Por que a Grécia volta a assustar a Europa?:baixar aplicativo de apostas online
1. Por que a Grécia estábaixar aplicativo de apostas onlineuma situação tão complicada?
Na sequência da adoção do eurobaixar aplicativo de apostas online2002, o governo grego aumentou a dívida pública aproveitando que a estabilidade da moeda única europeia permitia a tomadabaixar aplicativo de apostas onlineempréstimos mais baratos.
Mas o aumento da dívida não foi acompanhado das medidas necessárias para combater a evasão fiscal e a ineficiência dos gastos da administração pública.
Assim, o déficit do país aumentou e, após a eclosão da crise financeirabaixar aplicativo de apostas online2008, o mundo ficou sabendo que a dívida grega era, na verdade, muito maior do que as autoridades divulgavam oficialmente.
Sem alternativas, a Grécia precisavabaixar aplicativo de apostas onlineuma linhabaixar aplicativo de apostas onlinecrédito emergencial para evitar a moratória.
Em 2010, a União Europeia (UE) e Fundo Monetário Internacional (FMI) concederam à Grécia um pacotebaixar aplicativo de apostas onlineresgatebaixar aplicativo de apostas onlinemaisbaixar aplicativo de apostas onlineUS$ 130 bilhões (R$ 350 bilhões).
Em 2012 verificou-se que esses fundos não eram suficientes e um resgate adicional foi anunciado, desta vez no valorbaixar aplicativo de apostas onlinemaisbaixar aplicativo de apostas onlineUS$ 150 bilhões (R$ 404 bilhões). A contrapartida para a concessão do novo empréstimo era que o governo grego adotasse medidas rigorosasbaixar aplicativo de apostas onlineausteridade para reduzir os gastos com saúde, educação e outros áreas.
O custo dessas medidas tem sido enorme, com cercabaixar aplicativo de apostas onlineum terço dos gregosbaixar aplicativo de apostas onlineriscobaixar aplicativo de apostas onlinepobreza e exclusão social e uma taxabaixar aplicativo de apostas onlinedesemprego superior a 25%.
2. Mas as reformas não estavam funcionando?
Depoisbaixar aplicativo de apostas onlineseis anosbaixar aplicativo de apostas onlinerecessão,baixar aplicativo de apostas online2014, a economia grega conseguiu crescer modesto 0,6%.
No entanto, a instabilidade política no país ameaça a frágil recuperação econômica.
As eleições tiverambaixar aplicativo de apostas onlineser convocadas porque o primeiro-ministro Antonis Samaras não conseguiu que seu candidato – o ex-comissário europeu Stavros Dimas – fosse eleito presidentebaixar aplicativo de apostas onlinetrês diferentes votações parlamentares.
Essa incerteza fez com que o custo do endividamento grego aumentasse e a bolsabaixar aplicativo de apostas onlineAtenas afundasse.
Nas pesquisasbaixar aplicativo de apostas onlineintençãobaixar aplicativo de apostas onlinevoto, o Syriza aparece 3% à frente da coalizãobaixar aplicativo de apostas onlinecentro-direita Nova Democracia, encabeçada por Samaras.
Para ganhar a eleição, o Syriza disse que pretende renegociar o resgate grego, para que a dívida do país seja reduzida à metade.
As autoridades da UE e do FMI afirmam, no entanto, que Atenas deve continuar a implementar medidasbaixar aplicativo de apostas onlineausteridade.
O resgate grego só deve continuar por mais dois meses, deixando o governo gregobaixar aplicativo de apostas onlineuma encruzilhada.
3. A situação agora é tão grave quanto as crises gregas anteriores?
Provavelmente não. Em 2012 falava-sebaixar aplicativo de apostas onlineuma saída da Grécia da moeda única, o que poderia contagiar e causar instabilidadebaixar aplicativo de apostas onlineoutras economias da zona do euro.
Muitos analistas acreditam que a UE tem feito o possível para evitar os piores cenários previstos há dois anos.
A UE tem agora o Mecanismo Europeubaixar aplicativo de apostas onlineEstabilidade (MEE), com um financiamentobaixar aplicativo de apostas onlinemaisbaixar aplicativo de apostas onlineUS$ 1,6 trilhão, podendo desembolsar assistência financeira, se necessário.
Além disso, na memória dos investidores, estão as palavras do presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, que disse,baixar aplicativo de apostas online2012, que iria fazer "o que fosse necessário" para salvar o euro.
Por outro lado, algumas das economias mais afetadas da zona do euro, como a Irlanda e a Espanha, parecem ter ultrapassado os piores momentos da crise e estão crescendo.
A própria Grécia conseguiu equilibrar seu orçamento, embora tenha uma enorme dívidabaixar aplicativo de apostas onlinemaisbaixar aplicativo de apostas onlineUS$ 350 bilhões (R$ 941 bilhões).
4. O que podemos esperar das eleiçõesbaixar aplicativo de apostas onlinejaneiro?
A política grega está muito volátil neste momento e os eleitores mais receptivos a declarações antiausteridade.
O Syriza pode ganhar eleições, mas seria necessário formar uma coalizão para governar, o que poderia suavizarbaixar aplicativo de apostas onlineoposição à austeridade.
Por outro lado, uma vitória do Syriza poderia inspirar outras coligaçõesbaixar aplicativo de apostas onlineesquerda que já vem ganhando força na Europa, como o partido ‘Podemos’, na Espanha ou o ‘Die Linke’, na Alemanha.
As coalizõesbaixar aplicativo de apostas onlineextrema direita Frente Nacional, da França, e UKIP, no Reino Unido, também poderiam sair beneficiadas.
A instabilidade política pode atrasar o crescimento econômico que a Europa precisa desesperadamente para reduzir o desemprego e aumentar o investimento.
5. É possível que a Grécia abandone o euro?
O Syriza já disse que quer a permanência da Grécia no euro e, nos últimos anos, as principais economias da zona do euro, com a Alemanha à frente, têm investido muito tempo e dinheiro para que os países que adotam a moeda única se mantenham unidos.
Ainda assim, teme-se que haja uma crisebaixar aplicativo de apostas onlineconfiança na economia grega. No pior cenário, os gregos poderiam correr aos bancos para retirar suas economias, como aconteceubaixar aplicativo de apostas online2012 no Chipre, país que tevebaixar aplicativo de apostas onlineser resgatado.
O temorbaixar aplicativo de apostas onlineque um governo liderado pelo Syriza se recuse a pagar a dívida poderá levar o país para a moratória, minando a confiança dos investidores.
O BCE pode rejeitar outro resgate, o que forçaria o Banco Central grego a socorrer os bancos do país, uma situação que culminaria no abandono do euro.
Analistas acreditam que uma saída desordenada da moeda única europeia seria catastrófica para a Grécia, levando a inflação às alturas e prejudicando ainda mais a vida dos cidadãos do país.
No longo prazo, entretanto, uma saída do euro deixaria a economia grega mais competitiva, apesarbaixar aplicativo de apostas onlineque o custo imediato seria muito alto para a estabilidade da zona do euro.