Revista alemã imprime edição com sanguebetano aviaopessoas com HIV:betano aviao
"Nunca tinha ouvida falar sobre isso. Não conseguir pararbetano aviaopensar nessa coisabetano aviaovampiro que está rolandobetano aviaofilmes e na cultura pop agora", disse Wyndham ao Newsbeat, da BBC.
<link type="page"><caption> Leia mais: Testes com nova vacina indicam proteção total contra vírus HIV</caption><url href="http://www.bbc.co.ukhttp://vesser.net/noticias/2015/02/150219_vacina_hiv_mdb.shtml" platform="highweb"/></link>
Mas o estrategista digitalbetano aviao26 anos, que é americano mas morabetano aviaoBerlim, topou participar da iniciativa porque achou que poderia "fazer a diferença".
A agênciabetano aviaopublicidade Saatchi & Saatchi, que fez a campanha para a revista Vangardist, disse que o sangue foi esterilizado para desativar o vírus antes que fosse misturado à tintabetano aviaoimpressão.
Doação
Wyndham está acostumado a tirar sangue - ele precisa fazer isso todas as vezes que faz um check-up médico, a cada três meses.
Mas doar sangue para a revista foi um "momento forte".
"Sentei na maca e foi totalmente diferente das outras vezes", afirmou Wyndham. "Eu estava tirando sangue para a impressãobetano aviaouma revista que seria distribuída para milharesbetano aviaopessoas e se tornar algo muito maior", afirma.
<link type="page"><caption> Leia mais: 'Tempestade perfeita' permitiu surgimentobetano aviaoAids, diz estudo</caption><url href="http://www.bbc.co.ukhttp://vesser.net/noticias/2014/10/141003_aids_inicio_hb.shtml" platform="highweb"/></link>
Todas as 86 páginas da revista foram impressas com a tinta.
A edição limitada começou a ser vendida esta semana na Áustria, Alemanha e Suíça.
"Fiquei orgulhosobetano aviaosaber que, juntos, criamos algo bonito e que, espero, possa servir para algo bom", diz Wyndham.
"Espero que faça o máximobetano aviaopessoas falarem, pensarem e lerem sobre HIV e o que significa viver com HIVbetano aviao2015. Então as pessoas poderão ver que somos como qualquer outra pessoa."
Choque
Wyndham disse que foi um "grande choque" quando ele foi diagnosticado com HIV,betano aviaooutubrobetano aviao2012.
"Eu não esperava nem um pouco. Sou o tipobetano aviaopessoa que achava que estava sendo muito cuidadoso. Achava que eu era partebetano aviaoum grupo privilegiadobetano aviaohomens gays jovens que não pegam mais HIV."
"Muitas coisas pequenas mudaram. Tomo remédios todos os dias, tenho que ir ao médico a cada três meses, preciso ter mecanismos para contar às pessoas que sou soropositivo antesbetano aviaofazer sexo com elas, preciso respeitar quando as pessoas ficam histéricas ou quando reagembetano aviaoforma ruim."
Mas ele diz que isso o ajudou a "viverbetano aviaoforma mais positiva e feliz" do que antes.
Wyndham afirma que falar sobre HIV é uma formabetano aviaoresolver o estigma.
"Acho que o estigma vem da faltabetano aviaocompreensão e conhecimento sobre o HIV. Para mim, devemos começar a remover esse estigma."
"Acreditamos que, como uma revista sobre estilobetano aviaovida, é nossa responsabilidade discutir os assunto que moldam a sociedade hojebetano aviaodia", diz Julian Wiehl, publisher e CEO da Vangardist.
"Isso nos pareceu um assunto muito importante, que deveria ser abordado não só editorialmente, mas tambémbetano aviaouma formabetano aviaocomunicação mais ampla."
Brasil
A publicação da revista ocorre ao mesmo tempobetano aviaoque um ONG brasileira lançou uma campanha com "cartazes HIV-positivos".
Em cada cartaz há uma gotabetano aviaosanguebetano aviaoum paciente soropositivo.
A ONG GIV – Grupobetano aviaoIncentivo à Vida - espalhou cercabetano aviao300 cartazes por São Paulo; o objetivo é "mostrar que qualquer pessoa pode conviver normalmente com alguém que é HIV positivo".
De acordo com a ONG, o cartaz é seguro, já que o HIV não sobrevive maisbetano aviaouma hora fora do corpo humano.
O que é HIV?
HIV significa vírus da imunodeficiência humana (na siglabetano aviaoinglês). O vírus ataca o sistema imunológico e prejudica a capacidadebetano aviaouma pessoabetano aviaocombater infecções e doenças.
Não há cura para o HIV, mas há tratamentos que permitem que a maioria das pessoas infectadas vivam uma vida longa e saudável.
O Ministério da Saúde estima que, no Brasil ,734 mil pessoas vivam com HIV. Em todo o mundo, são cercabetano aviao35 milhões.
Esta reportagem foi feita pelo BBC Newsbeat. Você pode seguir o @BBCNewsbeaton no Twitter, BBCNewsbeat no Instagram, Radio1Newsbeat no YouTube e BBC_Newsbeat no Snapchat.