Sete estratégias para se proteger da inflaçãonovibet ecalta:novibet ec

Feira (Reuters)

Crédito, Reuters

Legenda da foto, Para consultor, pechinchar os preços sempre que possível pode ajudar a reduzir impacto da alta no orçamento

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Quer saber como proteger seu dinheiro da altanovibet ecpreços e fazer o salário voltar a sobrar no fim do mês? A BBC Consultou analistas financeiros e economistas que sugerem sete estratégias:

1) Invista

Quanto maior a inflação, mais se perde ao deixar o dinheiro poupado parado e maior deve ser a remuneraçãonovibet ecum investimento para que se consiga obter ganhos reais com ele.

Diante da atual volatilidade do cenário econômico, muitos analistas financeiros têm recomendado investimentosnovibet ecrenda fixa, como títulos do tesouro ou fundosnovibet ecinvestimento e outros produtos financeiros atrelados a esses títulos (LCI, LCA e CDB).

"E como a expectativa é que os juros paremnovibet ecsubir entre abril e meados do ano, a preferência seria pelos pré-fixados", diz Michael Viriato, professor do Insper.

A poupança, apesar da vantagemnovibet ecser isentanovibet ecImpostonovibet ecRenda e taxasnovibet ecadministração, perde cada vez mais atratividade com a alta dos juros. "No ano passado, por exemplo, quem investiunovibet ecpoupança teve um ganho realnovibet eccercanovibet ec0,6%, quase nada", diz Viriato.

Para o economista e consultor financeiro William Eid, uma opção para quem tem mais recursos (maisnovibet ecUS$ 100 mil) é investirnovibet ectítulos brasileiros no exterior. "Diversas empresas emitem títulos no exterior", diz ele. "Além da proteção contra inflação, ainda temos a proteção cambial."

No passado os imóveis já foram considerados uma boa proteção contra a inflação. Para Eid, porém, as perspectivas ruins para o crescimento da economia, que devem frear o mercado imobiliário, tornam a opção menos atrativa.

"Os imóveis foram um bom investimento há alguns anos porque se valorizaram bastante, mas isso foi algo pontual. Hoje não recomendo como investimento", concorda Viriato.

2) Negocie aumentos

Para que o dinheiro continue (ou comece) a sobrar no final do mês, mesmo com a alta dos preços, especialistas recomendam que, sempre que possível, se negocie os aumentosnovibet ecprodutos e serviços consumidos.

"É claro que você não pode pechinchar o preço da carnenovibet ecum supermercado, mas talvez possa fazê-lonovibet ecum mercadonovibet ecbairronovibet ecque compra com frequência", diz Mauro Calil, consultor financeiro e fundador da Academia do Dinheiro.

“Se os aumentos da escolanovibet ecseu filho não são razoáveis – se sãonovibet ec10%, 20% muito mais altos que a inflação oficial (de 6,41%), vale a pena se juntar com outros pais para questionar o porquê desse aumento e pedir uma redução”, diz o economista Samy Dana, da FGV.

“Afinal, seu salário não vai subir tudo isso.”

3) Pesquise preços

Nos temposnovibet echiperinflação, nos anos 80 e 90, era preciso corrernovibet ecuma loja a outra para pesquisar preços. E muitas vezes ao concluir qual o local mais barato, o consumidor era surpreendido por um reajustenovibet ecpreços no local.

Hoje, não só a inflaçãonovibet ecpatamares mais baixos facilita a comparação, como a internet é um grande aliadonovibet ecquem quer se proteger da altanovibet ecpreços.

"Pesquisar preços é uma tarefa que todo consumidor deve fazer antesnovibet ecir as compras - e hoje, com a internet, isso está muito mais fácil ", diz Dana.

Ele diz que hoje as pessoas podem não só entrar no site das empresas para conferir preços, como também há uma sérienovibet ecapps e sitesnovibet ecque as pessoas podem comparar diversos lugares (como o Buscapé, Zoom e Dicanovibet ecPreços, para mencionar alguns exemplos).

4) Adie compras

Muitos comércios fazem promoções depoisnovibet ecdatas festivas. Por isso, comprar o que você precisanovibet ecjaneiro,novibet ecveznovibet ecdezembro, pode significar preços bem mais baixos.

