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Legenda da foto, Marina deve ser anunciada candidata na quarta-feira

bet365 suporte A mortebet365 suporteEduardo Campos mudou o cenário da corrida à Presidência no país e alçoubet365 suportecandidata à vice, Marina Silva (PSB), ao primeiro plano da disputa.

Em um momentobet365 suportecomoção, Marina - que deve ser anunciada oficialmente como substitutabet365 suporteCampos na quarta-feira-, largou bem na pesquisa eleitoral do instituto Datafolha, com 21% das intençõesbet365 suportevoto.

Mas a ex-ministra do Meio Ambiente também enfrentará desafios, como o pouco tempobet365 suporteTV e uma possível faltabet365 suportepalanques regionais.

A BBC Brasil listou vantagens e obstáculos que Marina terábet365 suporteseu caminho.

Vantagens

Posição nas pesquisas

Após conquistar 19,6 milhõesbet365 suportevotosbet365 suporte2010, Marina aparece com 21% das intençõesbet365 suportevoto na primeira pesquisa Datafolha após a mortebet365 suporteEduardo Campos. Ela estábet365 suporteempate técnico com o candidato do PSDB, Aécio Neves, segundo o levantamento divulgado pela Folhabet365 suporteS.Paulo.

No segundo turno, a ex-senadora tem 47% das intençõesbet365 suportevoto - tecnicamente empatada com a presidente Dilma Rousseff, que tem 43%, já que a margembet365 suporteerro do levantamento ébet365 suportedois pontos para cima e para baixo.

Uma incerteza é quanto os eleitores estão influenciados, neste momento, pelo impacto da morte trágicabet365 suporteEduardo Campos, nem como a imagembet365 suporteuma candidata "de luto" poderá influenciar a votação.

Em um pesquisa realizadabet365 suporteabril, Marina obteve 27% dos votos, o que sugere que ela ainda tem potencial para crescer. Segundo o Datafolha, 8% dos brasileiros que não votam nela hoje são receptivos ao seu nome - ou seja, são votos possíveisbet365 suporteserem conquistados.

Protestosbet365 suportejunho

Analistas consideram que Marina Silva foi a candidata que mais se beneficiou dos protestosbet365 suportejunho do ano passado.

Nas ruas, a população demonstrou desânimo com a política tradicional, um espírito que se conforma ao discurso da ex-senadora que defende uma "nova formabet365 suportefazer política".

Esse desencanto aparecia nas pesquisas eleitorais, que mostravam 27%bet365 suporteeleitores sem candidato.

O Datafolha avalia que, ao entrar na disputa, Marina capturou esses eleitores: votos nulos, brancos ebet365 suporteindecisos agora são 17%.

Voto religioso

Marina é da Assembleiabet365 suporteDeus e pode conquistar os votos dos religiosos, que tiveram um papel importante nas eleições mais recentes.

Em 2010, a ambientalista teve boa votação depois que lideranças religiosas - evangélicas e católicas - pregaram o voto anti-Dilma. A presidente estava envolvidabet365 suporteuma polêmica sobre as suas posições sobre aborto.

Marina já disse publicamente que é contra o aborto, mas defendeu um plebiscito sobre a questão.

A maior parte das igrejas evangélicas se associou, neste ano, à candidatura do pastor Everaldo, do PSC. Mas, com a entradabet365 suporteuma evangélica na linhabet365 suportefrente da disputa, parte dos votos pode migrar para ela.

Segundo o censo do IBGEbet365 suporte2010, 22,2% da população brasileira se dizia evangélica e 64,6% era católica.

Desafios

"Praga" da terceira via

Desde a redemocratização, nenhum candidato que chegoubet365 suporte3º lugar na corrida presidencial conseguiu repetir o mesmo desempenho na eleição seguinte.

Brizola, Enéas, Ciro Gomes, Garotinho e Heloísa Helena ou não concorrerambet365 suportenovo ou tiveram votações piores que abet365 suporteanos anteriores.

A teoria por trás disso é que há um desgaste dos candidatos que, antes, eram vistos como novidade.

Pouco tempobet365 suporteTV e palanques regionais

Marina terá cercabet365 suportedois minutos diários na propaganda eleitoral na TV - menos que seus adversários Dilma Rousseff e Aécio Neves.

O horário eleitoral é considerado a mais importante plataformabet365 suporteexposição dos candidatos, principalmente por causa dos comerciais que são exibidos no meio da programação.

Partidária da chapa Campos-Marina (Foto: Reuters)

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Legenda da foto, Pesquisa do Datafolha indica que candidata sairia com 21% da preferência dos eleitores

Por outro lado, Marina terá mais tempo agora do que tinhabet365 suporte2010, quando concorreu pelo PV.

A ex-senadora também pode enfrentar dificuldade com seus palanques regionais.

Como Marina se abrigou no PSB apenas por não ter conseguido montar a Rede, não aprovava alguns dos apoios costurados por Eduardo Campos.

É possível, dessa forma, que os candidatos nos Estados não se empenhem porbet365 suportecandidatura.

Plataforma incerta

Em típico "marinês", o programa lançado pela chapa da ambientalista traz "eixos programáticos" e expressões como "democraciabet365 suportealta intensidade", "empoderamento humano" e "brasileiros socialistas e sustentabilistas".

Em uma abordagem mais objetiva, Campos já havia feito diversas promessas que não apareciam no programa, como o passe livre estudantil.

Na campanha, Marina terá que superar duas importantes contradições. A primeira é conciliar seu discurso com o do PSB ebet365 suporteoutros partidos da coligação O exemplo mais claro dessa tarefa é a relação com o agronegócio, no qual Campos tinha bom trânsito e com o qual a ex-ministra do Meio Ambiente já teve atritos.

Também será preciso conciliar as suas próprias posições, tidas muitas vezes como conservadoras, com abet365 suporteseu eleitorado, compostobet365 suportegrande parte por jovens e moradoresbet365 suportegrandes centros, que tendem a ser mais progressistas.