Com 29 filhos adotivosgreenbets app downloadvários países, casal quer aumentar família:greenbets app download

Crédito: Jeane Briggs

Crédito, BBC World Service

Legenda da foto, Jeane e Paul Briggs têm 34 filhos ─ 29 dos quais adotadosgreenbets app downloadoutros países incluindo México, Gana e Ucrânia
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Legenda da foto, Abraham, com a namorada DeeAnna, foi o primeiro filho adotado pelos Briggs

Desde que Abraham foi morar com Jeane e Paul, o casal adotou outras 28 crianças da Rússia, da Ucrânia, Bulgária e Gana. Eles também têm cinco filhos biológicos. Ou seja, os Briggs são, hoje, paisgreenbets app download34 filhos.

Mas Jeane e Paul querem mais. Os dois estãogreenbets app downloadviasgreenbets app downloadadotar outros dois bebêsgreenbets app downloadGana.

"Eles têm três mesesgreenbets app downloadvida e foram abandonadas na selva", diz Jeane. Jabin Kofi e John David vão se juntar à nova família nos Estados Unidos quando o processogreenbets app downloadadoção for concluído.

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Cada adoção teve uma duração diferente ─ a mais rápida foi concluídagreenbets app downloaddois meses, enquanto que a mais longa levou aproximadamente um ano e meio. Em muitos casos, Jeane e Paul tiveram o processo agilizado por causa das necessidades médicas das crianças.

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Legenda da foto, Paul e Jeane Briggs têm filhos adotadosgreenbets app downloadGana

Nos últimos 29 anos, à medida que crianças começavam a chegar, a casagreenbets app downloadBriggs foi adaptada para uma famíliagreenbets app downloadfranco crescimento. São ao todo nove quartos – dois dos quais se assemelham a dormitórios –greenbets app downloadquase 500 metros quadradosgreenbets app downloadárea construída. A casa tem hoje o dobro do tamanho original.

Mas não é apenas uma casa comum, é também onde as crianças estudam – por maisgreenbets app download30 anos, Jeane é, alémgreenbets app downloadmãe, professoragreenbets app downloadseus filhos.

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Legenda da foto, Mya, da Rússia, tem 12 anos e Luke, que nasceu na Ucrânia, tem 13

Todos os dias, as crianças acordam entre 7h e 7h30, tomam café da manhã, fazem as tarefas domésticas, como arrumar a cama ou lavar a louça e ficam prontas para as aulas, que começam às 9h.

O sistema parece estar dando certo, e alguns filhosgreenbets app downloadBriggs já estão na universidade. Além disso, por causa do ensino doméstico, a família não temgreenbets app downloadcoordenar o que seria um complexo esquemagreenbets app downloadmandar os filhos para a escola.

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Legenda da foto, Rotina da família exige organização e divisãogreenbets app downloadtarefas

A hora da refeição também requer exímia organização. Todos os dias, durante café da manhã, almoço e jantar, há cercagreenbets app download30 bocas para alimentar e a família frequentemente dependegreenbets app downloadpratos e xícarasgreenbets app downloadpapel. A única máquinagreenbets app downloadlavar louças é posta a funcionar três vezes por dia.

E toda essa comida custa caro. Os Briggs estimam que gastem uma médiagreenbets app downloadUS$ 1 mil (R$ 2,7 mil) por mês só com alimentação. O trabalho bem-remuneradogreenbets app downloadPaul e o controle rígido do orçamento por Jeane garantem que a família viva no azul.

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Legenda da foto, Joseph (à esq) com Milo, que foi adotadogreenbets app downloadGana por um dos filhos biológicos dos Briggs

As crianças que foram adotadas não tiveram um passado tranquilo. Muitas passaram fome, foram abandonadas pelos pais biológicos ou sofreram maus tratos até encontrarem Jeane e Paul.

Joseph,greenbets app download24 anos, por exemplo, nasceu no leste da Ucrânia e foi abandonado no hospital pouco tempo depoisgreenbets app downloadnascer. Ele viviagreenbets app downloadum orfanato quando foi adotado.

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"Eu tinha uma fissura labiopalatal e era tratadogreenbets app downloadmaneira diferente pelas pessoas. Muita gente riagreenbets app downloadmim", diz ele. "Todos os anos, as crianças do orfanato iamgreenbets app downloadférias ao Mar Morto enquanto eu era enviado para um hospital".

Em 2005, quando Joseph tinha 14 anos, ele descobriu que seria adotado – um divisorgreenbets app downloadáguas emgreenbets app downloadvida.

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Legenda da foto, Cate foi adotada da Ucrânia e Andrew, da Bulgária

"Agora eu tenho uma família e nunca tereigreenbets app downloadme preocupargreenbets app downloadser abandonado novamente. Se tivesse permanecido no orfanato, estaria morto ou sem teto. A vida seria um inferno por causa das minhas necessidades especiais".

Histórias como agreenbets app downloadJoseph não são incomuns na família Briggs – algumas das crianças também foram abandonadas ou tiveram infâncias tristes. Muitas vieramgreenbets app downloadfamílias disfuncionais ou necessitavamgreenbets app downloadcuidados médicos especiais.

Andrew, 10, nasceu na Bulgária e é cego. Quando criança, ele sofreu uma lesão cerebral traumática. Quando Jeane e Paul o viram pela primeira vez, Andrew tinha cinco anos e pesava menosgreenbets app download7,5 kg.

"Ele estava aos poucos morrendogreenbets app downloadfome, não conseguia nem levantargreenbets app downloadcabeça", diz Jeane. "Masgreenbets app downloadpoucos meses, ele já estava andando pela casa".

