Diplomacia evita expulsão sumáriabet365 xgtorcedores chilenos:bet365 xg
Dois argentinos e um americano também foram levados à delegacia como testemunhas, mas foram liberadosbet365 xgseguida.
Um repórter do GloboEsporte.com disse ter testemunhado dezenasbet365 xgtorcedores muito irritados após descobrirem que seus ingressos eram falsos. Ele fotografou chilenos com impressõesbet365 xgcomprovantes e emails recebidosbet365 xguma agência que seria a responsável pela venda dos bilhetes.
A invasão teria começado pouco depois, justamente pelo centrobet365 xgimprensa, onde trabalhavam jornalistasbet365 xgvários países. Paredes foram derrubadas e houve críticas ao esquemabet365 xgsegurança privada montado pela Fifa que não foi capazbet365 xgevitar a invasão.
A Polícia Militar foi chamada para conter o tumulto – tradicionalmente a segurança no interior dos estádios da Fifa é feita pelo fiscais, contratados e treinados para trabalharem sem armasbet365 xgfogo; a polícia só é acionadabet365 xgcasos extremos.
Negociação
No que pode vir a ser classificado como o primeiro incidente diplomático da Copa, a negociação do caso envolveu o Itamaraty, representado pelo diplomata Pedro Fernandes, além do cônsul do Chile no Rio, Samuel Ossa Dietsch, e representantes da Polícia Federal.
Inicialmente, o grupo seria autuado pelo artigo 41 B do Estatuto do Torcedor, além dos crimesbet365 xgdesacato, resistência à prisão e dano ao patrimônio público. Também chegou-se a cogitar que, da Cidade da Polícia, eles fossem levados diretamente ao Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão), para deportação sumária e imediata.
No entanto, após horasbet365 xgnegociação chegou-se à conclusãobet365 xgque eles teriam 72 horas para deixar o Brasil e que responderiam apenas pelo artigo 41 B do Estatuto do Torcedor (promover tumulto, praticar ou incitar a violência, ou invadir local restrito aos competidoresbet365 xgeventos esportivos).
Fontes da Polícia Civil revelaram à imprensa que houve desespero entre os chilenos quando a possibilidadebet365 xgdeportação imediata foi levantada, já que muitos tinham vindo ao paísbet365 xgcarro.
Quanto à investigação, o caso será encaminhado ao Juizado Especial Criminal, e será solicitada uma perícia no local, além da análise das imagensbet365 xgcircuito interno e vídeos divulgados pela imprensa, para "individualizar a condutabet365 xgcada um dos chilenos".
Histórias confusas
Ouvidos pela BBC Brasil, os parentes e amigos dos torcedores chilenos que aguardavam sob a chuva a decisão sobre o destino do grupobet365 xgfrente à Cidade da Polícia relataram histórias confusas.
Não está claro se alguns deles tinham ingressos falsos comprados numa agência online, se não tinham sequer comprado entradas ou se haviam sido vítimasbet365 xggolpesbet365 xgcambistas no entorno do Maracanã.
Felipe Orellana,bet365 xg29 anos, diz que não se deu conta quandobet365 xgmulher, Carolina Romero,bet365 xgmesma idade, "foi empurrada para dentro do estádio, junto com a multidão".
Ele diz que o casal tinha reservasbet365 xghotéis e planos para ficar no Brasil até o dia 7bet365 xgjulho, mas que agora vai voltar para o Chile mais cedo.
Osvaldo Faro,bet365 xg36 anos, diz que pertencia a um grupobet365 xg15 chilenos que começou a viagem por Cuiabá. "Ao todos gastamos US$ 4 mil por três ingressosbet365 xgjogos, mais os passeios".
Luis Leite mostrava um ingressobet365 xgmãos, sem nome. "Ganhamos da federação chilenabet365 xgfutebol, temos amigos lá. Por isso não tem nomes, é uma cortesia", disse à BBC Brasil.
Pouco antes, no entanto, umbet365 xgseus amigos disse que os ingressos tinham sido comprados no Brasil.
Mais cedo, a Polícia Militar confirmou que 23 pessoas foram detidas no entorno do Maracanã por venda ilegalbet365 xgingressos, entre eles 11 chilenos, três brasileiros, dois colombianos, dois americanos, dois canadenses, um alemão, um venezuelano e um peruano.
Doze ingressos e oito credenciais foram apreendidos.
Ainda no dia da partida entre Argentina e Bósnia, quatro argentinos e dois brasileiros também foram detidos e autuados pelo Estatuto do Torcedor após tentarem invadir o Maracanã, escalando muretas e pulando portões.