Executado por traição, tioapostasbrasillíder já foi homem forte na Coreia do Norte:apostasbrasil
apostasbrasil Chang Song-thaek, tio do líder norte-coreano Kim Jong-un, era visto como uma das principais lideranças do país antes do rápido processo que fez com que,apostasbrasilquestãoapostasbrasildias, fosse demitido, julgado e executado.
Como vice-líder da poderosa Comissão NacionalapostasbrasilDefesa, ele estava no centro do núcleoapostasbrasildecisão do governo comunista.
Por contaapostasbrasilseu parentesco e intimidade com o falecido líder Kim Jong-il, paiapostasbrasilKim Jong-un, muitos acreditavam que ele exercia grande influência sobre o jovem.
Alguns analistas acreditavam que ele era o verdadeiro homem forte por trás do "trono", que aconselhava seu inexperiente sobrinho.
A execuçãoapostasbrasilChang sinaliza mudanças grandes na liderança norte-coreana.
Ascensão difícil
Chang Song-thaek, um veterano do partido, superou diversas dificuldades para se consolidar com líder. Quando jovem, ainda nos temposapostasbrasilfaculdade, conheceu a irmãapostasbrasilKim Jong-il, Kyung-hee, com quem começou um namoro.
O pai da jovem, o líder Kim Il-sung, não gostava do relacionamento, já que ambos vinhamapostasbrasilclasses sociais muito diferentes. Chang foi obrigado a trocarapostasbrasiluniversidade.
Mas o líder acabou mudandoapostasbrasilopinião, após apelos feitos pela filha. Chang e Kyung-hee conseguiram se casar e tiveram uma filha – que teria morrido.
Chang entrou na estrutura burocrática do Partido Coreano dos Trabalhadores no começo dos anos 1970, e teveapostasbrasilconstante ascensão ao longo das próximas décadas. Em 1992, foi eleito para o Comitê Central do partido.
Na década seguinte, já integrava o primeiro escalão do poder, como diretorapostasbrasilum departamento que supervisionava todos os ministérios e órgãos militares do partido. Nessa época, era visto como uma das pessoas mais poderosas da Coreia do Norte.
Sumiço e retorno
Mas tudo isso mudouapostasbrasil2004, quando ele parouapostasbrasilaparecer nos eventos públicos do país. Uma fonte da inteligência sul-coreana disse que ele foi colocadoapostasbrasilprisão domiciliar.
Nunca ficou claro o que aconteceu exatamente. Analistas especularam que ele teria acumulado poder demais, o que poderia ter desagradado a outros líderes.
Em janeiroapostasbrasil2006, ele reapareceu na cena pública e rapidamente se reabilitou na estruturaapostasbrasilprimeiro escalão. No final do ano seguinte, já chefiava o departamento do partido responsável por supervisionar a polícia e o judiciário.
A imprensa estatal noticiava com frequência suas aparições públicas ao lado do líder Kim Jong-il. Analistas acreditam que ele ganhou influência ainda maior após um derrame do então líder norte-coreano.
Comapostasbrasilindicação para o ComitêapostasbrasilDefesaapostasbrasil2009, Chang estabeleceuapostasbrasilposição como homem forte do país. Em 2010, ganhou outra promoção, sendo alçado à vice-liderança do comitê.
As reformas ministeriais teriam sido feitas para facilitar a transiçãoapostasbrasilpoderapostasbrasilpai para filho na Coreia do Norte. Com a morte do líder, Chang recebeu grande destaque nos funerais, e também se encontrou com o presidente chinês, Hu Jintao,apostasbrasilagostoapostasbrasil2012.
O principal assuntoapostasbrasilsua viagem a Pequim foi economia. Muitos viram isso como um sinalapostasbrasilque ele poderia promover uma reforma para aliviar os graves problemas econômicos do país.
Neste mês,apostasbrasilforma repentina e surpreendente, a imprensa estatal norte-coreana declarou que Chang fora removido do poder por "atos criminosos".
Um encontroapostasbrasillíderes do Comitê Central do partido determinou que ele havia "cometido atos antipartido e contrarrevolucionários, como corroer a unidade e coesão do partido".
"Chang fingia defender o partido e o líder, mas estava envolvidoapostasbrasilatos como sonhar sonhos diferentes e se envolverapostasbrasiljogos duplos nos bastidores", afirma uma das notícias da agência estatal KCNA.
Poucos dias depois, Chang foi julgadoapostasbrasilum tribunal militar, que o considerou culpado por traição.
O tribunal norte-coreano disse que ele era "pior do que um cachorro" e que havia formado uma facção com objetivoapostasbrasilderrubar o governo. Ele foi imediatamente executado.
Alémapostasbrasilalterar a liderança norte-coreana, a queda repentinaapostasbrasilChang levanta outras dúvidas sobre a Coreia do Norte. Entre elas está: quem agora é a principal influência junto a Kim Jong-un.