Demência: o que fazer para evitar um desastre global:melhores aplicativos de apostas
- Author, James Gallagher
- Role, Repórtermelhores aplicativos de apostasCiência e Saúde da BBC News
melhores aplicativos de apostas A demência foi identificada por autoridadesmelhores aplicativos de apostassaúde como "um desastre global prestes a acontecer", o maior problema médico enfrentado pela geração atual.
A cada quatro segundos, uma pessoa é diagnosticada com alguma formamelhores aplicativos de apostasdemência no mundo. Calcula-se que o númeromelhores aplicativos de apostascasos cresça dos 44 milhões atuais para 135 milhõesmelhores aplicativos de apostas2050.
A demência já custa ao mundo US$ 604 bilhões por ano.
O termo demência é usado para descrever quadros médicosmelhores aplicativos de apostasque ocorre a perda - temporária ou permanente - das capacidades cognitivasmelhores aplicativos de apostasum indivíduo. Há múltiplas causas, entre elas, disfunções metabólicas, infecções, desnutrição ou doenças degenerativas como o Malmelhores aplicativos de apostasAlzheimer.
Nesta semana, representantes do G8 - as oito maiores economias do planeta - se reunirãomelhores aplicativos de apostasLondres para discutir formasmelhores aplicativos de apostaslidar com o problema.
O governo britânico, que ocupa a presidência rotativa do G8, anunciou nesta quarta-feira que está dobrando a verba dedicada à pesquisa sobre demência para 132 milhõesmelhores aplicativos de apostaslibras (maismelhores aplicativos de apostasmeio bilhão reais) até 2015.
Segundo um relatório da Organização Mundial da Saúdemelhores aplicativos de apostas2012, o Brasil é o nono país do mundo com o maior númeromelhores aplicativos de apostascasos, com 1 milhãomelhores aplicativos de apostaspacientes com demência.
A BBC perguntou a especialistas da área quais seriam suas prioridades se recebessem os fundos necessários e carta branca para lidar com o problema.
Antecipar diagnósticos
No diamelhores aplicativos de apostasque seu médico lhe diz que você tem demência, você pode pensar que está vivendo o estágio inicial do problema. No entanto, não é o caso.
O processomelhores aplicativos de apostasmorte das células do cérebro tem início entre dez e 15 anos antesmelhores aplicativos de apostasque os problemasmelhores aplicativos de apostasmemória se tornam aparentes.
Ou seja, quando o paciente faz o testemelhores aplicativos de apostasmemória e recebe o diagnóstico, ele já está sofrendo da doença há pelo menos dez anos.
A essa altura, um quinto dos principais centrosmelhores aplicativos de apostasmemória do cérebro já estão mortos.
Para alguns especialistas, isso talvez explique a ausênciamelhores aplicativos de apostasêxitomelhores aplicativos de apostastestes com medicamentos para tratar o problema: eles estão tentando tratar a doença quando já é tarde demais.
O foco na antecipação do tratamento "é absolutamente essencial nas pesquisas", disse o neurologista Nick Fox, do National Hospital for Neurology and Neurosurgery,melhores aplicativos de apostasLondres.
Já houve algum progresso. Agora já é possível ver algumas das proteínas associadas ao Malmelhores aplicativos de apostasAlzheimermelhores aplicativos de apostastomografias do cérebro, mas o desafio é usar esses recursos para prever o desenvolvimento da demência.
"Houve imensos avançosmelhores aplicativos de apostastecnologias que produzem imagens so cérebro. Vivemos uma nova era e isso é muito empolgante", disse Fox.
Outros métodos estão sendo investigados, como, por exemplo, técnicas que identificam a presença, no sanguemelhores aplicativos de apostasuma pessoa,melhores aplicativos de apostassubstâncias químicas que ofereçam indícios do desenvolvimento futuro da demência.
Outro ponto que os pesquisadores ressaltam é que há vários tiposmelhores aplicativos de apostasdemência. O Malmelhores aplicativos de apostasAlzheimer, a demência vascular e a demência com Corposmelhores aplicativos de apostasLewi têm sintomas similares, mas talvez requeiram tratamentos diferentes.
Interromper mortesmelhores aplicativos de apostascélulas
Não há remédios capazesmelhores aplicativos de apostasinterromper nem desacelerar o progressomelhores aplicativos de apostasqualquer formamelhores aplicativos de apostasdemência.
