Melancolia e provocações a argentinos marcam despedida da seleção:criar aposta betnacional
- Author, João Fellet
- Role, Da BBC Brasilcriar aposta betnacionalBrasília
criar aposta betnacional A julgar pelo comportamento dos torcedores brasileiroscriar aposta betnacionalfrente ao estádio Mané Garrincha neste sábado, o Brasil não entrariacriar aposta betnacionalcampo para enfrentar a Holanda na disputa pelo terceiro lugar na Copa, mas sim a Argentina.
Cantos que debochavam da maior rival da seleção – que disputará a final do Mundial neste domingo, contra a Alemanha – eram mais frequentes até mesmo que o popular "Eu sou brasileiro…", mantra da torcida brasileira no torneio.
Um torcedor levou um caixão com as cores da bandeira argentina e a data do "sepultamento" do adversário: 13/7/2013, dia da grande final, no Rio.
"Se a Argentina for campeã, para mim vai ser uma tragédia ainda maior que ter perdido daquele jeito da Alemanha", disse à BBC Brasil a professora Fernanda Lima, referindo-se à vitória dos alemães sobre os brasileiros na terça, por 7 a 1.
"Imagina como eles vão se achar se forem campeões do mundo lá no Maracanã?"
As provocações aos rivais não impediam que brasileiros pedissem para tirar fotos com pequenos gruposcriar aposta betnacionaltorcedores argentinos presentes no estádio.
"Nossa rivalidade é só dentrocriar aposta betnacionalcampo, fora eles são gente boa", disse o vendedor Jason Soares, após se fotografar com um casal vindocriar aposta betnacionalBuenos Aires.
Baque dos 7 a 1
A derrota para a Alemanha ainda reverberavacriar aposta betnacionalboa parte dos torcedores. Mas seguiacriar aposta betnacionalcirculação, fora do estádio, a bandeira gigantesca que já percorreu milharescriar aposta betnacionalquilômetros pelo mundo e tem milharescriar aposta betnacionalassinaturascriar aposta betnacionalbrasileiros.
Quem passava era convidado a assinar a bandeira e deixar um recado para a seleção. Mensagenscriar aposta betnacionalsolidariedade ("força", "estamos juntos", "vamos dar a volta por cima") eram as mais comuns.
Um grupocriar aposta betnacionaltorcedoras exibia uma faixa que jurava amor à seleção e dizia: "Somos brasileiras com muito orgulho, com muito amor."
Outra faixa afirmava que "Cem anoscriar aposta betnacionalorgulho não se apagamcriar aposta betnacionalum dia".
A maioria dos presentes, no entanto, parecia pouco disposta a manifestações mais efusivas. Os torcedores passavam rápido pela barreira policialcriar aposta betnacionalvolta do estádio e logo subiam para as arquibancadas. Quarenta minutos antes do jogo, a maioria já havia entrado no Mané Garrincha.
Do ladocriar aposta betnacionalfora ficaram torcedores famosos – como os sósias do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e do jogador brasileiro Hulk, também presentescriar aposta betnacionaloutros jogos -, gruposcriar aposta betnacionalmissionários e manifestantes avulsos.
O estudantecriar aposta betnacionalpsicologia Eric von Behr carregava uma faixa com uma pergunta: "Podemos voltar às ruas agora?"
Behr se disse frustrado com o enfraquecimento das manifestações durante o Mundial, mas esperançosocriar aposta betnacionalque o fim do torneio impulsionasse os atos.
"Agora que a festa acabou é horacriar aposta betnacionalpegar toda essa energia e se dedicar ao que realmente importa."
Ao fim do jogo – ecriar aposta betnacionalmais uma derrota da seleção –, o clima geral entre os torcedores eracriar aposta betnacionaldesânimo e melancolia.
"A Copa foi ótima, mas não precisava ter terminado assim", disse o funcionário público Leonardo das Neves. "Espero que tirem uma lição e reformem o futebol brasileiro, porque desse jeito vamos continuar passando vergonha. Só restou secar a Argentina amanhã."