Segundo os analistas, quanto mais um consumidor adiar a compra melhor - e não só por causa da possibilidadenovibet ecconseguir promoções.

"Muitas vezes as pessoas não compram por necessidade, mas por impulso", diz Viriato, do Insper.

"Ao esperar um tempo antesnovibet eccomprar elas têm a chancenovibet ecperceber se realmente precisam - ou querem - fazer a aquisição. Além disso, com mais tempo para pesquisar podem descobrir que a compra não era um bom negócio."

Mercado (Thinkstock)

Crédito, Thinkstock

Legenda da foto, Substituir marcas ou produtos pode ser uma opção para quem quer reduzir impacto da altanovibet ecpreços no orçamento

5) Substitua itensnovibet ecconsumo

Uma formanovibet ecreduzir o impacto da inflação sobre o seu orçamento é cortar os produtos que você percebe que estão ficando mais caros e substituí-los por outros produtos ou similaresnovibet ecoutras marcas.

É claro que ninguém é obrigado a substituir carne por frango ou ovo - sugestão feita pelo ex-secretárionovibet ecpolítica econômica do Ministério da Fazenda Márcio Holland, que causou grande polêmica no ano passado.

"Mas cada um pode fazer uma análisenovibet ecseu perfilnovibet ecgastos para entender quais produtos e serviços sãonovibet ecfato importantes emnovibet ecvida e quais são o que eu chamonovibet ec'gastos tolos', ou seja, aquelas coisasnovibet ecque as pessoas acabam gastando muito, mas que não lhes trazem um bem-estar duradouro", diz Calil.

"São esses gastos que devem ser cortados ou substituídos."

Viriato, do Insper, dá o exemplo do item "alimentação foranovibet eccasa" um dos que mais subiu no ano passado, segundo o IBGE.

"Pode ser difícil para o trabalhador levar almoço para o trabalho - ele vai ternovibet eccozinhar, transportar e guardar o almoçonovibet ecalgum lugar. Mas se ele conseguir levar ao menos o lanche, provavelmente terá mais dinheiro no fim do mês", diz.

6) Compras coletivas

Segundo Dana, outro recurso que pode ajudar os consumidores a driblar a altanovibet ecpreços são as compras coletivas nos clubesnovibet eccompras e 'atacarejos' - lojas que vendem no atacado para pessoas físicas.

Tais lojas oferecem um preço bem mais vantajoso para comprasnovibet ecgrande quantidade. "Muitas famílias estão se juntando para poder comprar nesses lugares sem ternovibet ecficar com um estoque gigantesconovibet eccasa", diz ele.

De acordo com a consultoria Nielsen, no primeiro semestre do ano passado, as vendas nos atacarejos cresceram 9%novibet ecrelação a 2013.

Os preços seriam menores que os do varejonovibet ec69% dos itens pesquisados pela Nielsen. E, segundo Calil, podem chegar a ser 30% mais baixos.

Um dos cuidados que devem ser tomados por quem adota por essa opção, porém, é checar o prazonovibet ecvalidade dos produtos. Também é preciso considerar que alguns clubesnovibet eccompras cobram uma anuidadenovibet ecseus associados.

7) Estoque produtos baratos

Para alguns consultores, vale a pena comprarnovibet ecgrande quantidade um produto que a família consome com frequência se ele for encontradonovibet ecpromoção.

"Se você tem um bebê, numa promoção cada fraldanovibet ecum pacote pode sair por menosnovibet ecR$ 1, por exemplo, metade do que você pode chegar a pagar se tivernovibet eccomprar o produto na urgência,novibet ecuma farmácianovibet ecbairro. Então vale a pena estocar", diz Calil.

É claro que não é todo produto que pode ser estocado. E também é preciso medir bem as quantidades, para evitar o desperdício.

"A inflação que temos hoje ainda está muito longe da inflação que vivemos nos anos 80, então não podemos exagerar ao fazer estoque", diz Viriato.

"No caso da carne, por exemplo, provavelmente os custosnovibet ecse ter um freezer para manter o alimento seriam altos. Além disso, às vezes a família consome ou desperdiça mais porque sabe que a dispensa está cheia."