Sírios sentem-se esquecidos um ano após ataque químico:freebet como sacar

Síria (Reuters)

Crédito, Reuters

Legenda da foto, Sírios perderam a esperançafreebet como sacarajuda internacional no conflito, iniciadofreebet como sacar2011

Mas ele não estava preparado para o que viria na madrugadafreebet como sacar21freebet como sacaragostofreebet como sacar2013,freebet como sacarGhouta, cinturão agrícolafreebet como sacartorno da capital síria.

"Havia caos por toda parte. Pessoas corriamfreebet como sacarum lado para o outro gritando: 'gás, gás! Eles nos atacaram com gás'", lembra.

"Naquele momento, ninguém tinha percebido o que estava acontecendo. As pessoas faziam o que costumavam fazer quando havia um ataque. Elas foram para os porões, mulheres e crianças primeiro."

"Elas procuraram abrigo no lugar mais perigoso quando há um ataque químico. O gás se concentra nas áreas mais baixas e foi aí onde o maior númerofreebet como sacarpessoas morreu."

Inspetoresfreebet como sacararmas químicas da ONU confirmariam que os foguetes que caíramfreebet como sacarZamalka, Ein Tarma e no subúrbiofreebet como sacarMuadhamiya possuíam sarin, gás que pode levar à morte por asfixiaçãofreebet como sacaralguns minutos.

Não se sabe ao certo quantos morreram, devido ao caos resultante da enorme quantidadefreebet como sacarvítimas e a faltafreebet como sacargrandes hospitais nas áreas atingidas. Estimativas sobre mortos vãofreebet como sacarcercafreebet como sacar350 a 1.500.

Muitos casos não foram documentados, já que valas comuns foram escavadas e vítimas foram enterradas sem terem sido registradas.

Em algumas áreas, ninguém sobreviveu. Em outras, famílias inteiras morreram. Mesmo médicos que correram para ajudar morreram após inalarem o sarin que continuava no ar.

Um ano depois, a guerra na Síria continua e avançou para países vizinhos. O númerofreebet como sacarmortos aproxima-se agorafreebet como sacar200 mil, segundo ativistas.

'O mundo falhou'

A esperança desapareceu para muitos sírios, que vêem a atenção do mundo se voltar para outros conflitos, como no Iraque efreebet como sacarGaza.

"O mundo falhou com o povo sírio", diz Majed. As imagens do ataquefreebet como sacarGhouta chocaram o mundo.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, acusou o governo do sírio Bashar al-Assadfreebet como sacarcruzar uma "linha vermelha" por usar armas químicas contrafreebet como sacarprópria população.

Obama esteve prestes a lançar ataques aéreos punitivos contra forçasfreebet como sacarAssad quando a Rússia fez uma proposta para evitar a ação.

Ghouta | Foto: AFP

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Legenda da foto, Ativistas dizem que esta nuvem foi produzida pelo ataquefreebet como sacargás sarinfreebet como sacaragostofreebet como sacar2013
Ghouta | Foto: Reuters

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Legenda da foto, Númerofreebet como sacarmortos por ataque é desconhecido; muitos foram enterrados sem identificação

O acordo, com apoio da ONU, forçou Assad a entregar seu arsenalfreebet como sacararmas químicas, mas deixou seus partidários livres para continuar usando armas convencionais contra forças rebeldes e civis.

"As pessoas esperavam que o Ocidente finalmente viria para salvá-las, masfreebet como sacarvez disso, eles deram Assad o sinal verde para matar mais, usando outros tiposfreebet como sacararmas", diz Majed.

"É uma vergonha para o mundo que tal massacre tenha sido testemunhado e nada tenha sido feito. Parece que nós não somos importantes para ninguém. A questão dos direitos humanos e a da democracia são só mentiras que o Ocidente e a ONU usam quando convém aos seus interesses."

A prontidão dos EUAfreebet como sacarlançar ataques aéreos contra o grupo do autointitulado Estado Islâmico no Iraque para proteger membros da minoria religiosa yazidi causou mais decepção para os sírios, que sofrem as atrocidadesfreebet como sacarAssad efreebet como sacarmilitantes extremistas.

"Ninguém se preocupa conosco", é uma queixa corriqueira entre sírios, assim como: "Eles até pararamfreebet como sacarcalcular o númerofreebet como sacarmortos e refugiados entre nós".

'Só vai piorar'

Majed relembra o ataque. Ele percorreu os subúrbiosfreebet como sacarGhouta, passando por hospitais improvisados e mesquitas para contar os mortos e tirar fotos como provas.

Antes daquela noite, o máximofreebet como sacarcorpos que ele tinha documentado após um ataque era 27. Ele diz que o que testemunhou foi alémfreebet como sacarsua compreensão.

"Em um único quartofreebet como sacarum hospitalfreebet como sacarcampanha, havia 600 corpos deitados no chão. Uma criança após a outra, meninos e meninas com os olhos abertos e um líquido branco saindo dos narizes e bocas."

Imagens fortes postadas por ativistas nas horas seguintes mostravam crianças, mulheres e homens mortos. Cada corpo foi coberto por uma manta branca e recebeu um número. Em muitos casos, as vítimas não foram identificadas.

Majed queria tirar uma foto ampla da cena, para mostrar todos os corposfreebet como sacaruma única imagem. Mas não importava o quanto se afastava da cena, não conseguia.

Inspetor da ONU durante missãofreebet como sacarGhouta, na Síria || Foto: AFP

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Legenda da foto, Relatório da ONU confirmou que forças do governo sírio usaram gás sarinfreebet como sacarataque

"As pessoas iam para os hospitaisfreebet como sacarcampanha e eram forçadas a andar para cima e para baixo entre os corpos à procurafreebet como sacarfamiliares."

Majed diz que uma cena ficou emfreebet como sacarmemória: um pai chegou à procurafreebet como sacarseus filhos e depoisfreebet como sacarencontrar o corpofreebet como sacarsua filhafreebet como sacaroito anos, pegou a menina nos braços e caiufreebet como sacarprantos.

"Segurando-afreebet como sacarseus braços, ele continuou olhando e logo encontroufreebet como sacarfilha mais nova", diz Majed.

"Mas ficou completamente perdido quando viu quefreebet como sacarterceira filha também havia morrido. Ele largou os três corpos no chão e desmaiou."

Majed deixou a Síria, mas continua a ajudar quem ficou no país. Ele, no entanto, teme que as coisas só piorem.

"Após o ataque químico, vi muitos ao meu redor se voltarem para o extremismo. A decepção causada pela inação do Ocidente criou um terreno fértilfreebet como sacarrecrutamento para grupos extremistas, que disseram àqueles que perderam seus entes queridos que esta é a única esperança", afirma.