Pais se desesperam ante faltabaixar o app bet365notícias sobre meninas desaparecidas na Nigéria:baixar o app bet365

Nigéria (AFP)

Crédito, BBC World Service

Legenda da foto, Apesar da declaraçãobaixar o app bet365estadobaixar o app bet365emergênciabaixar o app bet365três Estados do norte, os ataques continuam

baixar o app bet365 Cercabaixar o app bet365190 meninas permanecem desaparecidas na Nigéria após terem sido sequestradas por militantes islâmicos na semana passada, informou nesta terça-feirabaixar o app bet365escola à BBC.

"Por favor, pedimos aos militantes que mostrem piedade e libertem nossas filhas", diz o paibaixar o app bet365uma das meninas,baixar o app bet365carta entregue ao Serviço Africano da BBC.

O ataque e sequestro ocorreram na noitebaixar o app bet36514baixar o app bet365abril,baixar o app bet365um internato na cidadebaixar o app bet365Chibok, no Estadobaixar o app bet365Borno, noroeste do país.

Os familiares das adolescentes afirmam que o númerobaixar o app bet365estudantes sequestradas ébaixar o app bet365234, muito maior do que o divulgado pelo governo local, que faloubaixar o app bet365129 adolescentes capturadas.

Cercabaixar o app bet36540 delas conseguiram fugirbaixar o app bet365seus captores, segundo Asabe Kwambura, diretora do colégio onde elas foram sequestradas.

Desde a semana passada, os pais das jovens continuam a busca pelas estudantes, chegando até a entrarbaixar o app bet365um bosque considerado bastião do temido grupo islâmico radical Boko Haram, apontado como o autor do sequestro.

O grupo, cujo nome significa "a educação ocidental é proibida" na língua local hausa, ataca frequentemente instituiçõesbaixar o app bet365ensino. Mas o grande sequestrobaixar o app bet365Chibok não tem precedentes.

"Desde o dia 14 deste mês não vimos nenhuma ação do governo. Só nos falam mentiras. Não queremos que usem força, mas que dialoguem com os militantes para que libertem nossas filhas", disse o paibaixar o app bet365outra estudante.

Bashir Sa'ad Abdullahi, jornalista do Serviço Hausa da BBC, afirmou que muitos pais já perderam a esperançabaixar o app bet365que os militares resgatem suas filhas.

Abdullahi afirmou que acredita-se que "as jovens são mantidas presasbaixar o app bet365um bosque chamado Sambisa, um terreno muito difícil que é refúgio dos militantes".

Nigéria (AFP)

Crédito, BBC World Service

Legenda da foto, O Boko Haram rejeita qualquer tipobaixar o app bet365educação não islâmica

O Boko Haram não emitiu nenhum comunicado sobre o ataque, mas as autoridades garantem que o grupo é o autor do sequestro.

Ataques do Boko Haram na Nigéria já deixaram 1,5 mil mortos no último ano, segundo a Anistia Internacional.

Buscas

Autoridades locais não explicaram a discrepância entre os númerosbaixar o app bet365meninas sequestradas, que não puderam ser verificadosbaixar o app bet365forma independente.

Vários pais das adolescentes sequestradas forambaixar o app bet365moto até o bosquebaixar o app bet365Sambisa, procurando pelas jovens.

Folly Teika, cujas filhas Aisha e Hima foram levadas, afirmou que depoisbaixar o app bet365diasbaixar o app bet365busca chegou a um vilarejo chamado Bale.

"As pessoas ali nos contaram que tinham visto muitas adolescentes recolhendo águabaixar o app bet365um córrego. Disseram que, com certeza, as jovens estavambaixar o app bet365algum lugar próximo, mas nos alertaram para não entrar mais na área se não estivéssemos armados", afirmou Teika à agênciabaixar o app bet365notícias Reuters.

Os extremistas do Boko Haram já foram acusadosbaixar o app bet365usar jovens sequestradas como cozinheiras, carregadoras e escravas sexuais.

'Vi com meus próprios olhos'

Duas mulheres que foram sequestradasbaixar o app bet365outro incidente pelo grupo e conseguiram escapar contaram como foi o sequestro para o correspondente da BBC na Nigéria Will Ross.

Mapa da Nigéria (BBC)

"Me perguntaram se eu era cristã ou muçulmana. Disse que era cristã. Depoisbaixar o app bet365alguns dias trouxeram um homem e disseram que eu tinha que me converter ao islã e me casar com ele", disse uma jovembaixar o app bet36523 anos.

A jovem acrescentou que os muçulmanos que trabalhavam para o governo foram executados e ela foi levada para o bosquebaixar o app bet365Sambisa, onde a matança continuou.

"Usaram facas para degolar mulheres e homens, especialmente os homens que se negavam a lutar junto com eles. Vi com meus próprios olhos como mataram cercabaixar o app bet36550 pessoas."

Escolas fechadas

Muitos nigerianos estão indignados e não entendem como é possível que centenasbaixar o app bet365adolescentes possam estar presas há maisbaixar o app bet365uma semana sem que os militares as encontrem.

Muitas pessoas também se irritaram com o presidente, Goodluck Jonathan, que não interrompeubaixar o app bet365campanha política no dia no sequestro.

O sequestro das estudantes também destacou as deficiências das Forças Armadas na proteção dos civis, apesar do estadobaixar o app bet365emergência declarado há um ano para conter os insurgentes islâmicosbaixar o app bet365três estados do noroeste, Borno, Yobe e Adamawa.

Apenas na semana passada o Boko Haram realizou quatro ataquesbaixar o app bet365três dias, incluindo uma explosãobaixar o app bet365um terminalbaixar o app bet365ônibus que deixou maisbaixar o app bet36570 mortos e maisbaixar o app bet365140 feridos.

E o medo gerado pelo grupo insurgente também prejudica o sistema educacional do país. No Estadobaixar o app bet365Borno, o governo estadual anunciou o fechamentobaixar o app bet365maisbaixar o app bet36585 escolas neste ano.

Boko Haram (BBC)

Crédito,

Legenda da foto, Boko Haram foi fundado por clérigo muçulmanobaixar o app bet3652002

A insurgência do Boko Haram é vista como a principal ameaçabaixar o app bet365segurança para a Nigéria, o país mais populoso da África, com 170 milhõesbaixar o app bet365habitantes, e principal produtorbaixar o app bet365petróleo do continente.

O grupo está travando uma campanha sangrenta por um Estado islâmico no norte da Nigéria.

O Boko Haram foi fundadobaixar o app bet3652002 na cidadebaixar o app bet365Maiduguri, pelo clérigo muçulmano Mohammed Yusuf, que também fundou na época um complexo religioso que incluía uma escola islâmica.

O grupo ampliou seus objetivos com uma sériebaixar o app bet365ataquesbaixar o app bet3652009, mas Yusuf foi morto depoisbaixar o app bet365ser capturado pelo Exército.

O atual líder do grupo, Abubakar Shekau, disse quebaixar o app bet365organização "não será vencida pelas forçasbaixar o app bet365segurança".