Em caso inédito, mulher dá à luz após receber útero transplantado:www brabet com br

Foto do transplantewww brabet com brútero cedida pela Universidadewww brabet com brGotemburgo (AP)

Crédito, AP

Legenda da foto, Transplantewww brabet com brútero (sendo realizado pela equipe sueca na foto acima) permitiu que mulherwww brabet com br36 anos engravidasse
  • Author, James Gallagher
  • Role, Editorwww brabet com brSaúde da BBC News

www brabet com br Pela primeira vez, uma mulher deu à luz após ter sido submetida a um transplantewww brabet com brútero, informam médicos da Suécia.

A mãe,www brabet com br36 anos, havia nascido sem útero. Recebeu um órgão cedido por uma amiga,www brabet com br61 anos, que já estava na menopausa.

Relato descrito no periódico clínico Lancet informa que o bebê, do sexo masculino, nasceu prematuro,www brabet com brsetembro, pesando 1,8 kg. O pai disse que o bebê é "incrível" e que ele e a mãe passam bem.

A identidade do casal da Suécia não foi revelada, mas sabe-se que a mãe tinha ovários saudáveis.

O casal foi submetido a fertilização in vitro para produzir 11 embriões, que foram congelados. Depois, médicos da Universidadewww brabet com brGotemburgo fizeram o transplantewww brabet com brútero e usaram medicamentos para impedir que o sistema imunológico da mulher rejeitasse o novo órgão.

Um ano após o transplante, a equipe médica decidiu que era possível utilizar um dos embriões da paciente, que conseguiu engravidar e dar à luz.

Em entrevista anônima à Associated Press, o pai disse que "a jornada foi muito difícil nos últimos anos, mas agora temos um bebê incrível. Ele não é diferentewww brabet com brnenhuma criança, mas temos uma boa história para contar".

Útero

Tratamentos contra o câncer e males congênitos são as principais causaswww brabet com brproblemas no útero. Para muitas mulheres que querem ter filhos, a opção acaba sendo usar uma barrigawww brabet com braluguel.

Antes do caso sueco, duas outras equipes médicas haviam tentado realizar transplanteswww brabet com brútero.

Em uma das tentativas, o órgão adoeceu e tevewww brabet com brser removido após três meses. Na segunda, a mulher receptora do transplante sofreu abortos espontâneos.

Por conta desse histórico, Mats Brannstrom, que liderou a equipe sueca, descreveu o parto inédito com alegria.

"Foi uma felicidade fantástica para mim e para toda a equipe. Foi uma sensação surreal, também porque não conseguíamos acreditar que havíamos chegado naquele momento. Nosso sucesso é baseadowww brabet com brmaiswww brabet com brdez anoswww brabet com brintensas pesquisas animais e treinamentos cirúrgicos e abre a possibilidadewww brabet com brtratar muitas jovens com problemaswww brabet com brinfertilidade uterina no mundo", afirmou.

No entanto, ainda há dúvidas quanto à segurança e a efetividade do procedimento, considerado invasivo.

Brannstrom ewww brabet com brequipe agora estão acompanhando oito casais com problemas similares ao primeiro. Os resultados desses casos darão mais pistas quanto ao uso mais amplo da técnicawww brabet com brtransplante.

O médico Allan Pacey, presidente da Sociedade Britânicawww brabet com brFertilidade, disse à BBC News que o êxito do caso sueco "é revolucionário e abre uma porta para muitas mulheres inférteis. É um passo para mudança. A questão é se (o tratamento) pode ser realizado repetidamente,www brabet com brforma confiável e segura".

Mas o casal que celebra o nascimento do bebê terá que decidir,www brabet com brbreve, se quer um segundo filho. Isso porque os remédios usados para prevenir a rejeição do útero podem ser danosos no longo prazo - ou seja, o casal terá que tentar uma nova gravidez ou remover o útero transplantado.