Clínicasgrupo de apostas betUganda vendem testes negativosgrupo de apostas betHIV falsificados:grupo de apostas bet
grupo de apostas bet Uma investigação da BBC revelou que clínicas privadasgrupo de apostas betUganda estão vendendo testes negativos falsos a portadores do vírus HIV para ajudá-los a conseguir emprego.
grupo de apostas bet A repórter da BBC África Catherine Byaruhanga, juntamente com outros colegas da BBC, visitou 15 clínicas da capital Kampala para entender o que está por trás deste comércio. A equipegrupo de apostas betreportagem também buscou pessoas que tenham comprado o teste falsificado para entender suas razões. Abaixo, o relatogrupo de apostas betCatherine Byaruhanga.
O horário do rush matinal está quase no fim quando eu encontro Sarah pertogrupo de apostas betum supermercado populargrupo de apostas betum subúrbiogrupo de apostas betKampala.
Ela é jovem, tem pouco maisgrupo de apostas bet20 anos e parece ansiosa. Mal consegue me olhar. Então vou com cuidado para não pressioná-la demais.
Passamos semanas atrásgrupo de apostas betalguém que tenha pagado por um teste falso. A maioria das pessoas com quem conversamos tinha medogrupo de apostas betdar entrevista.
Sarah não é seu nome verdadeiro. Ela só concordougrupo de apostas betfalar comigo se aceitássemos escondergrupo de apostas betidentidade.
"Eu tive que conseguir o atestado falsogrupo de apostas betHIV negativo porque se mostrasse à empresa o resultado positivo não conseguiria emprego", disse ela à BBC.
"Sou mãe solteira e precisogrupo de apostas betdinheiro. Preciso trabalhar para sustentar meu filho", diz ela.
Estigma
Nós ouvimos vários relatosgrupo de apostas betpessoas que compraram testes falsosgrupo de apostas betHIV negativo para conseguir trabalho, viajar ao exterior ou até para mostrar aos parceiros. O estigma contra portadores da Aids no país é grande.
Nós visitamos várias clínicasgrupo de apostas betKampala, fingindo ser portadores do vírus HIVgrupo de apostas betbuscagrupo de apostas betum teste negativo para apresentar a potenciais empregadores.
As clínicas são pequenas, mas numerosas. Há centenas delasgrupo de apostas bettoda Kampala. Nós visitamos 15 clínicas, 12 das quais estavam dispostas a nos vender um teste falso.
Um técnicogrupo de apostas betlaboratório nos disse que era muito arriscado conceder um teste falso e que poderia ser preso. Mas após negociar, ele concordougrupo de apostas betliberar um certificado por cercagrupo de apostas bet12 libras (R$ 46).
O documento tem todos os elementos que o fazem parecer oficial, incluindo o selo oficial da clínica e a assinatura do funcionáriogrupo de apostas betsaúde responsável.
Líder global
Estas evidências vêm à tonagrupo de apostas betum momentogrupo de apostas betque muitas pessoas criticam a abordagem das políticasgrupo de apostas betsaúdegrupo de apostas betUganda voltadas para Aids. Durante anos, o país foi visto como líder global na luta contra doença.
Há 20 anos, umgrupo de apostas betcada cinco ugandenses tinha o vírus. O governo agiugrupo de apostas betforma enfática e,grupo de apostas bet2005, este índice caiu para 6,3%.
Mas recentemente o númerogrupo de apostas betpessoas com HIV começou a crescer novamente e,grupo de apostas bet2012, chegou a 7,2%.
Mais uma vez, governo e ativistas estão lutando para reverter este quadro. A mensagem é: faça o teste.
Até o presidente Yoweri Museveni egrupo de apostas betmulher fizeram testes cujos resultados vieram a público.
A ideia é que, uma vez que descobrem ser portadoras do vírus, as pessoas comecem a tomar medicamentos antiretrovirais e sejam orientados sobre como não espalhar a doença.
Mas o preconceito que cerca o tema deixa muitos com medo.
No ano passado, uma pesquisa com maisgrupo de apostas betmil ugandenses portadoresgrupo de apostas betHIV revelou que maisgrupo de apostas bet60% deles enfrentam o estigma: seja dentro da própria família, dos amigos ou no localgrupo de apostas bettrabalho.
Para muitos, a doença é visto como algo imoral, frutogrupo de apostas betuma vida promíscua.
Portadoresgrupo de apostas betHIV afirmam que empresas não estão dispostas a contratá-los porque creem que a doença vai torná-los menos eficientes no trabalho.
Leis
Nicolette Uwimana decidiu se abrir sobregrupo de apostas betcondição, mas diz que isso tornougrupo de apostas betvida difícil.
Ela contraiu o vírus aos dez anos após ser estuprada. Inicialmentegrupo de apostas betfamília lhe deu o suporte necessário, mas depois ela foi expulsagrupo de apostas betcasa porque o tratamento ficou caro. Hoje ela divide um pequeno quarto com outras quatro pessoas.
"Meus amigos não querem mais sabergrupo de apostas betmim", disse ela.
"E há um bom tempo eu não procuro trabalho porque a todo lugar que vou a primeira coisa que me perguntam é sobre minha condiçãogrupo de apostas betsaúde."
Nós mostramos nossa filmagem ao ministro da Saúdegrupo de apostas betUganda, Ruhakana Rugunda. Ele admite que o governo poderia fazer mais para frear o comérciogrupo de apostas bettestes negativos.
"Isso não me choca. No entanto, é um desafio para o governo e para o país encarar este problemagrupo de apostas betfrente," disse ele à BBC.
Ele acrescentou que polícia já lidou com alguns casos, mas que isto não é um problema para a corporação resolver.
Em vez disso, defende, as empresas deveriam rever o preconceito contra portadores da doença.
Mas não há leis que protegem portadores contra a discriminação. Ao mesmo tempo, o governo está propondo uma legislação que segundo ativistas, vai aumentar ainda mais o estigma.
Esse projetogrupo de apostas betlei têm cláusulas que preveem a puniçãogrupo de apostas betpessoas que transmitem o vírus.
Agentesgrupo de apostas betsaúde também serão obrigados a divulgar o statusgrupo de apostas betqualquer pessoas que eles acham que podem transmitir HIV para o parceiro.
Sarah disse que prefere quebrar a lei e mentir sobregrupo de apostas betcondiçãogrupo de apostas betsaúde.
"Por que eu devo fazer a coisa certa? No final das contas eu é que vou sofrer e meu filho também".