Crianças fazem ‘vestibular’ para entrarupbet logincrechesupbet loginHong Kong:upbet login

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Legenda da foto, Crianças a partirupbet loginoito mesesupbet loginidade já recebem treinamento para entrevistasupbet logincreches

Por causa disso, as mais procuradas chegam a receber maisupbet loginmil pedidosupbet logininscrição para poucas dezenasupbet loginvagas. Agora, empresas oferecem treinamentoupbet loginentrevista para crianças, com o objetivoupbet logindar a elas uma vantagem a mais.

Preparação

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Legenda da foto, Segundo professores, pai costumam ficar mais ansiosos do que as crianças durante entrevistas

Em umaupbet loginsuas aulas, Yoyo é instruída a cumprimentar o professor e se apresentar para ele. O professor,upbet loginseguida, pede que ela faça uma sérieupbet logintarefas como construir uma casinhaupbet logintijolos, fazer um desenho, prender dois olhosupbet loginfeltro no lugar corretoupbet loginum rosto e identificar pedaçosupbet loginfrutas.

A menina começa um pouco tímida, mas logo se solta e parece divertir-se realizando as tarefas e brincando.

"Estas aulas e entrevistas podem ser difíceis", dizupbet loginmãe, Emma. "Mas eu quero que ela esteja preparada. A maioria dos pais quer que seus filhos tenham um bom começo."

Uma das creches nas quais Emma está interessada entrevistou maisupbet login100 candidatos para apenas nove vagas, então ela fará o que foi preciso para aumentar as chancesupbet loginsucessoupbet loginsua filha.

O irmão mais novoupbet loginYoyo, que ainda é um bebê, vai começar a ter aulasupbet loginbreve, quando tiver oito mesesupbet loginidade.

Em uma das empresas, a Hong Kong Young Talents Association (HKYTA), uma sérieupbet login12 sessõesupbet logintreinamento custa 4.480 dólaresupbet loginHong Kong (R$ 1.718) – cercaupbet loginum quarto da renda mensal medianaupbet loginuma família.

"Tentamos ensinar as crianças atravésupbet loginatividades musicais, adaptando as atividades ao que as entrevistas irão pedir", diz a professora da HKYTA, Teresa Fahy.

Perguntas complexas

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Legenda da foto, Entrevistas incluem avaliaçãoupbet loginhabilidades motoras e até uma "pegadinha" para testar as boas maneiras

Para tornar as coisas um pouco mais complicadas – e mais estressantes para os pais – creches e jardinsupbet logininfância diferentes pedem coisas diferentes.

É comum que os entrevistadores observem a maneira como crianças lidam com os brinquedos. Isso pode revelar algo sobre suas habilidades motoras e sobre como eles interagem com outras crianças.

A maneira como eles participamupbet loginatividadesupbet logingrupo como cantar ou dançar conforme a música também é cuidadosamente examinado.

Além disso, os entrevistadores conversam com as crianças para saber quão bem eles se expressam e se fazem contato visual. Alguns, mas não todos, também pedem que as crianças identifiquem cores e formas ou expliquem algumas cenasupbet loginlivros.

"As perguntas estão ficando cada vez mais difíceis. Os jardinsupbet logininfância podem fazer perguntas complexas como 'para que servem seus olhos?' ou 'que tipoupbet loginovo é este?'."

"Eles também podem avaliar o comportamento da criança ao oferecer doces a ela no fim da entrevista. A criança tem que pegar um e dizer 'obrigada'. Pegar muitos doces é visto como ganancioso e rejeitá-los é visto como grosseiro."

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Legenda da foto, Perguntas para crianças vão desde "você é menino ou menina?" até "que tipoupbet loginovo é este?"

Confiança e espontaneidade

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Legenda da foto, Avaliadores valorizam confiançaupbet logincrianças a partirupbet loginum ano e dizem não gostarupbet loginrespostas treinadas

Muitos pais concentram-seupbet loginensinar os filhos a nomear cores e objetos, mas nem todos os entrevistadores se impressionam com essa habilidade.

