Educação sexual para jovens: O que as escolas devem ensinar?:estratégia da roleta brasileira

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O primeiro é dar aos jovens ferramentas para navegar por situações românticas normais com pessoas do seu convívio,estratégia da roleta brasileiraum cenárioestratégia da roleta brasileiraque um ou os dois envolvidos possam ir longe demais com algo que eles não estão maduros para entender completamente.

Presentes e afeto

No outro caso, a situação é mais complexa, já que a ideia é preparar o jovem para que identifique e se protejaestratégia da roleta brasileiraabusos ouestratégia da roleta brasileiraexploração por parteestratégia da roleta brasileiraum adulto.

Segundo os parlamentares, a importânciaestratégia da roleta brasileiraensinar esses temas aos jovens foi evidenciada recentemente, quando veio à tona um casoestratégia da roleta brasileiraestupro sistemáticoestratégia da roleta brasileiraadolescentes por um grupoestratégia da roleta brasileirahomens adultos.

Outras evidências mostravam como jovens frequentemente não conseguiam determinar claramente as barreiras pessoais que eles deveriam e/ou gostariamestratégia da roleta brasileiraimpor.

Por exemplo, um estudo mostrou que umaestratégia da roleta brasileiracada cinco garotas disse achar certo quando o parceiro dizia que roupa ela deveria ou não usar.

O governo britânico acredita que os alunos devem começar a aprender sobre consentimento sexual antesestratégia da roleta brasileiraserem sexualmente ativos.

Escolas brasileiras

Estudos nos EUA indicam que experiência sexual foi mais tardia entre alunos que tiveram educação sexual

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Especialistas britânicos, no entanto, criticaram a proposta do governo, pelo fatoestratégia da roleta brasileirao programa não ser obrigatório nas escolas. No Brasil, as críticas vão no mesmo sentido, já que há programas isolados sobre educação sexual tanto na rede pública como nas escolas particulares, mas não há um projeto sistemático no currículo dos alunos.

Para a educadora sexual e diretora do Instituto Kaplan, Maria Helena Vilela, o Brasil já caminhou na questão da educação sexual, mas ainda tem um longo caminho pela frente.

"No âmbito das escolas públicas, já se tentou criar um parâmetro para que a educação sexual fosse um tema transversal, ou seja, atravessasse diversas matérias. Mas sem verbas e nem capacitação suficientes, o projeto não foi adiante", diz a educadora.

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"Mas especialmente na rede estadual, há instituições que promovem programasestratégia da roleta brasileiraeducação sexual, porque é na escola pública onde se vê a gravidez na adolescênciaestratégia da roleta brasileiraperto e, consequentemente, a evasão escolar das meninas que ficam grávidas."

Para Vilela, no entanto, nas escolas particulares isso não ocorre com tanta frequência: "Porque elas abortam ou mudamestratégia da roleta brasileiraescola."

Esse é um dos motivos pelos quais, segundo a educadora, mesmo as escolas que teriam verba para investirestratégia da roleta brasileiraeducação sexual não o fazem. "Muitos diretores também acreditam que o problema é dos pais, e não deles".

Angústia sexual

Segundo Vilela, que coordena programas sobre o tema, primeiro é preciso se estabelecer qual o objetivo pretendido com o projeto.

"Esse projeto britânico joga luz na questão do consentimento, certo? E aqui no Brasil, o que queremos? Quais as prioridades? Tratarestratégia da roleta brasileiragravidez precoce? De doenças sexualmente transmissíveis (DST),estratégia da roleta brasileiradiversidade sexual?"

Para a educadora também é necessário deixar claro que projetosestratégia da roleta brasileiraeducação sexual não estimulam a sexualidade precoce, como muitos acreditam.

Algumas organizações acreditam que o programa do governo poderia ir mais longe e ser obrigatório para todos os alunos

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"Os jovens vão aprenderestratégia da roleta brasileiraqualquer forma. Então é preciso criar condições para se perceber onde está o risco, minimizá-lo, e dar ferramentas para que eles lidem melhor com o corpo para tomar decisões mais espertas."

Alémestratégia da roleta brasileiradisso, ela explica que educação sexual não é apenas para prevenir gravidez ou DSTs, mas também para ajudar o jovem a absorver o conteúdo escolar.

"A educação sexual diz respeito à relação do jovem com ele mesmo, algo muito importante durante a puberdade, quando cada dúvida faz ele se desconcentrar do que está se ensinando. Uma garota na dúvida se está ou não grávida ou se vai menstruar, um garoto pensandoestratégia da roleta brasileiradetalhes sobre a primeira relação sexual.... eles não vão se preocupar com a matéria que o professor está dando. Qual a importância da aulaestratégia da roleta brasileiraMatemática ouestratégia da roleta brasileiraFísica perto das suas dúvidas? Nenhuma. Por isso que a angústia sexual mina o aprendizado.

Questionado pela BBC Brasil sobre o ensinoestratégia da roleta brasileiraeducação sexual nas escolas, o Ministério da Educação afirmou que apoia e incentiva "projetos nas áreasestratégia da roleta brasileiraeducaçãoestratégia da roleta brasileiradireitos humanos, prevenção e enfrentamento ao preconceito, à discriminação e à violência no ambiente escolar".

Impacto real

Mas essas aulas têm mesmo efeito? Estudos feitos nos Estados Unidos indicam que os alunos que participaram dessas classes atrasamestratégia da roleta brasileiraprimeira experiência sexual e têm maior probabilidadeestratégia da roleta brasileirausarem camisinha ou outro método anticoncepcional.

No entanto, levantamentos divulgados pela Unesco – que analisou estudosestratégia da roleta brasileira87 países – eram mais ambíguos.

De acordo com a Unesco, educação sobre sexualidade pode levar a um comportamento sexual mais tardio e mais responsável ou, dependendoestratégia da roleta brasileiracomo for aplicado, pode não ter um impacto claro nesse comportamento.