Após prisões, paquistanesa luta para retirar vídeobetfair sign up offer bet 10 get 60estupro coletivobetfair sign up offer bet 10 get 60redes:betfair sign up offer bet 10 get 60
Ela decidiu, então, denunciar o estupro, e foi fácil encontrar os suspeitos na pequena comunidade.
<link type="page"><caption> Leia mais: Estupro coletivo e enforcamentobetfair sign up offer bet 10 get 60adolescentes gera indignação na Índia</caption><url href="http://www.bbc.co.ukhttp://vesser.net/noticias/2014/05/140530_estupro_enforcamento_india_rb.shtml" platform="highweb"/></link>
O vídeo ainda pode ser compartilhado por redes sociais, já que não há leis no Paquistão que proíbam issobetfair sign up offer bet 10 get 60acontecer (no Brasil, o Marco Civil da Internet prevê a retiradabetfair sign up offer bet 10 get 60conteúdo onlinebetfair sign up offer bet 10 get 60casosbetfair sign up offer bet 10 get 60racismo, pedofilia ou violência).
'Me bateram ainda mais'
Sadia morabetfair sign up offer bet 10 get 60um um típico vilarejo paquistanês, com casasbetfair sign up offer bet 10 get 60argila cercada por camposbetfair sign up offer bet 10 get 60cana-de-açúcar e pequenas hortas.
Ela tem 23 anos, mas parece muito mais nova. Desde a morte dabetfair sign up offer bet 10 get 60mãe, tem criado seus irmãos mais novos.
Sadia falabetfair sign up offer bet 10 get 60uma forma nervosa, contorcendo suas mãos, chorando e se recompondo.
Ela conta que estava a caminho do mercado para comprar o uniforme escolarbetfair sign up offer bet 10 get 60sua irmã quando foi puxada para dentrobetfair sign up offer bet 10 get 60um carro e ameaçada com uma arma. Ela diz que os quatro homens dentro do carro levaram-na a uma casa e a estupraram, enquanto filmavam tudo com um celular.
"Quando eu implorei para que parassem, me bateram ainda mais", conta. "Eles disseram que, se eu não fizesse o que queriam, mostrariam o vídeo para todo o mundo, colocariam na internet, machucariam meus irmãos e irmã. Não estava preocupada comigo, mas não queria prejudicar o futuro dos meus irmãos. Por isso não contei para ninguém."
Ela sabe que o vídeo foi amplamente visto.
"Muita gente assistiu por diversão, acha que é algo interessante."
Mudanças tecnológicas
Os quatro acusados do crime estão presos, à espera do julgamento. Foram indiciados por estupro, sequestro e por distribuiçãobetfair sign up offer bet 10 get 60pornografia (este último, punido com três mesesbetfair sign up offer bet 10 get 60prisão).
O vídeo continua online, mas a polícia diz que está tentando removê-lo. No que diz respeito à acusaçãobetfair sign up offer bet 10 get 60estupro coletivo, as provas são contundentes por causa das imagens.
<link type="page"><caption> Leia mais: Para caçar estuprador, Justiça francesa ordena testebetfair sign up offer bet 10 get 60DNAbetfair sign up offer bet 10 get 60escola</caption><url href="http://www.bbc.co.ukhttp://vesser.net/noticias/2014/04/140414_dna_escola_franca_df_lgb.shtml" platform="highweb"/></link>
Mas o casobetfair sign up offer bet 10 get 60Sadia indica também como o sistema jurídico paquistanês tem sido incapazbetfair sign up offer bet 10 get 60acompanhar as rápidas mudanças sociais e tecnológicas.
Advogados especializadosbetfair sign up offer bet 10 get 60crime cibernético dizem que não há leis específicas que forcem sites a remover o vídeo, e a faltabetfair sign up offer bet 10 get 60vontade política significa que isso está longebetfair sign up offer bet 10 get 60acontecer.
Uma nova lei, que ainda aguarda aval do Parlamento, prevê penasbetfair sign up offer bet 10 get 60até três anos para quem distribuir materialbetfair sign up offer bet 10 get 60conteúdo sexual explícito (envolva ou não violência) e outros três para violaçãobetfair sign up offer bet 10 get 60privacidade.
O vice-diretor-geral da agência governamental que combate crimes cibernéticos, Shehzad Haider, diz receber mensalmente 12 a 15 casos envolvendo vídeos privadosbetfair sign up offer bet 10 get 60natureza sexual, e o número deve crescer.
Enquanto isso, porém, Sadia é forçada a ficarbetfair sign up offer bet 10 get 60casa, por vergonha. Ela trabalhava como professora primária e cursava o ensino superior.
"Alguns dos meus professores universitários me visitaram e me estimularam a concluir os estudos", diz ela. "Eles dizem que devo deixar isso (o ocorrido) para trás, mas eu não consigo. Não até que os homens sejam condenados."