O zíper e outras invenções popularizadas graças à Primeira Guerra Mundial:sport aposta ganha
- Author, Stephen Evans
- Role, BBC News,sport aposta ganhaBerlim
sport aposta ganha O sofrimento e os desafios gerados pela Primeira Guerra Mundial levaram a população a criar soluções que, mais tarde, viriam a beneficiar a humanidade. Cem anos após o início da guerra, conheça algumas das invenções que resultaramsport aposta ganhaum conflitosport aposta ganhaque, estima-se, 16 milhões perderam suas vidas e outros 21 milhões ficaram feridos.
Absorventes Íntimos
Antessport aposta ganhaestourar a Primeira Guerra, uma pequena empresa americana registrou sobsport aposta ganhamarca um material conhecido como Cellucotton. A substância, composta pela polpa da celulose da madeira (usada na fabricaçãosport aposta ganhapapel), era cinco vezes mais absorvente do que o algodão e custava a metade do preço.
Em 1917, quando os Estados Unidos entraram na guerra, a empresa - Kimberly-Clark - passou a empregar o material na fabricação,sport aposta ganhagrande escala,sport aposta ganhaenchimento para curativos cirúrgicos.
Enfermeiras da Cruz Vermelha trabalhando nos campossport aposta ganhabatalha logo se deram conta da utilidade do produto na higiene íntima. Esse uso adicional do produto acabaria, anos mais tarde, alterando o destino da pequena firma americana.
Em 1920, menossport aposta ganhadois anos após o final da guerra, chegou às lojas americanas o primeiro absorvente íntimo da história, batizadosport aposta ganhaKotex (junção das palavras inglesas cotton, algodão, e texture, textura).
Lençossport aposta ganhaPapel
Vender absorventes íntimos não era fácil, porque as mulheres ficavam constrangidassport aposta ganhacomprar o produtosport aposta ganhavendedores homens. As vendas aumentavam aos poucos, mas a empresa continuava a buscar outras utilidades para o material.
No início da décadasport aposta ganha1920, um pesquisador teve a ideiasport aposta ganhapassar a polpasport aposta ganhacelulose a ferro, para produzier um tecido macio e absorvente. Depoissport aposta ganhaalguns experimentos, o lençosport aposta ganhapapel Kleenex foi lançado,sport aposta ganha1924.
Banhossport aposta ganhaLuz Artificial
Segundo estimativas, no invernosport aposta ganha1918, metade das crianças na cidadesport aposta ganhaBerlim, Alemanha, sofriamsport aposta ganharaquitismo. Naquele tempo, não se conheciam as causas da enfermidade - os ossossport aposta ganhapessoas com raquitismo perdem a dureza e tornam-se deformados e quebradiços - mas acreditava-se que estava associada à pobreza.
Um médicosport aposta ganhaBerlim, Kurt Huldschinsky, notou que os pacientes estavam muito pálidos. E decidiu fazer um experimento com quatro deles: colocou-os sob lâmpadas que emitiam luz ultravioleta.
À medida que os banhossport aposta ganhaluz se repetiam, o médico notava que os ossos dos pacientes se fortaleciam. Em maiosport aposta ganha1919, quando o verão chegou, os pacientes passaram a tomar banhossport aposta ganhasol no terraço do hospital.
Quando os resultados do experimento foram publicados, foram recebidos com entusiasmo. Na cidadesport aposta ganhaDresden, as autoridades retiraram as luzes das ruas para tratar as crianças.
Tempos depois, pesquisadores descobriram que a vitamina D é necessária para a fixação do cálcio nos ossos. E que a luz ultravioleta induz o organismo a fabricar a vitamina D.
Relógiosport aposta ganhaPulso
O relógiosport aposta ganhapulso não foi inventado especificamente para a Primeira Guerra Mundial, mas seu uso, especialmente por homens, se alastrou dramaticamente durante o conflito. E depois da guerra, o relógiosport aposta ganhapulso havia se tornado o meio mais comum para se saber a hora.
