Uso do Facebook para atrair jovens a combater na Síria preocupa UE:roleta do pixbet
As autoridades francesas estimam que cercaroleta do pixbet250 cidadãos desse país participam do combate na Síria e outros 150 teriam manifestado o desejoroleta do pixbetparticipar.
Na Bélgica, o ministérioroleta do pixbetAssuntos Exteriores já identificou cercaroleta do pixbet200 cidadãos que lutamroleta do pixbetterritório sírio, alémroleta do pixbet20 já mortos, mas afirma que esses números variam rapidamente.
Incentivo
As páginas trazem estampadas fotos dos supostos combatentes com o rosto à mostra e mensagens disponibilizadas a todo o público da rede social não apenas contra o governoroleta do pixbetBashar al-Assad, mas também contra grupos rebeldes moderados e contra toda formaroleta do pixbetdemocracia.
Em contas abertas com pseudônimos religiosos, são publicadas regularmente fotos mostrando esses jovensroleta do pixbetmansõesroleta do pixbetque viveriam, na regiãoroleta do pixbetAleppo, expropriadasroleta do pixbetricos habitantes que fugiram das cidades depois da chegada dos radicais, e nelas eles comentam seu dia a dia.
"Coloco minhas fotos para dar força aos irmãos para vir (à guerra)", afirma a página do suposto francês Abou Shaheed ao ladoroleta do pixbetuma imagem na qual apareceroleta do pixbetuniforme camuflado, um grande sorriso no rosto descoberto e um fuzil na mão.
A mesma justificativa é dada por Abu Houdaifa Ahmed, que se diz belga,roleta do pixbet21 anos. Ele exibe orgulhoso suas armas e uma grande jarraroleta do pixbetsuco frescoroleta do pixbetfruta, explicando como os "candidatos ao martírio" têm tudo o que necessitam na "terraroleta do pixbetAlá" que tentam conquistar.
O belga Ismail diz que se uniu ao combate há um ano, aos 16 anos. Ele revela um rosto angelical coroado com um turbanteroleta do pixbetmeio a imagensroleta do pixbetfuzis AK 47 e lança-granadas.
Nos comentários embaixo das fotos, muitos simpatizantes se dizem "ansiosos por se unir" ao grupo e "combater os infiéis".
Os combatentes na linharoleta do pixbetfrente prometem ajudar com a logística e "esperarroleta do pixbetbraços abertos" os novos recrutas, mas não se limitam às palavras.
Simpatia
Warda Salame, jornalista do semanário belga Le Vif, se passou por um simpatizante e, depoisroleta do pixbetmesesroleta do pixbetcontatos, recebeu indicações precisas e númerosroleta do pixbettelefoneroleta do pixbetintermediários que a ajudariam a chegar a uma brigada do EIIL através da fronteira turca.
Até as fotosroleta do pixbetcadáveresroleta do pixbetcompanheirosroleta do pixbetluta - menos frequentes - despertam simpatia entre os contatos dos combatentes, que louvam a coragem do defunto e desejam "que Alá abra as portas do paraíso" ao "mártir" ou "reserve a mesma honra" a si próprio.
"Viemos todos aqui para isso", lê-seroleta do pixbetum desses comentários.
A rede social também é usada para pedir doações e enviar mensagens às famílias, por intermédioroleta do pixbetmembros do grupo que ficaram no paísroleta do pixbetorigem.
Exibicionismo
Para François Ducrotté, analista do centroroleta do pixbetpesquisa International Security Information Service (ISIS), com baseroleta do pixbetBruxelas, essa atividade explícita é também uma formaroleta do pixbetexibicionismo para jovens procedentesroleta do pixbetclasses desfavorecidas.
"É um orgulho para eles (mostrar a vida que levam na Síria). Essas pessoas, que são geralmente esquecidas pela sociedade, podem ter um momentoroleta do pixbetglória lutando por uma causa que talvez nem conheçam. E elas utilizam as redes sociais para ganhar protagonismo", afirmouroleta do pixbetentrevista à BBC Brasil.
No entanto, "sendo inconscientes e orgulhosos, (os autores das páginas) também ajudam as autoridades a identificar as célulasroleta do pixbetrecrutamento e células terroristas" ativasroleta do pixbetseus paísesroleta do pixbetorigem, acredita o analista.
O Ministérioroleta do pixbetInterior da Bélgica afirma que esses sites são monitorados pelos serviços antiterrorismo e que as informações divulgadas nessas páginas são usadas nas investigações sobre os combatentes que voltam ao país.
Segundo a Europol, as autoridades europeias não têm poderes legais para controlar publicaçõesroleta do pixbetinternet realizadas foraroleta do pixbetseu território ou perseguir suspeitosroleta do pixbetoutros países.
Questionado pela BBC Brasil, o Facebook disse que as páginas identificadas pela reportagem violam as regras do site que proíbem a difusãoroleta do pixbetconteúdo incitando ou apoiando a violência, mas continuavam no ar porque não haviam sido denunciadas por nenhum usuário.
Os perfis foram rapidamente desativados, mas a empresa admitiu que é incapazroleta do pixbetimpedir que as mesmas pessoas criem uma nova conta ouroleta do pixbetsupervisionar o conteúdo publicado por seus maisroleta do pixbetum bilhãoroleta do pixbetusuários, o que poderia ser qualificado como invasãoroleta do pixbetprivacidade.