#SalaSocial: Brasileiros monitoram racistas, machistas e homofóbicos na internet:bonus de primeiro deposito

Crédito, Twitter

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"O que mais me impressiona é a quantidadebonus de primeiro depositojovens que aparecem nas minhas buscas", afirma. "Dizer que alguém tem 'carabonus de primeiro depositoempregada' está na boca da criançada."

São adolescentes entre 15 e 18 anos os principais responsáveis pelos comentários preconceituosos.

João tem um palpite: "É triste, mas não sei se é algo dessa geração. Esses comentários sempre foram comuns entre a classe média. Talvez porque jovens usem menos filtro na horabonus de primeiro depositodestilar preconceito."

Machismo

Inspirada na atitudebonus de primeiro depositoJoão, a estudante Gabriella Ramos, 21, resolveu monitorar e expor machistas na rede.

"Os que mais me chocaram até hoje foram os que continham piada com estupro e violência à mulher", diz a jovem criadora do "Não sou machista".

Ela dá exemplos. "Não é estupro. É sexo-surpresa", escreveu um jovembonus de primeiro depositoManaus. "Não é estupro se ela usava blusa aparecendo a barriga", afirmou um rapazbonus de primeiro depositoSão Paulo. "Se vocês acham minha namorada gostosa é porque não a viram pelada. Só não estupro porque não preciso", disse outro, um brasileiro que mora na Califórnia.

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Diferente dos outros perfis, Gabriella costuma engatar longas discussões com seus adversários machistas.

"Não adianta se esconder atrás da liberdadebonus de primeiro depositoexpressão para disseminar discursobonus de primeiro depositoódio", ela explica. "O trabalhobonus de primeiro depositoexposição é algo importante, é uma denúncia que nós fazemos. Choca? Incomoda? É essa a intenção."

Homo e transfobia

Com apenas 17 anos, o estudante Nicholas criou a página "Não sou transfóbico".

A dinâmica é a mesma: ele pesquisa e compartilha mensagensbonus de primeiro depositoódio contra travestis e transexuais. "Comecei nessa semana depois do 'A minha empregada'. Eu vi o perfil e achei a ideia muito legal. Aí fui procurar algo do tipo sobre transfobia, porque eu sofro na pele, e nao achei nenhum", conta.

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Nicholas acredita que as pessoas tenham "menos filtro" na internet do que nas ruas.

"Como dizem algo online e acham que tem menos consequências que na vida real, todo mundo sai esculachando. Mas para mim isso não faz sentido: bizarrices ditas na internet são públicas e ficam registradas pra sempre."

Outro perfil é dedicado exclusivamente à homofobia (o ódio contra gays e lésbicas).

Com a descrição "Não sou homofóbico. Tenho até amigos gays, mas..." o perfil já publicou maisbonus de primeiro deposito700 mensagens agressivas contra homossexuais.

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"As lésbicas são erotizadas por homens o tempo inteiro. Isso também é um tipobonus de primeiro depositoviolência", alerta o autor.

Recentemente, ele compartilhou uma mensagembonus de primeiro depositomaio do ano passado que dizia: "É lésbica mas quer virar hétero? Estupro corretivo é a correção".

O autor respondeu, afirmando que a mensagem era antiga e que o retweet da página "Não sou homofóbico" era apenas para chamar atenção.

"Procê ver", respondeu o autor. "As m**** que são faladas na internet não se perdem com o tempo. Melhor não falar da próxima vez, né? :)"

Gordinhos

Há dois meses, o perfil "Só faz gordice" passou a monitorar um tipobonus de primeiro depositopreconceito pouco comentado no Brasil.

Ela compartilha frases como "Odeio ver gordasbonus de primeiro depositolegging" ou "Se as gordas que usam roupas justas pagassem multa por poluição visual, nós já não estávamos na crise à bastante tempo".

Diferente dos outros autores, que buscam privacidade, a criadorabonus de primeiro deposito"Só faz gordice" publica fotos próprias, sem medobonus de primeiro depositoser feliz.

"Beijinho no ombro gordofóbicos! As banhas são MINHAS, mostro quando, se e pra quem EU QUISER!" era a legendabonus de primeiro depositouma das mais recentes.