Ameaçabetnacional pagaguerra altera a vidabetnacional pagamoradores da Crimeia:betnacional paga
- Author, Mark Lowen
- Role, Da BBC News,betnacional pagaSimferopol, na Crimeia
betnacional paga Elas surgirambetnacional pagaforma rápida e quieta por toda a península: as barreiras e controles nas estradas – sempre bem guarnecidas e por vezes agressivas.
Atravessamos uma na estrada que liga Sevastopol à capital da Crimeia, Simferopol. Carros eram revistados para assegurar que nada – ou ninguém – chegasse à região vindo da Ucrânia ocidental, que, para muitos aqui, foi palco da "revolução ilegal" -betnacional pagareferência aos protestos e à derrubada do presidente Viktor Yanukovych.
A barreira na estrada tinha um comando variado – policiais que desertarambetnacional pagaKiev para integrar o governo autônomo da Crimeia, favorável à Rússia, soldados armados com fuzis kalashnikovs e cossacos.
Um deles decidiu falar. "Eu vim da Rússia", afirmou. "Nós temos o direitobetnacional pagaestar aqui porque os moradores locais pediram nossa ajuda, para protegê-los dos fascistas da Ucrânia ocidental".
Ao lado dele está um homem usando um uniforme com o emblema nacional da Sérvia, que é formado por quatro letras "s" do alfabeto cirílico – a abreviação sérvia para "Apenas a Unidade Salva os Sérvios".
Como já estive baseadobetnacional pagaBelgrado, iniciei uma conversabetnacional pagasérvio.
"Sim, eu sou do sul da Sérvia", ele afirmou. "Vim para ajudar meus irmãos russos ortodoxos - nós somos iguais e é normal que eu esteja aqui".
Ele negou ser um paramilitar – mas está claro que ele é um Chetnik, o grupobetnacional pagasérvios nacionalistas que lutaram na guerra da Iugoslávia e agora esporadicamente aparecembetnacional pagaoutros locais como mercenários.
Medobetnacional pagauma guerra
Os homens que controlam as barreiras nas estradas argumentam que precisam proteger a comunidade local – mas muitos acreditam que eles sejam uma ameaça à segurança.
Eles parecem simbolizar a ruptura da lei e da ordem que paraliza a Crimeia. Um desses grupos impediu uma delegação da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE)betnacional pagaentrar na península – disparando tirosbetnacional pagaalerta para mostrarbetnacional pagadeterminação.
Roman Borodin ebetnacional pagamulher Tanya, por exemplo, são russos étnicos que vivem na Crimeia, mas não querem ver a região sendo empurrada para os braçosbetnacional pagaMoscou.
Eu visitei o apartamento delesbetnacional pagaSevastopol, que agora está cheiobetnacional pagacaixas. Eles preparam-se para mudar-se da Crimeia para Kiev, preocupados com o futurobetnacional pagasua filhabetnacional pagaquatro anosbetnacional pagaidade, Masha.
"Nós estamos saindo porque a situação é imprevisível", disse Borodin.
"Nós não sabemos o que Putin farábetnacional pagaseguida aqui. Eu temo que seja a guerra. Não quero que a Crimeia se torne a Bosnia-Herzegovina ou o Kosovo. Isso é terrível".
A maioria dos russos étnicos na Crimeia pediram abertamente ajudabetnacional pagaMoscou. Eles classificam o movimento que derrubou o governobetnacional pagaKiev como "fascistas".
A história tem um grande peso por aqui. Sua alegação baseia-se no fatobetnacional pagaque gruposbetnacional pagadireita apoiaram a revolução que derrubou o presidente Viktor Yanukovych e no nacionalismo da Ucrânia ocidental durante a Segunda Guerra.
Mas Roman me diz que não quer o apoio da Rússia.
"Eu passei dez anosbetnacional pagaMoscou e por isso sei como é a Federação Russa", afirmou. "As pessoas são pobres lá e o nívelbetnacional pagacorrupção é muito alto – e também não há liberdadebetnacional pagaexpressão".
Ele acredita nas alegações dos russos que vivem na Crimeiabetnacional pagaque os ucranianos ocidentais poderiam agredi-los?
"Isso é um mito", ele disse. "Nós passamos recentemente alguns meses na cidade ocidentalbetnacional pagaLviv. As pessoas eram extremamente educadas e gentis. Não há violência contra o povo russo – eu falava russo abertamente e não tive nenhum problema. O medo vem da propaganda na televisão".
"Quando eu fui para o ocidente, minha mãe disse para eu não falar que erabetnacional pagaSevastopol – e ela assiste muita televisão. As pessoas na Ucrânia ocidental estão unidas para construir um novo país sem corrupção e sem criminosos. Nós queremos ajudá-los".
Fervor pela Rússia
Essa é apenas uma opinião entre muitas outras semelhantes por aqui. Ela é um indicativobetnacional pagaque o governo da Crimeia pode ter superestimado o apoio para o referendo da próxima semana que pode unir a região à Rússia.
Em um show na praça principalbetnacional pagaSevastopol, podia-se ver, entretanto, que muitos querem a união com a Moscou. "Esta é a Crimeia, mas no fundo é a Rússia", dizia a letrabetnacional pagauma canção que embalava uma multidão com fervor patriótico.
Na realidade, a Ucrânia já perdeu a Crimeia, agora sob o controlebetnacional pagaum governo rebelde, tropas russas, milícias e mercenários.
E isso é celebrado por muitos aqui.
Mas para outros, uma separação formal será motivo para deixar a região.