Dez anos depois, autoriakassu casino bonusatentadokassu casino bonusMadri ainda tem mistérios:kassu casino bonus
Na segunda-feira, ela foi um dos 365 familiares e vítimas do atentado presentes a uma cerimôniakassu casino bonushomenagem a todos aqueles que perderam a vida ou foram feridos pelas explosões.
'Um bom rapaz'
É invernokassu casino bonusMadri, mas a manhã ensolarada e a temperatura agradável dão a impressãokassu casino bonusque já é primavera e as ruas estão cheiaskassu casino bonusLavapiés.
Gentekassu casino bonusdistintas etnias e procedências colorem as alamedas, onde se escutam principalmente o árabe com sotaque marroquino e o francês mesclado com idiomas africanos. Até dez anos atrás, um deles era o marroquino Jamal Zougam, dono da lojakassu casino bonustelefonia e condenado a 42.922 anoskassu casino bonusprisão por ser uma das pessoas que executaram o atentado.
"Ainda não acredito que foi ele, era um bom rapaz, simpático e amável, difícilkassu casino bonusacreditar", conta Samir, o único dos comerciantes da rua que aceitou falar com a reportagem da BBC Brasil. Um marroquinokassu casino bonusaproximadamente 50 anos e que tem uma lojakassu casino bonusprodutoskassu casino bonusalimentação a um quarteirãokassu casino bonusonde ficava akassu casino bonusseu conterrâneo.
Depois da prisãokassu casino bonusZougam, poucos dias após a tragédia, a loja - que foi um dos principais pontoskassu casino bonusencontro dos extremistas que levaram a cabo as explosões - mudoukassu casino bonusnome ekassu casino bonusdono, hoje está fechada e passa despercebida por quem caminha pela rua.
Segundo a sentença do Supremo Tribunal espanhol,kassu casino bonusoutubrokassu casino bonus2007, Zougam é um dos nove terroristas que colocaram as bombas nos trens, mas o único que está preso. Sete deles morreram três semanas depois do atentado, no dia 3kassu casino bonusabrilkassu casino bonus2004, quando esconderijo deles na cidadekassu casino bonusLeganés, subúrbiokassu casino bonusMadri, foi descoberto pela polícia espanhola. Depoiskassu casino bonushoraskassu casino bonuscombate, os radicais, acuados, se imolaram, matando um policial e destruindo a maioria das provas sobre o crime. O nono seria um homem que conseguiu escapar do apartamento antes da chegada da polícia e cujo paradeiro e identidade ainda seguem desconhecidos.
Outras 12 pessoas foram condenadas por envolvimento com o atentado, mas a investigação foi incapazkassu casino bonusencontrar os autores intelectuais do massacre. Cinco deles, condenados por ajudar a fornecer os explosivos ao grupo, já estãokassu casino bonusliberdade. No próximo domingo, dia 16kassu casino bonusmarço, Rafá Zouhier será o sexto, depoiskassu casino bonuscumprir a penakassu casino bonusdez anos. Nos próximos quatro anos, outros cinco dos envolvidos também deixarão a prisão. Notícias que,kassu casino bonusuma semanakassu casino bonusatoskassu casino bonushomenagem e lembrança das vítimas, enchem os familiareskassu casino bonusindignação.
"Espero que ele saia da prisão e pegue um avião direto para Marrocos, não queremos assassinos como elekassu casino bonusnossa sociedade", desabafa Pilar Manjón, visivelmente emocionada, anteskassu casino bonusabraçar a uma das vítimas, uma jovemkassu casino bonuscadeirakassu casino bonusrodas.
No mesmo vagãokassu casino bonusDaniel, filhokassu casino bonusPilar, estava Apolonio Mergar, 52 anos, um dos poucos sobreviventes da zonakassu casino bonusimpacto. Um senhorkassu casino bonuscabelos grisalhos, barba por fazer e voz rouca. Suas mãos ainda tremem, enquanto segura um cigarro e tenta recordar as poucas lembranças do trajeto que, até hoje, segue fazendokassu casino bonussua casa, na cidadekassu casino bonusAlcalákassu casino bonusHenares, ao trabalho, no centrokassu casino bonusMadri.
Mergar se lembra apenaskassu casino bonusdeixar a casa dele, entrar no primeiro vagão do trem, abrir o jornal e acordar num leito do Hospital La Princesa. Ficou surdo do ouvido esquerdo e perdeu o paladar.
"Pra mim, a justiça não foi feita. Não me contento com algumas prisõeskassu casino bonusalgumas pessoas que estavam apenas envolvidas. Não consigo acreditar que não se saiba mais sobre quem foi o cabeça da trama, os peixes grandes. E, para piorar, eu nunca recebi sequer um telefonema nesses 10 anoskassu casino bonusalguma autoridade para saber como estava. É indignante", afirma Mergar, com voz trêmula e lágrimas nos olhos.
Mas nem todas as vítimas guardam rancor, muitas tentam deixar para trás o trauma vivido naquele dia, mesmo sendo lembradas diariamente das sequelas ao olhar no espelho. Lucía Díaz,kassu casino bonus52 anos, passou por 20 cirurgias para tentar reconstruir seu rosto, desfigurado no atentado, ocorrido quando ia trabalhar naquela manhãkassu casino bonus11kassu casino bonusmarço. Teve perdakassu casino bonusmassa encefálica, o nariz destruído, perdeu a visão no olho direito, e ainda sente dores na face.
"Sou grata por estar viva e poder desfrutar desses últimos dez anos ekassu casino bonustoda a vida que ainda tenho pela frente", diz, sorrindo, Lucía, que passou quase um mês na UTI do Hospital Ramón y Cajal. Não se lembrakassu casino bonusnada que aconteceu. "Não sei se houve justiça ou não. Não me importa. O que eu quero é ser feliz e aproveitar essa segunda chancekassu casino bonusviver que ganheikassu casino bonuspresente."