No final do século 19 e início do século 20, homens que tinham posses usavam relógiossport aposta ganhabolso. As mulheres foram as pioneiras na adoção do relógiosport aposta ganhapulso: a rainha inglesa Elizabeth Primeira, por exemplo, tinha um relógio que podia ser atado ao seu braço.
Na guerra, no entanto, saber a hora era essencial. Por exemplo, para que ações militares pudessem ser sincronizadas. Por isso, fabricantes desenvolveram relógios que permitiam ao usuário ter as duas mãos livres durante as batalhas e ao pilotar aviões - ou seja, relógiossport aposta ganhapulso.
Horáriosport aposta ganhaVerão
Quando a Primeira Guerra Mundial começou, a ideiasport aposta ganhaadiantar os relógios na primavera e atrasá-los no outono não era nova. O americano Benjamin Franklin já havia sugerido a medida como formasport aposta ganhaeconomizar energiasport aposta ganhauma carta publicada por The Journal of Paris,sport aposta ganha1784.
Velas eram desperdiçadas nas noitessport aposta ganhaverão porque o sol se punha antessport aposta ganhaas pessoas irem dormir, ele explicou. E a luz do Sol era desperdiçada no início do dia porque o Sol nascia enquanto as pessoas dormiam.
Propostas semelhantes foram feitas na Nova Zelândia,sport aposta ganha1895, e na Grã-Bretanha,sport aposta ganha1909 - sem sucesso.
Durante a Primeira Guerra, no entanto, implementar a mudança tornou-se uma questãosport aposta ganhasobrevivência. Na Alemanha, devastada pela escassezsport aposta ganhacarvão, as autoridades decretaram que, às 23 horas do dia 30sport aposta ganhaabrilsport aposta ganha1916, os relógios deveriam ser adiantadossport aposta ganha1 hora, para meia-noite. Isso geraria uma hora extrasport aposta ganhaluz diária na manhã seguinte.
A medida foi rapidamente adotada por outros países. A Grã-Bretanha seguiu o exemplo três semanas mais tarde,sport aposta ganha21sport aposta ganhamaiosport aposta ganha1916.
Em marçosport aposta ganha1918, o Congresso americano estabaleceu vários fusos horários e oficializou horários para economiasport aposta ganhaluz diurna até o final da guerra.
Quando o conflito terminou, o esquema foi abandonado, mas a ideia tinha se alastrado e, mais tarde, voltou a ser adotada.
Salsichas Vegetarianas
Ao contrário do que muitos imaginam, a salsichasport aposta ganhasoja não foi inventada por um hippy que morava na Califórnia, Estados Unidos, na décadasport aposta ganha1960. Ela é criaçãosport aposta ganhaKonrad Adenauer, um alemão que, anos mais tarde, tornou-se o primeiro chanceler da Alemanha pós Segunda Guerra.
Durante a Primeira Guerra, Adenauer foi prefeito da cidade alemãsport aposta ganhaCologne. Sob bloqueio britânico, alimentos foram ficando escassos na cidade. Inventivo, Adenauer começou a pesquisar formassport aposta ganhasubstituir alimentos escassos, como a carne, por alimentos disponíveis.
No início, ele usou uma misturasport aposta ganhafarinhasport aposta ganhaarroz, cevada e farinhasport aposta ganhamilho da Romênia para fazer pão - substituindo o tradicional trigo. O sistema estava funcionando, mas a Romêmia entrou na Guerra e o suprimentosport aposta ganhafarinhasport aposta ganhamilho foi interrompido.
Após seu experimento com pão, Adenauer decidiu procurar um novo tiposport aposta ganhasalsicha: uma salsicha sem carne, outro alimento escasso no período. A salsichasport aposta ganhasoja foi batizada de Friedenswurst, ou "salsicha da paz".
