'Drone do aborto' lança pílulas sobre país que proíbe prática:galera bet erro no sistema

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Legenda da foto, Drone levando medicamentos abortivos foi usado pela primeira vezgalera bet erro no sistemavoo da Alemanha à Polônia

galera bet erro no sistema Um drone fez uma viagem inédita neste sábado: entregou pílulas abortivas para mulheres na Polônia, onde a prática é proibida.

A iniciativa foi chamadagalera bet erro no sistema"drone do aborto", segundo o grupo Women on Waves, que integra a campanha.

O aparelho foi abastecido com os medicamentos na cidade fronteiriçagalera bet erro no sistemaFrankfurt an der Oder, na Alemanha, onde o aborto é permitido, e levado até a cidade polonesagalera bet erro no sistemaSlubice.

Duas mulheres receberam os medicamentos que foram prescritos por um médico, segundo o grupo.

"Elas acreditam ser importante mostrar às pessoas que deve ser direito da mulher ter acesso ao aborto e a este tipogalera bet erro no sistemamedicamento. Esta é uma maneiragalera bet erro no sistemamandar essa mensagem", disse à BBC Brasil Rebecca Gomperts, criadora do Women on Waves.

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A iniciativa não ocorreu sem incidentes: autoridades alemãs confiscaram os controles do drone. Mesmo assim o aparelho conseguiu pousar com segurança, disse ela.

Autoridades também ameaçaram acusar criminalmente os organizadores, mas Rebecca disse desconhecer quais acusações eles poderiam enfrentar.

O voo não necessitavagalera bet erro no sistemaautorização, segundo o grupo, já que o drone não seria usado para fins comerciais, ficaria sob observaçãogalera bet erro no sistemaseu piloto e não atingiria espaço aéreo controlado.

"Não tem nenhuma ilegalidade", disse Rebecca, que disse planejar mais voos - "mas antes precisamos ter nossos controlesgalera bet erro no sistemavolta", disse, aos risos.

Segundo ela, as mulheres não são criminalizadas na Polônia por tomar os remédios abortivos - Mifepristone e Misoprostol -, que não são registrados no país, mas médicos e pessoas que as ajudam a fazer o aborto podem ser responsabilizadas.

A prática é permitida na Polônia apenas para casosgalera bet erro no sistemaestupro ou incesto, quando a vida da mãe estágalera bet erro no sistemaperigo ou há risco potencial ao feto, segundo o grupo.

O número oficialgalera bet erro no sistemaabortos na Polôniagalera bet erro no sistema2014 foigalera bet erro no sistema744, disseram os organizadores do projeto, que estimam que esse número seja bem maior - poderia chegar a até 240 mil.

O grupo alerta também para a "necessidade urgentegalera bet erro no sistemaeducação sexual obrigatória não tendenciosa e acesso fácil a todas as formasgalera bet erro no sistemacontraceptivos, incluindo esterilização, que também é proibida na Polônia".

Polônia, Irlanda e Malta são os únicos países na Europa onde o aborto é proibido, segundo o grupo, que aponta para uma "violação dos direitos das mulheres" nestes países.

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Legenda da foto, Grupo ficou conhecido por levar embarcações a países onde o aborto é proibido; prática é feitagalera bet erro no sistemaáguas internacionais, onde aplica-se lei holandesa

O Women in Waves (Mulheres nas Ondas) ficou conhecido ao enviar barcos a países onde o aborto é ilegal -galera bet erro no sistemaáguas internacionais, aplica-se a lei holandesa, ou seja, a prática torna-se permitida.

Nas embarcações, gravidezes são interrompidas nas suas primeiras semanas com o uso dos medicamentos, que são liberados pela Organização Mundial da Saúde.

Barcos já foram enviados a Irlanda, Polônia, Portugal, Espanha e Marrocos.

Outra iniciativa inclui o Women on Web (Mulheres na Rede), que auxilia mulheresgalera bet erro no sistematodo o mundo pela internet interessadasgalera bet erro no sistemaabortar. Consultas online são realizadas e os medicamentos podem ser enviados pelo correio.

As pílulas são enviadas inclusive para mulheres no Brasil, onde a prática também é proibida, à exceçãogalera bet erro no sistemacasosgalera bet erro no sistemariscogalera bet erro no sistemavida para a mãe, estupro e anencefalia do feto.

Mas, segundo o grupo, os pacotes têm sido interceptados por autoridades alfandegárias e algumas mulheres foram chamadas a prestar esclarecimentos.

Segundo a OMS, cercagalera bet erro no sistema22 milhõesgalera bet erro no sistemaabortos inseguros são realizados no mundo por ano, o que resulta na mortegalera bet erro no sistemadezenasgalera bet erro no sistemamilharesgalera bet erro no sistemamulheres.

Abortos inseguros são aqueles realizados por pessoas sem o conhecimentogalera bet erro no sistematécnicas apropriadas ougalera bet erro no sistemalocais inadequados.