Os judeus que desaprovam a políticabaixar ae aposta esportivaIsrael para Gaza:baixar ae aposta esportiva

Protestobaixar ae aposta esportivaisraelenses contra ocupaçãobaixar ae aposta esportivaGaza (Getty)

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Legenda da foto, Integrantes do grupo Combatentes pela Paz, formado por israelenses e palestinos, pedem o "fim da guerra"

Ainda que não necessariamente apoiem o Hamas, o grupo palestino engajadobaixar ae aposta esportivacombates com Israel, estes ativistas argumentam que não há provasbaixar ae aposta esportivaque o movimento seja culpado pela morte dos três adolescentes israelenses que serviubaixar ae aposta esportivaestopim para o recente conflito.

'Ocupação'

Uma das organizações críticas a Israel é a Rompendo o Silêncio, formada por soldados israelenses decepcionados combaixar ae aposta esportivaexperiência. Seu porta-voz, Eran Efrati, um ex-soldadobaixar ae aposta esportiva29 anos que vivebaixar ae aposta esportivaJerusalém, considera um "massacre" a campanhabaixar ae aposta esportivaseu paísbaixar ae aposta esportivaGaza.

Para ele, "há um cercobaixar ae aposta esportivamaisbaixar ae aposta esportivadez anos a Gaza e uma ocupaçãobaixar ae aposta esportivamaisbaixar ae aposta esportiva65 anos". "Estamos oprimindo seres humanos e, claro, devemos esperar resistência", afirmou.

Protesto (Getty)

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Legenda da foto, Manifestantes dizem que não há provasbaixar ae aposta esportivaculpa do Hamas na mortebaixar ae aposta esportivatrês israelenses

Criadobaixar ae aposta esportiva2009, o grupo Shministim é formado por estudantes do último ano do ensino médio que se opõem não apenas às ações israelenses contra Gaza, mas também ao serviço militar obrigatório, que deve ser cumprido quando se completa 18 anos.

Com a atual crisebaixar ae aposta esportivaGaza, o governo israelense convocou 75 mil reservistas. Os membros do grupo não querem fazer parte do que definem como um "Exércitobaixar ae aposta esportivaocupação".

"O Hamas é um movimentobaixar ae aposta esportivaresistência. Como qualquer povo ocupado, os palestinos resistem, às vezes com violência, a uma ocupação muito violenta", disse à BBC Maya Wind, que pertenceu a esse grupo e esteve presabaixar ae aposta esportiva2010 por se negar a prestar o serviço militar.

Wind ressalta que não concorda com o Hamas. "Não gosto deles por várias razões, mas reconheço que haverá resistência enquanto houver ocupação."

Por outro lado, pondera que o Hamas não foi a causa da ocupação, e sim abaixar ae aposta esportivaconsequência. "Quando a ocupação terminar, o Hamas acabará."

Hai Ashkenazi, membro do grupo Combatentes pela paz - integrado por israelenses e palestinos que se reúnem uma vez por mês - disse à BBC que o "Hamas é um movimento muçulmano extremista, mas há movimentos ainda mais extremistas".

"Muitosbaixar ae aposta esportivaIsrael pensam que é preciso aniquilar o Hamas, mas pode surgir algo pior, como a al Qaeda", afirmou.

"Acredito que devemos dialogar com o Hamas. Acho que eles aceitariam o cessar-fogo e, ainda que não aceitem Israel como país, teríamos uma tréguabaixar ae aposta esportivadez ou 20 anos, o que seria muito bom."

Pouca influência

Para o coordenador do Instituto Nacionalbaixar ae aposta esportivaEstudosbaixar ae aposta esportivaSegurança,baixar ae aposta esportivaTel Aviv, Yehuda Ben Meir, os grupos que se opõem à açãobaixar ae aposta esportivaGaza "são muito pequenos".

"Duvido que representem sequer 5% da população, se tanto", disse ele à BBC.

Ben Meir, coautorbaixar ae aposta esportivaum artigo sobre a opinião pública israelense no tema dos palestinos, afirma que "segundo todos os estudos feitos e as pesquisas mais recentes, maisbaixar ae aposta esportiva90% da população judiabaixar ae aposta esportivaIsrael apoiam a estratégia militar do governo e maisbaixar ae aposta esportiva80% apoiam a invasão por terra".

