Famíliarádio zebetJean Charles considera entrar com ação contra polícia londrina:rádio zebet
rádio zebet A família do brasileiro Jean Charlesrádio zebetMenezes, mortorádio zebet2005 pela polícia londrina, considera a possibilidaderádio zebetacionar judicialmente a corporação após revelações que ela teria sido alvorádio zebetvigilância.
O relatóriorádio zebetuma investigação interna divulgado nesta quinta-feira aponta que a Met (polícia metropolitana) coletou informações sobre 18 campanhas ativistas, incluindo arádio zebetJean Charles, que acusam a corporaçãorádio zebeterros investigativos ourádio zebetresponsabilidade por mortes.
O relatório aponta falhasrádio zebetcontrole da polícia sobre seu Esquadrão Especialrádio zebetDemonstrações (SDS) - acusado pela vigilância indevida e hoje desativado -, e a Met afirmou lamentar "enormemente" danos que essa vigilância possa ter causado.
A polícia nega, porém, que as famílias tenham sido diretamente espionadas. O relatório concluiu que foram coletadas e arquivadas indevidamente informações sobre os parentesrádio zebetvítimasrádio zebetpessoas mortas pela corporação, sob custódia dela ourádio zebetcasosrádio zebetsuspeitasrádio zebetfalhas investigativas.
Segundo o investigador responsável pelo relatório, o chefe policial Mick Creedon, o esquadrão coletou informações relacionadas a 18 famílias e campanhas ativistas ao longorádio zebet35 anos.
Mas Creedon ressaltou,rádio zebetentrevista à BBC Radio 4, que a coletarádio zebetinformações "nunca foi espionagem direta ou atividade secreta contra esses grupos, que são pacíficos e legítimos", mas sim uma "intrusão colateral".
Questionado se tinha certezarádio zebetque nenhum tiporádio zebetespionagem ocorreu, ele disse que "isso iria na contramão do motivo da existência do SDS, criado para tentar impedir protestos e garantir que Londres fosse um lugar seguro para se viver".
'Intenção'
Vivian Figueiredo, primarádio zebetJean Charles, disse à BBC Brasil que a revelaçãorádio zebetquerádio zebetfamília sofreu algum tiporádio zebetvigilância lhes causou indignação.
Ela afirmou que os parentesrádio zebetJean Charles ainda estão avaliando o que vão fazer, pois até agora não sabem ainda qual foi a extensão do monitoramento que sofreram.
Dependendo do tiporádio zebetvigilânciarádio zebetque foram alvo, eles consideram a possibilidade tomar uma ação legal contra a polícia.
Vivian acredita que a ação da polícia poderia ter como objetivo enfraquecer a luta da família por justiça.
"Não sei qual a intenção (da polícia), gostariarádio zebetsaber. Acredito que possa ser algo para diminuir o que fazemos", disse. "A gente não tem nada a esconder. Não faz sentido (nos vigiarem). Volta todo o sofrimento (com essa notícia)."
Ela contou que só soube do caso nesta semana, quando jornais britânicos revelaram que a polícia teria espionado os parentesrádio zebetJean Charles e outras famílias que também tiveram entes assassinados por policiais.
"A gente quer manter a história viva, para que a morte dele não sejarádio zebetvão, para não acontecerrádio zebetnovo. Mas não queremos tumulto, essa complicação, porque já foi muito sofrimento", disse.
Jean Charles foi morto com sete tiros na cabeçarádio zebet22rádio zebetjulhorádio zebet2005,rádio zebetuma estaçãorádio zebetmetrôrádio zebetLondres.
O eletricistarádio zebet27 anos foi confundido pela polícia com um suposto terrorista que havia participadorádio zebetum ataque à rederádio zebettransportes da capital britânica no dia anterior.
A morte dele desencadeou uma sérierádio zebetinquéritos que investigou as táticas da polícia, a supervisão dos policiais e decisões individuais tomadas no diarádio zebetsua morte.
Casos polêmicos
O relatório divulgado nesta quinta-feira não cita nominalmente nenhuma das famílias afetadas pela vigilância, mas a BBC e outros meiosrádio zebetcomunicação britânicos apuraram que elas incluem arádio zebetJean Charles, arádio zebetHarry Stanley, que também foi alvejado por engano pela políciarádio zebet1999, e arádio zebetRicky Reel, jovem asiático encontrado morto no rio Tâmisarádio zebet1997 -rádio zebetfamília alega que a polícia concluiu erroneamente que a morte do rapaz foi acidental.
Em cada um desses casos, o trabalho da polícia londrina foi alvorádio zebetfortes críticas.
A mãerádio zebetRicky Reel confirmou à BBC News ter sido contactada pela polícia, que lhe admitiu ter coletado informações sobre ela entre 1998 e 1999.
Creedon alega que a coletarádio zebetinformações era "inevitável" para que o esquadrão oficial pudesse se aproximar dos grupos ativistas, mas agrega que, "a não ser que essas informações servissem para prevenir crimes ou desordem, elas não deveriam ter sido guardadas".
O comissário-assistente da Scotland Yard, Martin Hewitt, disse "lamentar profundamente os danos causados".