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Legenda da foto, Com 29 filhos adotivos e cinco biológicos, os Briggs estão adotando mais dois

Cate, que agora tem 22 anos, e Leah,greenbets app download21 anos, foram adotadas no mesmo orfanato na Ucrânia.

"Estava no orfanato e eles me chamaram à sala do diretor", lembra-se Cate. "Eles disseram: 'Há uma família que quer adotá-la; você quer ser adotada?' e é claro que eu respondi: 'Sim'".

Vindagreenbets app downloaduma vida difícil no orfanato, eram as pequenas coisas que chamavam a atençãogreenbets app downloadLeah quando ela chegou à nova casa. "Ficava felizgreenbets app downloadter um pargreenbets app downloadmeias limpas ou qualquer coisa que fosse limpa".

Há também alguns irmãos que se tornaram parte da família Briggs. Tia,greenbets app download18 anos, nasceu no leste da Ucrânia e foi adotada juntogreenbets app downloadsuas duas irmãs –greenbets app downloadmãe egreenbets app downloadavó morreramgreenbets app downloadtuberculose. Alguns anos antes disso, o pai delas morreu assassinado.

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Legenda da foto, Jeane conta que logo após conhecer Paul o levou para acompanhá-lagreenbets app downloadum trabalhogreenbets app downloadbabá

Ela se lembra do diagreenbets app downloadque conheceu seus novos irmãos e irmãs: "Quando chegueigreenbets app downloadcasa pela primeira vez vi várias pessoas correndo para me abraçar, pulandogreenbets app downloadalegria, etc", diz ela. "Estou tão felizgreenbets app downloadmorar aqui, não sei o que estaria fazendo se não tivesse aqui, não sei nem mesmo se estaria viva", acrescenta.

*em processogreenbets app downloadadoção

Desde muito cedo, Jeane sempre se preocupou com grandes questões sociais, com um interesse especialgreenbets app downloadórfãos e adoção. Naquele momento, ela sabia que queria ter uma família grande, embora diz nunca ter podido imaginar que seria mãegreenbets app downloadtantos filhos.

"Acho que durante toda a minha vida, mesmo quando era criança, sabia que adotaria e teria uma família grande. A fé sempre foi minha maior motivação. Toda criança merece uma família que a trate com carinho".

Logo depoisgreenbets app downloadconhecer seu futuro marido, Paul, aos 14 anos, Jeane o convidou a acompanhá-lagreenbets app downloadum trabalhogreenbets app downloadbabá. "Queria saber se ele era bom com crianças. Ele passou no teste e nós estamos casados há 38 anos", diz.

Em sentido horário, do cantor superior esquerdo: Grace, Nataly, Levi e Lily

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Legenda da foto, Em sentido horário, do cantor superior esquerdo: Grace, Nataly, Levi e Lily

Ela diz que, antesgreenbets app downloaddecidir adotar uma nova criança, reza bastante e consulta a família. "Conversamos com todos sobre a possibilidadegreenbets app downloadadotar um novo filho. Perguntamos a todo mundo o que eles acham que isso vai significar para nós", explica Jeane.

Joseph viajou para Gana com seus pais para conhecer algunsgreenbets app downloadseus novos irmãos e irmãs antes que eles fossem adotados. Questionado sobre o que pensa sobre a adoçãogreenbets app downloadnovos membros, ele diz que nunca pode dizer não. "Toda criança merece uma segunda chance e eu fui uma delas".

Mas, por mais difícil que possa parecer, os Briggs tiveramgreenbets app downloaddizer não a muitas crianças e houve casosgreenbets app downloadque outros fatores acabaram impedindo que a adoção fosse concluída.

Recentemente, Jeane e Paul estavam prestes a adotar dois meninos do Uzbequistão quando o país mudou as leis e a adoção não pôde ser consumada.

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Legenda da foto, John David e Jabin Kofigreenbets app downloadGana vão se juntargreenbets app downloadbreve à família Briggs nos Estados Unidos

"Sem dúvida, foi um sentimentogreenbets app downloadperda. Sofri um aborto espontâneo uma vez e a sensação era a mesma", diz Jeane. "Não sei onde esses meninos estão agora".

Algumas das crianças não têm familiaresgreenbets app downloadseus paísesgreenbets app downloadorigem, outros não recebem notíciasgreenbets app downloadparentes há anos. Mas aqueles que ainda mantêm contato com a família na terra natal são estimulados a continuar a fazê-lo.

Algumas vezes as crianças falam com parentes pelo telefone e Jeane envia fotos para que eles possam acompanhar o crescimento delas.

"Eles têm o nosso sobrenome, mas se há um parente, então ficamos felizesgreenbets app downloadsaber que nosso filho é amado por duas famílias. Meu marido e eu não precisamos ser o primeiro pai e a primeira mãe deles", diz Jeane.

Passado o Natal, que exigiugreenbets app downloadPaul e Jeane uma operaçãogreenbets app downloadguerra – desde a compra dos presentes à ceia –, os Briggs aguardam com ansiedade o Ano Novo, quando Jabin Kofi e John David vão se juntar à família.

"Mal posso esperar, estou muito empolgada", diz Cate, ansiosa por conhecer os novos irmãos. "Vou pegá-los num piscargreenbets app downloadolhos, eles são nosso presentegreenbets app downloadNatal", afirma Leah.

Jeane e Paul reconhecem que a família parece diferente ou atípica para muitos. "Não somos uma família convencional”, diz Jeane. "Mas na prática não quero ser uma família comum. Eu realmente encorajo às pessoas que venham e nos façam uma visita".

"Mas prepare-se para o barulho – há muita vida aqui dentro".