"Não estou buscando esse tipoupbet loginconhecimento, são coisas que nós vamos ensiná-los quando começarem a estudar conosco", diz Jenny (nome trocado a pedido da entrevistada), professoraupbet loginum conhecido jardimupbet logininfância bilíngue.

Ela diz ainda que, mesmo que os pais não percebam, muitas vezes eles são observados ainda mais atentamente pelos professores do que as crianças.

"É preciso saber com que tipoupbet loginpais estamos lidando. Se os pais forem muito controladores, o meu 'não' é automático", afirma.

E se os pais trouxerem um portifólio listando os cursos que seus filhos fizeram e os lugares onde passaram as férias – como alguns fazem – ela sequer olha.

Outra professoraupbet loginescola primária afirma que as aulasupbet loginentrevista podem ajudar as crianças a ficarem menos nervosas no grande dia.

Mas Leung Wai-fan, diretora do jardimupbet logininfância King Shing, diz que pode ficar óbvio que a criança foi treinada. "Conseguimos dizer se uma criança está sendo natural ou não. É fácil ensinar uma criança o que dizer, mas elas não necessariamente entenderão o que estão dizendo."

"A criança pode aprender a recitar determinada frase – mas se você fizer uma pergunta, ela fica tímida."

Crianças confiantes, que respondem as perguntas colocadas a elas, geralmente têm avaliações melhores. Ser tímido é uma desvantagem, mesmo com um ano e meioupbet loginidade.

Perdaupbet logininteresse

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Legenda da foto, Especialistas aconselham pais a passar mais tempo com filhos e evitar pressioná-los nos estudosupbet loginidade pré-escolar

Leung sabe muito bem até onde os pais irão na esperançaupbet loginconseguir uma vagaupbet loginum jardimupbet logininfância. Sua escola chamou a atenção da mídia no ano passado depois que alguns pais esperaram na fila por duas noites para garantir que seriam os primeiros a entregar o formulárioupbet logininscrição.

Ela teme que a educação primária tenha se tornado muito comercial e muito exigente – e acompanha com preocupação quando os pais matriculam criançasupbet loginidade pré-escolarupbet loginaulasupbet logininglês ouupbet loginmandarim, pressionando-os para que tirem boas notas.

"Não é assim que crianças aprendem. Tentamos dizer aos pais que a educação deveria ser para toda a vida, e não apenas funcional."

Lam Ho Cheong, professor e especialistaupbet logineducação na primeira infância do Hong Kong Institute of Education, concorda. "Por um lado, é preciso desenvolver suas habilidades. Por outro, você quer que elas se interessem por aprender", diz.

"Se você pressionar muito as crianças quando elas são jovens, corre o riscoupbet loginfazer com que elas percam o interesse. Por exemplo, as habilidadesupbet loginleitura das criançasupbet loginHong Kong são altasupbet logincomparação com outros países, mas o interesse pela leitura é baixo."

Alguns professores afirmam ainda que, ao invésupbet loginmatricular seus filhosupbet logincursos, os pais deveriam simplesmente passar mais tempo com eles.

"Eu não recomendaria que pais sobrecarregassem seus filhos com treinamentos, porque a maneira como uma criança se sente no dia da entrevista pode passar por cimaupbet logintoda a preparação que ela teve. É melhor que os pais passem mais tempo brincando e lendo para seus filhosupbet logincasa", diz Jenny.

Este ano, no entanto, entrarupbet loginuma creche será especialmente difícilupbet loginHong Kong. Mais crianças do que o normal nasceram entre 2012 e 2013 porque era o ano do dragão no calendário chinês, considerado auspicioso. Para as crianças do dragão, é chegada a horaupbet loginenfrentar o primeiro desafio.