Conheça o misterioso livro escritoafiliado lampionsbetidioma indecifrável:afiliado lampionsbet
- Author, Simon Worrall
- Role, da BBCafiliado lampionsbetConnecticut
afiliado lampionsbet Um livro escritoafiliado lampionsbetum idioma que não existe e ilustrado com plantas e criaturas nunca vistas é um dos grandes mistérios da Bibilioteca Beineckeafiliado lampionsbetManuscritos e Livros Raros da Universidadeafiliado lampionsbetYale, nos Estados Unidos.
O livro é conhecido como Manuscritoafiliado lampionsbetVoynich, uma homenagem ao comercianteafiliado lampionsbetlivros usados Wilfrid Voynich, polonês naturalizado britânico que teria descoberto o misterioso livro na Itália,afiliado lampionsbet1912.
Desde então, o texto se transformouafiliado lampionsbetobsessãoafiliado lampionsbetvários especialistas e gerou muitas teorias, algumas científicas e outras mais absurdas.
"Minha favorita é a que fala que (o livro) é um diário ilustradoafiliado lampionsbetum adolescente extraterrestre que o esqueceu na Terra antesafiliado lampionsbetpartir", disseafiliado lampionsbettomafiliado lampionsbetpiada o curador da Biblioteca Beinecke, Ray Clements.
O manuscrito é, na verdade, um livro pequeno, do tamanhoafiliado lampionsbetuma das reediçõesafiliado lampionsbetclássicos da literatura que geralmente são impressos pela editora Penguin.
A capa é frágil, feitaafiliado lampionsbetcouro desbotado, da corafiliado lampionsbetmarfim desgastado.
Ao todo são 240 páginas ilustradas. Os desenhos parecem coisas descritasafiliado lampionsbetvisões alucinógenas, plantas estranhas, símbolos astrológicos, criaturasafiliado lampionsbetformaafiliado lampionsbetmedusas e o que parece ser uma lagosta.
Em uma das imagens pode-se ver um grupoafiliado lampionsbetmulheres nuasafiliado lampionsbetpele muito pálida, que deslizam pelo que parece ser um tobogãafiliado lampionsbetágua.
O texto está escrito com tinta cor marrom e me faz recordar a descrições do idioma dos elfos, criação do escritor inglês J.R.R. Tolkien, autorafiliado lampionsbetlivros como O Hobbit e O Senhor dos Anéis.
Fuga para a Inglaterra
Wilfrid Voynich nasceuafiliado lampionsbet1865, eraafiliado lampionsbetorigem polonesa e vivia na Lituânia, território que, na época, pertencia ao Império Russo. Ele foi preso e enviado para a Sibéria por exercer atividades revolucionárias.
Voynich conseguiu escapar da Sibéria através da Manchúria e fugiu para a Inglaterra.
Em Londres, ele estabeleceu uma livraria especializadaafiliado lampionsbettextosafiliado lampionsbetsegunda mão, que acabou se convertendoafiliado lampionsbetum centro onde se reuniam os exilados políticos que viviam na capital britânica - e atraía nomes como Karl Marx.
Voynich afirmava que encontrou o manuscritoafiliado lampionsbetum seminário jesuíta, nos arredoresafiliado lampionsbetRoma, chamado Villa Madragone.
No manuscrito estava anexado o que parecia ser uma carta escritaafiliado lampionsbet1665 por Johannes Marcus Marci, um físico do Sacro Império Romano.
A carta dizia que o livro chegou a pertencer a Rodolfo 2º, imperador do Sacro Império Romano (1576-1612) e que provavelmente seria obra do alquimista inglês Roger Bacon.
Outros dois possíveis autores que estariam envolvidos com o manuscrito seriam John Dee, mago e astrólogo da rainha Elizabeth 1ª, e um dos seguidoresafiliado lampionsbetDee, Eward Kelley.
Voynich se referiu ao livro como "o manuscrito com a mensagem codificadaafiliado lampionsbetRoger Bacon".
Atração
Desde então, o manuscrito se transformouafiliado lampionsbetum imãafiliado lampionsbetmentes brilhantes.
O americano William Friedman, um dos grandes criptógrafos do século 20 e que criou a Agência Nacionalafiliado lampionsbetSegurança (NSA, na siglaafiliado lampionsbetinglês), a instituição que recentemente teve grande destaque no mundo graças às denúnciasafiliado lampionsbetespionagemafiliado lampionsbetEdward Snowden, passou 30 anosafiliado lampionsbetsua vida tentando decifrar o código do manuscrito.
E as novas teorias sobre o misterioso livro se multiplicam.
Um botânico aposentado dos Estados Unidos disse recentemente que algumas das plantas eram originárias da América Central. Já um especialista britânico garantiu que, depoisafiliado lampionsbetaplicar seus conhecimentosafiliado lampionsbetlinguística, conseguiu traduzir dez palavras.
Falsificação
No entanto, é possível que o próprio Wilfrid Voynich tenha falsificado o livro.
Um dos artifícios mais comuns na história da falsificação é oafiliado lampionsbetum comercianteafiliado lampionsbetlivros raros que "descobre" um manuscrito desconhecido.
Voynich é conhecido por ter este "toque mágico". Afirma-se que ele teria adquirido uma grande quantidadeafiliado lampionsbetpergaminho e que aplicou seu bom conhecimentoafiliado lampionsbetquímica, obtido na Universidadeafiliado lampionsbetMoscou, para produzir tintas com pigmentos parecidos com os usados na Idade Média.
É possível que, ao ter falsificado o manuscrito, Voynich fez o que muitos falsificadores já tinham feito: criou um segundo documento para validar o primeiro e dar a ele uma origem plausível.
Mas, até que sejam feitas análises e exames das tintas e pigmentos do manuscrito, o mistério deste livro continuará seduzindo atuais e futuros "Voynicologistas".
E até agora só se conseguiu determinar que o couro data do século 15.