Milícias xiitas massacram sunitas no Iraquesabetesportesaçõessabetesportesvingança, diz ONG:sabetesportes
sabetesportes Milícias xiitas no Iraque sequestraram e mataram vários civis sunitas nos últimos meses, segundo um relatório da Anistia Internacional.
As mortos seriam uma vingança contra os ataques do grupo que se auto proclama Estado Islâmico (EI).
A Anistia afirmou que as milícias contam com o apoio e recebem armas do governo iraquiano, alémsabetesportesagir com impunidade.
O relatório da ONG tem como base entrevistas feitas no Iraque entre agosto e setembro e dá detalhes do que afirma ser ataques sectários realizados por milicianos nas cidadessabetesportesBagdá, Samarra e Kirkuk.
Segundo a Anistia, muitos corpos sem identificação foram encontrados, vários ainda algemados e com marcassabetesportestiros na cabeça, o que sugere execuções. Muitos outros ainda estão desaparecidos.
A Anistia afirma que,sabetesportesSamarra, cidadesabetesportesmaioria sunita ao nortesabetesportesBagdá, conseguiu detalhessabetesportesmaissabetesportes170 sequestrossabetesporteshomens sunitas desde junho.
Maissabetesportes30 foram levadossabetesportescasa ou das proximidadessabetesportescasasabetesportesum único dia,sabetesportes6sabetesportesjunho, antessabetesportesserem mortos a tiros. Os corpos foram abandonadossabetesporteslocais próximos.
"A ondasabetesportesassassinatos parece ser uma retaliação por uma breve incursão (de combatentes do "EI") na cidade no dia anterior", afirmou a ONG.
De acordo com a Anistia, as milícias, incluindo a Asa'ib Ahal al-Hag, as Brigadas Badr, o Exército Mahdi e o Kata'ib Hizbullah, ficaram mais fortes desde junho, quando o Exército iraquiano ficou desestabilizado com os avanços do "EI".
Correspondentes afirmam que grande parte da luta contra o "EI" desde junho tem sido feita não pelo Exército, mas por milícias, que conseguem recrutar milharessabetesportesvoluntários.
'Climasabetesportesdesordem'
A Anistia Internacional informousabetesportesseu relatório que as milícias se aproveitaram do "climasabetesportesdesordem" e acrescentou que o governo iraquiano precisa "agir agora para dominar as milícias e estabelecer Estadosabetesportesdireito".
O "EI" já controla grandes áreas na Síria e Iraque e invadiu a cidadesabetesportesHit no começo do mês. Agora, avança pela província iraquianasabetesportesAnbar.
Segundo analistas, se o grupo tomar o controlesabetesportesAnbar, o "EI" conseguirá estabelecer um caminho para lançar possíveis ataques contra a capital do país, Bagdá.
O primeiro-ministro iraquiano, Haider al-Abadi, que assumiu o cargo no mês passado, ainda não comentou o relatório da Anistia Internacional.
Mas ele admitiu que as forçassabetesportessegurança do país já cometeram "excessos" e acrescentou que as forças iraquianas enfrentam uma batalha "existencial" contra militantes do "EI".
Abadi também reconheceu, no que acredita-se ser uma referência aos sunitas, que seu governo precisa tratar as "verdadeiras queixas" do povo iraquiano.
As denúncias da Anistia foram feitas apenas dois dias depoissabetesporteso "EI" ter confirmado, no último númerosabetesportessua revistasabetesportespropaganda, a Dabiq, que capturou e escravizou mulheres e crianças da minoria yazidi.
Segundo a revista, as mulheres e crianças foram capturadas na cidadesabetesportesSinjar, no norte do Iraque e "foram então divididassabetesportesacordo com a Sharia entre os combatentes do Estado Islâmico que participaram das operações".
A revista ainda informou que algumas das mulheres foram "vendidas".