Análises genéticas revelam origens dos leões modernos:apostas online bonus

Leõesapostas online bonusum zoológico americano (Arquivo/AFP)

Crédito, AP

Legenda da foto, Diversidade genéticaapostas online bonusleões está ameaçada, segundo cientistas
  • Author, Matt Walker
  • Role, Editor da BBC Nature

apostas online bonus A origem e a história dos leões modernos foi revelada por uma equipe internacionalapostas online bonuscientistas.

Uma análise genéticaapostas online bonusleões vivos e espécies conservadasapostas online bonusmuseus confirmou que o ancestral mais recente dos leões modernos viveu há cercaapostas online bonus124 mil anos.

Os leões modernos evoluíramapostas online bonusdois grupos: um vive nas partes leste e sul da África e o outro inclui leões das regiões central e oeste da África e da Índia.

O segundo grupo está ameaçado e isto significa que metade da diversidade genética dos leões modernos corre o riscoapostas online bonusextinção.

Os detalhes das descobertas foram publicadosapostas online bonusum artigo na revista especializada BMC Evolutionary Biology.

Dificuldades

Descobrir a história do leão foi difícil. Animais que vivemapostas online bonusáreas tropicais deixam menos restos fossilizados.

Os leões também foram perseguidos durante a história recente, populações inteiras foram exterminadas devido a atividades humanas.

Para superar estes problemas, a equipe internacionalapostas online bonuscientistas estudou amostrasapostas online bonusDNA antigas,apostas online bonusleões conservadosapostas online bonuscoleções particulares e museusapostas online bonustodo o mundo.

Liderada por Ross Barnett, da Universidadeapostas online bonusDurham, da Grã-Bretanha, a equipe sequenciou o DNA mitocondrial dos leões conservadosapostas online bonusmuseus, incluindoapostas online bonusalgumas subespécies como o leão-do-atlas, do norte da África, o leão iraniano e leões das regiões central e oeste da África.

Os cientistas compararam estas sequências genéticas com outras, retiradasapostas online bonusleões que vivem na Ásia eapostas online bonusoutras partes da África. Então, os pesquisadores descobriram como as diferentes subespéciesapostas online bonusleão evoluíram.

O estudo revelou que a única espécieapostas online bonusleão que existe atualmente, Panthera leo, apareceu pela primeira vez na região leste-sul da África.

Evolução

Há cercaapostas online bonus124 mil anos subespécies diferentes começaram a evoluir.

Por volta daquela época as florestas tropicais se expandiram na região equatorial da África e a região do Saara se transformouapostas online bonusuma savana.

Leões que viviam ao sul e leste do continente se separaram e começaram a se afastar daqueles que viviam no oeste e no norte.

As diferenças genéticas entre estes dois gruposapostas online bonusleões ainda existem nos diasapostas online bonushoje.

Há cercaapostas online bonus51 mil anos o continente secou e o Saara se expandiu, cortando as ligações entre os leões do oeste com aqueles do norte.

Ao mesmo tempo, leões no oeste expandiram seu alcance até a área central da África, que se transformouapostas online bonusuma região mais habitável.

Desde então, os grandes rios da África, incluindo o Nilo e o Níger, ajudaram a manter estes leões separados.

Outro detalhe revelado pelo estudo do DNA antigo é que os leões modernos começaram o êxodo para fora da África há apenas 21 mil anos e, eventualmente, chegariam até à Índia.

Muito tempo depois, há cercaapostas online bonusapenas 5 mil anos, outro grupoapostas online bonusleões deixou o continente chegando a uma região do Oriente Médio onde atualmente fica o Irã. Estes leões estão extintos.

Conservação

Leoas caminham no Parque Nacional Amboseli, Quênia, no leste da África (BBC)
Legenda da foto, Leoas caminham no Parque Nacional Amboseli, Quênia, no leste da África

A descoberta da equipeapostas online bonuscientistas pode ser importante para a conservação dos leões modernos.

Menosapostas online bonus400 leões asiáticos (P. leo persica) sobrevivem atualmente na península Kathiawar da Índia, a subespécie está listada como ameaçada pela União Internacionalapostas online bonusConservação da Natureza.

"Populaçõesapostas online bonusleões na África Ocidental e África Central, que caíram drasticamente nas últimas décadas, são, na verdade, bem mais próximas do leão indiano do que os leões, digamos, da Somália ou Botsuana", disse Ross Barnett à BBC.

Apesar das grandes distâncias geográficas entre eles, estes leões parecem mais próximos dos leões iranianos e do leão-do-atlas, do norte da África.

"Fiquei mais surpreso pela relação incrivelmente próxima entre o leão-do-atlas extinto do norte da África e o leão asiático da Índia, que ainda existe", acrescentou o cientista.

O leão-do-atlas continua sendo um mistério. Acredita-se que ele diferia dos leões atuais no formato da cabeça e do focinho. Alguns relatos afirmam que ele era maior e a cor dos olhos era diferente, mas não há confirmação.

Não se sabe com certeza se algum exemplar deste leão ainda existe e conservacionistas já falaram sobre a possibilidadeapostas online bonusressuscitar a espécie.

Mas, se o leão-do-atlas está realmente extinto, então este novo estudo sugere que os leões indianos, que são mais próximos desta espécie, poderiam ser reintroduzidos no habitat do leão-do-atlas, como uma formaapostas online bonusrestaurar as populaçõesapostas online bonusleões do norte da África.

"Isto tem implicações para qualquer tentativa futuraapostas online bonusreintroduzir leões no norte da África", disse Barnett.

Acredita-se que um terço dos leões africanos tenha desaparecido nos últimos 20 anos.

Barnett eapostas online bonusequipe afirmam que a preocupação maior é com os leões da África Ocidental e Central, que podem estar próximos da extinção com cercaapostas online bonus400 ou 800 e 900 leões vivendoapostas online bonuscada região, respectivamente.

"Se você pensaapostas online bonusdiversidadeapostas online bonusleões como dois ramos distintos, então as regiões onde os leões estão indo bem, no leste e sul da África, refletem apenas metade da diversidade total", afirmou o cientista.

"A outra metade é representada pela diversidade na Índia, África Ocidental e África Central. Se as populações da África Ocidental e Central acabarem, então todo aquele ramo vai sobreviver apenas com a minúscula populaçãoapostas online bonusleões indianos", acrescentou.