Zíper
Desde meados do século 19, muitos vinham usando combinaçõessport aposta ganhacolchetes, fivelas e fechos para encontrar uma forma simples e fácilsport aposta ganhaevitar o frio.
Mas foi Gideon Sundback, um sueco que migrou para os Estados Unidos, quem achou a solução perfeita. Chefesport aposta ganhadesign da Universal Fastener Company, ele criou o "fecho sem ganchos", que deslizava e prendia duas fileirassport aposta ganhadentes metálicos uma à outra.
Os militares americanos incorporaram o mecanismosport aposta ganhauniformes e botas, particularmente a Marinha. Depois da guerra, a novidade passou a ser utilizada pela população civil.
Chásport aposta ganhaSaquinhos
O chásport aposta ganhasaquinhos também não foi inventado para vencer obstáculos criados pela guerra. Em 1908, um mercadorsport aposta ganhachá americano passou a enviar o produto a seus clientes embaladosport aposta ganhasaquinhos. Por acidente ou não - assim diz a lenda - os compradores mergulharam os saquinhos na água.
Durante a guerra, uma companhia alemã, Teekanne, levou a ideia adiante e passou a fornecer chásport aposta ganhasaquinhossport aposta ganhaalgodão para as tropas. Eles foram batizadossport aposta ganha"bombassport aposta ganhachá".
Aço Inoxidável
Aço que não enferruja nem sofre corrosão chegou ao mundo cortesiasport aposta ganhaHarry Brearley, da cidade inglesasport aposta ganhaSheffield. Criadosport aposta ganha1913, o produto revolucionou a indústria metalúrgica e tornou-se um componente indispensável do mundo moderno.
Os militares britânicos estavam tentando encontrar um metal mais adequado para armas. O problema era que o calor e a fricção produzidos pela passagem das balas enferrujavam os canos das armas. Brearley, um metalúrgicosport aposta ganhauma empresasport aposta ganhaSheffield, foi encarregadosport aposta ganhaprocurar uma outra liga, mais resistente.
Ele experimentou adicionar cromo ao aço e, diz a lenda, jogou fora algumas das amostras que tinha testado, achando que não tinham dado certo.
O material ficou jogado num canto, até Brearley se dar contasport aposta ganhaque as amostras não tinham enferrujado. Ele havia descoberto o segredo do aço inoxidável.
Durante a Primeira Guerra, o material foi usadosport aposta ganhamotores, mas tornou-se absolutamente indispensável na fabricaçãosport aposta ganhafacas, garfos, colheres e instrumentos hospitalares.
Comunicações entre Pilotos
Antes da Primeira Guerra Mundial, pilotos não tinham formassport aposta ganhaconversar uns com os outros ou com pessoassport aposta ganhaterra.
No início da guerra, exércitos usavam cabos para se comunicar, mas estes eram com frequência rompidos por tanques ou artilharia. Além disso, os alemães logo encontraram uma formasport aposta ganhainterceptar comunicações entre os britânicos. Mensageiros, bandeiras, pombos, luzes e outros métodos também eram usados mas não eram adequados. Aviadores, por exemplo, usavam gestos e gritos.
A resposta foi o rádio sem fio.
A tecnologia já estava disponível, mas tinhasport aposta ganhaser desenvolvida. E os britânicos se encarregaram disso durante a Primeira Guerra Mundial.
As primeiras tentativassport aposta ganhase instalar rádios para comunicaçõessport aposta ganhaaeronaves foram dificultadas pelo excessosport aposta ganharuído produzido pelos motores.
No livro British Radio Valves: The Vintage Years - 1904-1925, o historiador britânico Keith Thrower explica que o problema foi aliviado com a criaçãosport aposta ganhaum capacete que tinha um microfone embutido e tampõessport aposta ganhaouvido que bloqueavam o barulho.
Desta forma, abriu-se caminho para a decolagem da aviação civil após a guerra.