômeno já foi testemunhado duas vezes entre golfinhos-nariz-de-garrafa, mas esta foi a primeira vez que se viu uma tentativaaposta ganha bônus cadastroafogar o filhote. Nos casos anteriores, o bebê era arremessado ao ar para provocar ferimentos e exaustão.

A nova descoberta mostra que os ataques podem acontecer debaixo d'água, o que os torna mais difíceisaposta ganha bônus cadastroserem notados. Por isso, o infanticídio entre golfinhos pode ser mais comum do que se imagina.

"Este é um dos muitos fatores que podem causar a morteaposta ganha bônus cadastroum filhote jovem", afirma Perrtree. "Acho que ninguém esperaria uma tentativaaposta ganha bônus cadastromatar um bebê minutos após o nascimento. Em outros cetáceos, isso ocorreuaposta ganha bônus cadastrodias a semanas depois."

Cientistas acreditam que machos cometem infanticídio para liberarem as fêmeas para o acasalamento. Se uma fêmeaaposta ganha bônus cadastrogolfinho tem que cuidaraposta ganha bônus cadastroum filhote, ela chega a passar anos indisponível. Mas se ela perde o bebê logo após o parto, pode estar pronta para acasalar novamente meses depois.

A equipe americana não sabe o que aconteceu com a mãe e o filhote observados. Eles foram notados 24 horas depois, mas desde então não foram mais vistos.

Isso não chega a ser surpreendente. Antes do incidente, a mesma fêmea passou três anos sem ser vista. Por isso, é possível que ela e seu filhote estejam a salvoaposta ganha bônus cadastroalgum lugar dos oceanos.

<italic>Leia a <link type="page"><caption> versão original desta reportagem</caption><url href="http://www.bbc.com/earth/story/20150716-dolphins-that-kill-their-young" platform="highweb"/></link>aposta ganha bônus cadastroinglês no site <link type="page"><caption> BBC Earth.</caption><url href="http://www.bbc.com/earth" platform="highweb"/></link></italic>