Israel acaba com isençãoa betano é boaserviço militar para ultraortodoxos:a betano é boa

Jovens ortodoxos gesticulam contra policiais isralenses durante protestoa betano é boaJerusalém (AFP/Getty)

Crédito, AFP

Legenda da foto, Ultraortodoxos mobilizaram dezenasa betano é boamilhares para protestar contra nova lei

Pela nova lei, apenas 1,8 mil dos cercaa betano é boa8 mil jovens estudiosos dos seminários que a cada ano completam 18 anos serão isentados do serviço militar.

'Oração e clamor'

Faz algum tempo que a iniciativa vinha causando indignação e protestos entre a comunidade ultraortodoxa.

No início do mês, cercaa betano é boa500 mil pessoas participarama betano é boauma manifestaçãoa betano é boaJerusalém contra a nova lei.

A chamada "Assembleiaa betano é boaoração e clamor" foi uma demonstraçãoa betano é boaforça dos rabinos, que conseguiram,a betano é boaapenas 4 dias, mobilizar cercaa betano é boametade do público ultraortodoxo para o protesto.

Milharesa betano é boaônibus transportaram homens, mulheres e crianças,a betano é boatodo o país para a manifestação, que paralisou Jerusalém durante um dia inteiro.

A cada ano, dezenasa betano é boamilharesa betano é boaestudantes ultraortodoxos são liberados do Exército, gerando ressentimentoa betano é boamuitos seculares que, além do serviço militar regular, ainda tem o devera betano é boaparticipar das forças da reserva militar até os 45 anos.

A questão do serviço militar é apenas uma das muitas questões que dividem seculares e ultraortodoxos.

Muitos dos ortodoxos não trabalham, eles estudam a vida inteira nos seminários rabínicos e recebem subsídios do governo para sustentar suas famílias, que geralmente são bastante numerosas.

O fatoa betano é boamuitos ultraortodoxos não participarem do mercadoa betano é boatrabalho e, por isso, não pagarem impostos, gera ressentimento entre os israelenses seculares.

Já para os líderes espirituais dos partidos ultraortodoxos, "os estudiosos da Torá (livro sagrado do judaísmo) são os verdadeiros guardiães do povo judeu".

"É inconcebível que justamente no Estado judaico, estudiosos da Torá sejam considerados infratores", afirmou o deputado Itzhak Cohen, do partido ultraortodoxo Shas.

Em Israel não existe casamento civil, o Estado só reconhece os casamentos administrados por rabinos ortodoxos. Nessas circunstâncias, muitos seculares sentema betano é boaliberdadea betano é boaescolha cerceada.

O mesmo ocorrea betano é boarelação aos enterros. O Estado não oferece aos cidadãos a possibilidadea betano é boaum enterro civil.

Famílias que não quiserem que seus entes queridos sejam enterrados segundo os rituais ortodoxos são obrigados a apelar - e a pagar um preço alto - para fazer usoa betano é boacemitérios particulares.