Governo italiano tenta aprovar lei anticorrupçãobetano maxmeio a escândalos:betano max
A lei prevê penas mais duras para funcionários públicos e empresários corruptos e aumenta a pena mínima para casosbetano maxcorrupçãobetano maxquatro para seis anosbetano maxcadeia.
As medidas também facilitam o confiscobetano maxbens dos acusados. Isso deve incluir propriedades que já foram passadas para herdeiros, um subterfúgio muito usado por suspeitosbetano maxsuborno.
Além disso, a lei quer obrigar corruptos a devolver a totalidade do dinheiro desviado, o que não ocorre até agora devido a empecilhos burocráticos.
Delitosbetano maxcorrupção, a partir da aprovação da norma, só deverão prescrever 18 ou 21 anos depoisbetano maxocorridos. Atualmente o prazobetano maxprescrição, quando um delito não pode mais ser julgado, ébetano maxapenas oito anos.
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Revelações
O debate sobre a lei volta à tona justamente quando o governo se encontra envolvidobetano maxum grande escândalo que provocou a renúncia do ministrobetano maxInfraestrutura e Transportes, Maurizio Lupi.
Nesta semana, o ex-supervisorbetano maxobras públicas do ministério, Ercole Incalza, foi preso sob a acusaçãobetano maxser o principal responsável por uma redebetano maxcorrupção com o objetivobetano maxlucrar com o superfaturamentobetano maxobras públicas.
As investigações já apontavam o suposto envolvimentobetano maxatuais funcionários do Ministériobetano maxInfraestrutura e Transportes na rede, e Lupi deixou o cargo na sexta-feira após a revelaçãobetano maxque ele teria pedido emprego para o filho a um dos empresários envolvidos no esquemabetano maxuma conversa telefônica.
Entre as obras afetadas estão a construção das linhasbetano maxtrensbetano maxalta velocidade, do metrôbetano maxRoma e tambémbetano maxalguns dos pavilhões da feira universalbetano maxMilão, a Expo 2015.
No total, cerca 50 pessoas estão sendo investigadas. A lista inclui políticos e empresários que poderão ser acusadosbetano maxcorrupção e peculato.
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Propina
Outros escândalos vieram à tonabetano maxtoda a Itália nos últimos meses. Um dos casos mais graves envolve o chamado "Projeto Moisés"betano maxVeneza – a construçãobetano maxbarreiras móveis que deverão acabar com os alagamentos na cidade.
O prefeito Giorgio Orsoni e mais 33 pessoas receberam ordembetano maxprisão e são acusadosbetano maxdesviar fundos do projetobetano max5 bilhõesbetano maxeuros (R$ 15 bilhões), através da escolhabetano maxempreiteiras que lhes pagavam propinas.
Em Roma, cercabetano max100 pessoas, embetano maxmaioria funcionários públicos, estão sendo investigadas desde o final do ano passado por seu envolvimentobetano maxum esquemabetano maxtrocabetano maxcontratos públicos por propinas e lavagembetano maxdinheiro.
O esquema teria sido chefiado pelo mafioso Massimo Carminati. Entre os suspeitos está o ex-prefeito Gianni Alemanno, que governou a capital italianabetano max2008 a 2013.
A empreiteira brasileira Odebrecht também está sendo processadabetano maxNápoles pela suspeitabetano maxter pago propinas milionárias para garantir contratos referentes às obras do metrô no Panamá, por meiobetano maxum empresário italiano.
Para Raffaele Cantone, o comissário anticorrupção do governo italiano, a importância do combate à corrupção foi subestimada por muito tempo na Itália.
"Não é só um problemabetano maxlei, mas tambémbetano maxmentalidade", declarou Cantone esta semanabetano maxum evento antimáfia no sul do país. "A corrupção é, como a máfia, extremamente danosa ao país. A Itália precisabetano maxuma verdadeira revolução para acabar com este mal."
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