Grupos na Indonésia fazem petição contra execução1xbet 21brasileiro:1xbet 21
1xbet 21 Organizações1xbet 21defesa1xbet 21pessoas com deficiência na Indonésia pediram que o governo cancele os planos1xbet 21execução do condenado brasileiro Rodrigo Gularte, alegando que ele sofre1xbet 21doença mental crônica desde 1999.
A Comissão Nacional1xbet 21Direitos Humanos afirmou que o caso mostra que a lei indonésia é falha e que o governo precisa suspender todos os planos1xbet 21exeução e abolir a pena1xbet 21morte.
Gularte,1xbet 2142 anos e condenado à morte1xbet 212005, foi reavaliado na prisão por uma equipe1xbet 21médicos do governo local após ter sido diagnosticado com esquizofrenia paranoide. O paranaense foi preso1xbet 21julho1xbet 212004 após tentar entrar na Indonésia com 6kg1xbet 21cocaína escondidos1xbet 21pranchas1xbet 21surfe.
A família tenta impedir que ele seja executado e quer a transferência dele para um hospital psiquiátrico. A defesa alega que a lei indonésia proíbe a morte1xbet 21um prisioneiro que não esteja1xbet 21plenas condições mentais.
Yeni Rosa Damayanti, fundadora e presidente da organização Associação1xbet 21Saúde Mental, disse que os ativistas levaram a questão à Comissão1xbet 21Direitos Humanos nesta quinta-feira.
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Na sexta-feira, eles devem apresentar uma petição ao procurador-geral indonésio e ao palácio presidencial.
Segundo Yeni, a execução1xbet 21Gularte viola a lei indonésia.
"O artigo 44 do Código Criminal confirma que aqueles que têm problemas mentais ou deficiências não podem ser condenados. E o juiz pode ordenar as autoridades a enviar a pessoa para um hospital psiquiátrico para tratamento", disse.
Sandra Moniaga, da Comissão Nacional1xbet 21Direitos Humanos, afirmou que o caso1xbet 21Gularte mostra que a lei e a ordem na Indonésia ainda são falhas. E, por isso, a pena1xbet 21morte1xbet 21geral deveria ser abolida no país.
"Pedimos ao presidente Jokowi (Joko Widodo) e ao procurador-geral que revejam todos os processos relativos à execução e todas as condenações à morte", afirmou Sandra.
A BBC Indonésia aponta que as organizações envolvidas no protesto são respeitadas no país e o tema deve repercutir na mídia local, mas elas têm pouco poder1xbet 21mobilização e podem não ser recebidas pelo presidente.
Histórico familiar
De acordo com Yeni, a mais recente avaliação médica que mostrou que Gularte sofre1xbet 21problemas mentais foi feita no Hospital Geral Central Cilacap,1xbet 21Java,1xbet 21111xbet 21fevereiro.
Anteriormente, segundo a ativista, os registros médicos já mostravam que Gularte tinha sido tratado1xbet 21um hospital psiquiátrico1xbet 211999. Outro documento mostra que o brasileiro se consultou regularmente com um psiquiatra1xbet 21março a novembro1xbet 211996.
Yeni afirma que, segundo o documento, vários membros da família1xbet 21Gularte também sofrem1xbet 21problemas psiquiátricos, então ela presume que seja um problema hereditário.
Para a ativista, "a execução deve ser cancelada, e o processo inteiro contra Rodrigo também é falho".
<link type="page"><caption> Leia mais: Presidente da Indonésia critica 'interferência estrangeira' e diz que execuções vão1xbet 21frente</caption><url href="http://www.bbc.co.ukhttp://vesser.net/noticias/2015/02/150220_indonesia_presidente_hb.shtml" platform="highweb"/></link>
O procurador-geral da Indonésia, Muhammad Prasetyo, já disse à imprensa que a execução vai ocorrer e acrescentou que Gularte está fingindo ter um problema mental.
A respeito dos resultados dos exames no hospital Cilacap, Prasetyo disse que quer ouvir uma segunda opinião, com outros exames no Hospital Central Java.
Um porta-voz do gabinete do procurador-geral disse à BBC via mensagem1xbet 21texto que, no que diz respeito a Rodrigo Gularte, eles "ainda estão esperando por um relatório das autoridades (de Java Central)".
<link type="page"><caption> Leia mais: Brasileiro na fila da morte 'criou mundo próprio e acha que não será executado'</caption><url href="http://www.bbc.co.ukhttp://vesser.net/noticias/2015/02/150204_brasileiro_indonesia_hb.shtml" platform="highweb"/></link>
Australianos
Além do brasileiro, enfrentam a possibilidade1xbet 21execução iminente na Indonésia cidadãos da Austrália, Nigéria, França, Gana, Filipinas e um indonésio, que deverão ser executados por um pelotão1xbet 21fuzilamento. Alguns deles foram levados para Nusakambangan, centro1xbet 21detenção onde a Indonésia executa prisioneiros.
A Austrália propôs uma troca1xbet 21prisioneiros para seus cidadãos, mas a oferta foi rejeitada. Arrmanatha Nasir, porta-voz do Ministério1xbet 21Relações Exteriores da Indonésia, disse à BBC que o país não tem uma lei que sirva1xbet 21base para realizar tal troca.
A chanceler australiana, Julie Bishop, confirmou que a proposta1xbet 21troca1xbet 21prisioneiros estava entre as opções para resolver o caso.
Segundo Bishop, a proposta era repatriar três condenados indonésios1xbet 21troca dos dois prisioneiros australianos.
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Os dois australianos são Andrew Chan e Myuran Sukumara. A dupla foi condenada1xbet 212006 como líderes1xbet 21uma quadrilha1xbet 21narcotraficantes conhecida como "Os Nove1xbet 21Bali". Eles foram presos1xbet 212005 ao tentar embarcar com 8,3 kg1xbet 21heroína para a Austrália.
Todos prisioneiros devem ser informados com 72h1xbet 21antecedência das execuções.
O presidente indonésio, Joko Widodo, se elegeu no ano passado com promessa1xbet 21rigor no combate ao crime e negação a pedidos1xbet 21clemência1xbet 21condenados.
Um porta-voz da procuradoria-geral da Indonésia afirmou que a data da execução deve ser decidida nos próximos dias.
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Com reportagem1xbet 21Ging Ginanjar, da BBC Indonésia