China oficializa mudança na políticabet365efilho único:bet365e
bet365e O Congresso Nacional do Povo da China, órgão legislativo máximo do país, aprovou formalmente neste sábado a resolução que relaxa a política oficialbet365efilho único.
A reforma, que já havia sido antecipadabet365eum encontro do Partido Comunistabet365enovembro, permite que casais possam ter até dois filhos se ao menos um dos pais for filho único.
Espera-se que a mudança ocorrabet365eforma gradualbet365evárias partes do país, já que as autoridades provinciais poderão tomar suas próprias decisões sobre quando implementar a mudançabet365eacordo com a situação demográfica local.
A China, país mais populoso do mundo, com quase 1,4 bilhãobet365ehabutantes, tem hoje uma taxabet365enatalidadebet365eapenas 1,5 criança por mulherbet365eidade fértil - taxabet365efato mais alta do que abet365emuitosbet365eseus vizinhos regionais, como Taiwan, Japão e Coreia do Sul.
Níger, na África, tem a maior taxabet365enatalidade do mundo, com 7 filhos por mulher, enquanto a Índia, o segundo país mais populoso do mundo, tem uma taxabet365e2,55 filhos por mulher. No Brasil, a taxa ébet365e1,81.
Envelhecimento
A China adotoubet365epolítica oficialbet365efilho único nos anos 1970, com o objetivobet365econter a rápida expansão populacional.
Mas a regra se tornou bastante impopular com o tempo. Além disso, as autoridades chinesas temem que o envelhecimento da população reduzirá a disponiblidadebet365emãobet365eobra e poderá exacerbar os problemas para o cuidado com os idosos.
Até 2050, maisbet365eum quarto da população chinesa terá maisbet365e65 anos.
A políticabet365efilho único tem sido aplicada com rigor, apesarbet365ealgumas exceções já existirem, incluindo uma que se aplica a minorias étnicas.
Reformas anteriores também permitiram que casais tivessem um segundo filho se ambos os pais fossem filhos únicos ou,bet365ecasobet365emoradores das áreas rurais, se o primeiro filho fosse uma menina.
A tradicional preferência por meninos criou um desequilíbrio entre o númerobet365ehomens e mulheres, já que alguns casais optam por abortos seletivosbet365eacordo com o sexo do bebê.
Até o final desta década, os demógrafos calculam que a China terá 24 milhõesbet365ehomens a mais do quebet365emulheresbet365eidadebet365ereprodução.
Camposbet365etrabalho
Além da mudança da políticabet365efilho único, o Congresso Nacional do Povo também aprovou neste sábado a decisão deechar os camposbet365etrabalhos forçados para condenados. O sistema era alvobet365efortes protestos por partebet365egrupos internacionaisbet365edefesa dos direitos humanos.
A mídia estatal chinesa afirmou que o desenvolvimento do sistema legal do país havia tornado os campos "supérfluos" e assinalou o finalbet365esua "missão histórica".
A redebet365ecamposbet365etrabalhos forçados, criados nos anos 1950 inspirados pelo Gulag soviético, permitia à polícia chinesa enviar qualquer pessoa à prisão por até quatro anos sem um julgamento.
Uma condenação ao campobet365etrabalho forçado era quase impossívelbet365eser revertida.
A China tinha 260 campos com cercabet365e160 mil prisioneiros no total no início deste ano, segundo dados do Ministério da Justiça e da organização internacional Human Rights Watch.
A maioria dos detidos foram presos por crimes relacionados a drogas.