Protesto contra guerra (Maria Luiz Delgado Zayon)

Crédito, Maria Luisa Delgado Zayon

Legenda da foto, Artistasbaixar ae aposta esportivaTel Aviv, um dos principais alvos dos foguetes do Hamas, também protestaram contra invasão

Ainda assim, destacou Ben Meir, sendo Israel uma sociedade democrática e plural, os grupos tidos comobaixar ae aposta esportiva"extrema esquerda" são livres para se manifestar.

Mas nem todos que se opõem à estratégiabaixar ae aposta esportivaIsrael estão à esquerda. Também há um grupobaixar ae aposta esportivajudeus ultraortodoxos, chamado Neturei Karta (Guardiões da Cidade).

São antissionistas, por assim dizer, que se opõem à existência do Estado israelense por razões religiosas: eles acreditam que, até a vinda do Messias, estão proibidosbaixar ae aposta esportivater seu próprio Estado.

Assim como outros gruposbaixar ae aposta esportivaoposição, eles rechaçam o serviço militar obrigatório.

Segundo Ben Meir, "representam uma porcentagem insignificante,baixar ae aposta esportivamenosbaixar ae aposta esportiva1% da população".

"Há duas pequenas comunidadesbaixar ae aposta esportivaNova York, nos Estados Unidos, ebaixar ae aposta esportivaToronto, no Canadá, e talvez 2 mil ou 3 mil pessoasbaixar ae aposta esportivaIsrael."

Diferentes visões

Se os grupos que se opões às ações israelensesbaixar ae aposta esportivaGaza são pouco numerosos, eles apresentam uma variedadebaixar ae aposta esportivasoluções que acreditam ser adequadas para resolver o conflito.

"Temos que abrir a fronteiras, permitir que as pessoas trabalhem, consigam alimentos e outras mercadorias", diz o ex-soldado Eran Efrati. "(Precisamos) dar a eles o controlebaixar ae aposta esportivaseu mar,baixar ae aposta esportivaentrar e sair à vontade, e então poderíamos esperar algum tipobaixar ae aposta esportivaprocessobaixar ae aposta esportivapaz."

Sydney Levy, da organização americana Voz Judía pela Paz, avalia que "o mais importante obviamente é um cessar-fogo".

"Mas isso não é suficiente. Precisamos acabar com a ocupação israelensebaixar ae aposta esportivaGaza, libertar os presos políticos e criar condições básicas para a igualdade e para os direitos humanos."

Levy estábaixar ae aposta esportivaacordo com o governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu quanto ao direitobaixar ae aposta esportivaIsraelbaixar ae aposta esportivadefender seus cidadãos, mas acrescenta que "os palestinos também" estão no mesmo direito.

Protesto contra guerrabaixar ae aposta esportivaGaza (Getty)

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Legenda da foto, Nem todos os israelenses apoiam a açãobaixar ae aposta esportivaseu país, mas eles são minoria

Glyn Secker, diretor do grupo britânico Judeus pela Justiça para os Palestinos disse à BBC que a possibilidadebaixar ae aposta esportivaexistirem dois Estados, um israelense e outro palestino, é aceita por 67% da populaçãobaixar ae aposta esportivaIsrael.

"Claro que existem discussões difíceis sobre os limites destes dois Estados, mas há uma base para um acordo negociado", afirmou.

Já Maya Wind acredita que a soluçãobaixar ae aposta esportivadois estados não é viável.

"A Cisjordânia já tem um milhãobaixar ae aposta esportivacolonos judeus e ninguém os tirarábaixar ae aposta esportivalá. Enquanto isso, cercabaixar ae aposta esportiva20% da população israelense são palestinos com cidadania: é impossível separá-los", argumenta.

"O que buscamos é uma democraciabaixar ae aposta esportivaverdade, na qual palestinos e israelenses tenham os mesmos direitos e cidadaniabaixar ae aposta esportivaum Estado unificado."