Refugiada do Mali dá à luz quadrigêmeos após travessiafree online casino no depositdeserto:free online casino no deposit
- Author, Vibeke Venema
- Role, Da BBC
free online casino no deposit Ter quadrigêmeos nunca é uma tarefa simples – mas imagine tendo que lidar com quatro recém-nascidosfree online casino no depositum acampamentofree online casino no depositrefugiados.
Em janeiro do ano passado, o fazendeiro Massaya Ag Iliyass efree online casino no depositesposa Taghri Walet Tokeye deixaram a cidade onde viviam no Mali devido à violência entre forças do governo e rebeldes tuaregues.
O casal partiu a pé com seus seis filhos. Três deles já tinham idade para caminhar, mas os outros ainda eram bebêsfree online casino no depositcolo. A única "comodidade" era um burro emprestado – que ajudava no transporte das cargas.
Eles caminharam por cinco dias e cinco noites.
"Foi um caminho muito longo e cansativo", disse Massaya. "Tínhamos que caminhar devagar para evitar o cansaço, e descansamos o máximo que pudemos."
O seu destino final foi o campofree online casino no depositrefugiadosfree online casino no depositMbera, na fronteira com a Mauritânia. Eles eram partefree online casino no deposituma ondafree online casino no deposit15 mil pessoas que deixaram suas casas rumo ao campofree online casino no depositapenas um mês.
Ao chegar lá, eles descobriram péssimas condições. Cercafree online casino no deposit60 mil refugiados tentavam sobreviver nas temperaturasfree online casino no deposit50 graus no deserto, com escassezfree online casino no depositágua e comida.
'Sorte'
Nesta época, Taghri percebeu que estava grávida. Mas ela sentiu que algo era diferente.
"Eu conseguia sentir que estava maior. Eu sabia que havia algofree online casino no depositdiferente", disse ela, que fez uma ultrassonografia e que esperava quadrigêmeos.
Quando perguntada sobre o que sentiu na hora, Taghri dá uma grande risada. "Foi uma ótima notícia", diz ela.
Os médicos do campofree online casino no depositrefugiados também ficaram animados com a notícia.
"Em toda minha vida, eu nunca havia me deparado com quadrigêmeos", disse Kasonga Cheride, da entidadefree online casino no depositcaridade Médicos Sem Fronteiras, que presta atendimento aos refugiados.
Apesar das condições difíceis, o fatofree online casino no depositestar refugiada talvez tenha salvado a vidafree online casino no depositTaghri. Esse tipofree online casino no depositgravidez sempre envolve grandes riscos. Dois dos bebês não estavamfree online casino no depositposição adequada para um parto natural, e nasceram com cesáreas. Sem esse procedimento, a vidafree online casino no deposittodos estariafree online casino no depositrisco.
Ela teve anestesia epidural e disse não ter sentido dor alguma.
Os bebês nasceramfree online casino no depositforma prematura, com 35 semanasfree online casino no depositgestação (cinco a menos do que o previsto), e pesos entre 1,8 e 2,4 quilos. Após o nascimento, Taghri conseguiu amamentar todos – três meninos e uma menina.
Passado quatro meses, todos estão saudáveis. A família inteira – o casal e seus dez filhos – vivemfree online casino no deposituma tenda sob o sol escaldante do campofree online casino no depositrefugiados no deserto.
"Temos uma pessoa que nos ajuda com as crianças, mas está sendo muito difícil dormir", diz Taghri. Dois dos gêmeos (Farim e Oumar) são muito calmos, mas os outros dois (Ousmane e Aboubakrine) são bastante agitados e só paramfree online casino no depositchorar quando ganham colo.
Desemprego
O maior problema da família agora é o desemprego. Taghri sonhafree online casino no depositvoltar a ser costureira, profissão que abandonou quando deixoufree online casino no depositmáquina para trás na mudança. Mas é difícil imaginar como isso seria possível tendo dez crianças para cuidar.
Massaya consegue alguns trabalhos fora do campofree online casino no depositrefugiados, como cuidarfree online casino no depositum rebanhofree online casino no depositovelhas, mas isso também causa problemas para a família.
"Quando não estou no campo, não consigo pedir raçõesfree online casino no depositcomida", diz ele. No entanto a família recebe ajudafree online casino no depositvizinhos.
Eles têm conseguido sobreviver, mas as perspectivas para o futuro não são muito boas.
"Não tenho muita esperança no futurofree online casino no depositmeus filhos. No momento, eu não tenho nada, então não posso esperar nada para o futuro deles."
A agênciafree online casino no depositrefugiados da ONU (Acnur) tem trabalhado para mudar a situação dessas pessoas. Mas até agora, só um dos filhosfree online casino no depositMassaya frequenta escola. Só 40% das crianças no acampamento têm aulas.
O fluxofree online casino no depositrefugiados para o campo diminuiu, já que a violência também teve uma redução no norte do Mali. No entanto, a situação ainda é instável e poucos se animaram a voltar para suas cidades.
"Temos que aceitar que estamos vivendofree online casino no depositum acampamento e que somos refugiados", diz Massaya. "Nós seguimos adiante."