Maiswhatsapp do sportingbet4% dos condenados à morte nos EUA são inocentes, indica estudo:whatsapp do sportingbet

Corredor da morte (Getty)

Crédito, Getty

Legenda da foto, Pesquisa analisou dadoswhatsapp do sportingbetréus condenados à morte entre 1973 e 2004
  • Author, Alessandra Corrêa
  • Role, De Nova York para a BBC Brasil

whatsapp do sportingbet Um <link type="page"><caption> estudo</caption><url href="http://www.pnas.org/content/early/2014/04/23/1306417111.abstract" platform="highweb"/></link> publicado nesta segunda-feira pela revista científica <italic>Proceedings of the National Academy of Sciences</italic> estima que pelo menos 4,1% dos condenados à morte nos EUA são inocentes - umawhatsapp do sportingbetcada 25 pessoas condenadas.

Segundo o autor principal, Samuel R. Gross, professor da Faculdadewhatsapp do sportingbetDireito da Universidadewhatsapp do sportingbetMichigan, os pesquisadores chegaram ao resultado usando a análisewhatsapp do sportingbetsobrevivência, uma técnicawhatsapp do sportingbetestatística que levawhatsapp do sportingbetconta variáveiswhatsapp do sportingbettempo até a ocorrênciawhatsapp do sportingbetdeterminados fatoswhatsapp do sportingbetinteresse, como a morte.

A estimativa, definida pelos autores como "conservadora", é baseadawhatsapp do sportingbetdados sobre réus sentenciados à morte entre 1973 e 2004.

O percentual é o dobro dowhatsapp do sportingbetsentenciados à morte que tiveramwhatsapp do sportingbetcondenação revertida e foram libertados por serem inocentes no mesmo período.

De acordo com o estudo,whatsapp do sportingbet31whatsapp do sportingbetdezembrowhatsapp do sportingbet2004, final do período analisado, apenas 1,6% dos 7.482 condenados à morte haviam tido suas sentenças revertidas por serem inocentes.

Casos

Nas últimas décadas houve vários casoswhatsapp do sportingbetcondenados à morte nos EUA que acabaram inocentados e libertados, depoiswhatsapp do sportingbetcomprovado que não haviam cometido os crimes dos quais eram acusados.

Um dos casos mais recentes é owhatsapp do sportingbetGlenn Ford, libertadowhatsapp do sportingbetmarço deste ano depoiswhatsapp do sportingbetpassar quase 30 anos no corredor da morte por um crime que não cometeu.

Glenn Ford

Crédito,

Legenda da foto, Ford foi libertadowhatsapp do sportingbetmarço após passar quase 30 anos no corredor da morte por crime que não cometeu

Ford,whatsapp do sportingbet64 anos, havia sido condenado por um assassinato ocorridowhatsapp do sportingbet1983 e desde 1985 estava preso no Estado da Louisiana. No mês passado, ele foi finalmente inocentado e libertado.

No entanto, segundo Gross, apenas uma minoria consegue terwhatsapp do sportingbetinocência provada e reconquista a liberdade.

"A maioria dos inocentes sentenciados à morte nunca são identificados ou libertados", diz o autor do estudo.

Execuções

Os pesquisadores dizem não ter como estimar o número exatowhatsapp do sportingbetinocentes executados.

"Nossos dados e a experiênciawhatsapp do sportingbetespecialistas na área indicam que o sistemawhatsapp do sportingbetjustiça criminal se esforça muito mais para evitar a execuçãowhatsapp do sportingbetinocentes do que para evitar que permaneçam presos indefinidamente", afirmam.

Uma maneirawhatsapp do sportingbetfazer isso é a conversãowhatsapp do sportingbetpenaswhatsapp do sportingbetmortewhatsapp do sportingbetprisão perpétua quando há dúvidas sobre a condenação do réu.

"No entanto, nenhum processowhatsapp do sportingbetretirar réus potencialmente inocentes da filawhatsapp do sportingbetexecuções é à provawhatsapp do sportingbetfalhas. Com uma taxawhatsapp do sportingbeterroswhatsapp do sportingbetjulgamentoswhatsapp do sportingbetmaiswhatsapp do sportingbet4%, é quase certo que muitos dos 1.320 acusados executados desde 1977 eram inocentes", diz o estudo.

A conversãowhatsapp do sportingbetpenaswhatsapp do sportingbetmortewhatsapp do sportingbetprisão perpétua representa outro problema.

Segundo os autores, depoiswhatsapp do sportingbetserem transferidos do corredor da morte para prisão perpétua, é pouco provável que esses prisioneiros sejam libertados, mesmo que sejam inocentes, e são grandes as chaceswhatsapp do sportingbetque acabem morrendo na prisão.

Sem o riscowhatsapp do sportingbetexecução, dizem os pesquisadores, a tendência éwhatsapp do sportingbetque advogados, tribunais e o sistema judiciário como um todo dediquem menos tempo e recursos buscando casoswhatsapp do sportingbetpossíveis inocentes condenados injustamente.

"Caso (os que têm a sentença convertidawhatsapp do sportingbetprisão perpétua) realmente sejam inocentes, têm bem menos chanceswhatsapp do sportingbetserem libertados do que se permanecessem no corredor da morte", diz o estudo.

Temor

Para o diretor-executivo do Death Penalty Information Center (Centrowhatsapp do sportingbetInformações sobre a Penawhatsapp do sportingbetMorte), Richard Dieter, o estudo confirma o principal temorwhatsapp do sportingbetrelação à penawhatsapp do sportingbetmorte: owhatsapp do sportingbetque inocentes estejam sendo punidos por crimes que não cometeram.

"Essa é a principal preocupação,whatsapp do sportingbetque estamos deixando passar alguns desses casos (de inocentes condenados à morte). E o estudo confirma isso", disse Dieter à BBC Brasil.

Ele observa que o riscowhatsapp do sportingbetque inocentes sejam mortos é o grande fator a influenciar a mudançawhatsapp do sportingbetopiniãowhatsapp do sportingbetrelação à penawhatsapp do sportingbetmorte.

Dieter cita casos como owhatsapp do sportingbetIllinois, um dos 18 Estados americanos que aboliram a pena capital.

"O governador decidiu parar com todas as execuções depoiswhatsapp do sportingbetcomprovado que mais prisioneiros estavam sendo libertados do corredor da morte (por serem inocentes) do que sendo executados", lembra.