Havia muita esperançamelhores aplicativos de apostasduas drogas para tratar o Malmelhores aplicativos de apostasAlzheimer - Solanezumab e Bapineuzumab - mas elas fracassaram nos testes.
Os experimentos sugerem, no entanto, que existe uma pequena chancemelhores aplicativos de apostasque a droga Solanezumab surta efeitomelhores aplicativos de apostaspacientesmelhores aplicativos de apostasestágios bem iniciais da doença.
Uma nova sériemelhores aplicativos de apostastestes está sendo feitamelhores aplicativos de apostaspacientes com demência moderada.
"Se o Solanezumab tiver efeito sobre casos moderadosmelhores aplicativos de apostasMalmelhores aplicativos de apostasAlzheimer, então o caminho seria dar (a droga) cada vez mais cedo", disse Eric Karran, diretormelhores aplicativos de apostaspesquisas da ONG britânica Alzheimer's Research UK.
Alcançar a cura é, obviamente, o sonhomelhores aplicativos de apostastodo especialista nesse campo. Mas retardar a evolução da demência já traria um impacto gigantesco.
Segundo cálculos, se conseguíssemos atrasarmelhores aplicativos de apostascinco anos o desenvolvimento da doença, já cortaríamos pela metade o númeromelhores aplicativos de apostaspessoas vivendo com demência.
Drogas para sintomas
Existem algumas drogas que ajudam as pessoas a viver com os sintomas da demência, mas não são suficientes.
Há medicamentos capazesmelhores aplicativos de apostasaumentar as sinalizações químicas entre as células do cérebro que sobreviveram.
Mas o mais recente medicamento desse tipo, Memantine, foi aprovadomelhores aplicativos de apostas2003 nos Estados Unidos.
Desde então, não apareceu nenhum outro.
O médico Ronald Petersen, diretor do Alzheimer's Disease Research Centre na Mayo Clinic, Estados Unidos, disse à BBC: "Isso é terrível quando você levamelhores aplicativos de apostasconta os bilhões que foram investidos nessa doença".
"Existem 44 milhõesmelhores aplicativos de apostaspessoas com Malmelhores aplicativos de apostasAlzheimer e também temosmelhores aplicativos de apostastratá-las" (alémmelhores aplicativos de apostasencontrar uma cura).
"Precisamos desenvolver drogas para tratar os sintomas e retardar o progresso da doença, como fazemos com (pacientes que sofreram) ataques cardíacos".
Minimizar riscos
Você quer cortar radicalmente suas chancesmelhores aplicativos de apostasdesenvolver câncermelhores aplicativos de apostaspulmão? Não fume.
Quer evitar um ataque cardíaco? Faça exercícios e adote uma dieta saudável.
Mas se quiser evitar demência, não há respostas definitivas.
A idade é o maior fatormelhores aplicativos de apostasrisco. Na Grã-Bretanha, umamelhores aplicativos de apostascada três pessoas com idade acimamelhores aplicativos de apostas95 anos tem demência.
Há indíciosmelhores aplicativos de apostasque exercícios regulares e dieta saudável tenham efeitos positivosmelhores aplicativos de apostasprevenir ou retardar o desenvolvimento da demência.
Mas ainda não se sabe com clarezamelhores aplicativos de apostasque forma o histórico familiar, o estilomelhores aplicativos de apostasvida e o meio-ambiente se combinam para que um indivíduo tenha ou não demência.
O geriatra Peter Passmore, da British Geriatrics Society e da Queen's University Belfast, na Irlanda do Norte, disse que o melhor conselho até agora é: "Manter o coração saudável para evitar danos ao cérebro".
"Evite a obesidade, não fume, faça exercícios regularmente, controle a pressão sanguínea, o açúcar e o colesterol."
"Isso tem poucas chancesmelhores aplicativos de apostasfazer mal e pode até fazer bem!"
Como cuidar eficazmente
A demência tem custos imensos para a sociedade, mas as contas médicas respondem por uma porção pequena da custo total.
O custo real está no tempo passadomelhores aplicativos de apostascasas para idosos e na renda perdida por familiares que abandonam seus empregos para cuidarmelhores aplicativos de apostasparentes doentes.
As pesquisas também precisam ser direcionadas para a busca da melhor maneiramelhores aplicativos de apostasse cuidarmelhores aplicativos de apostaspacientes com demência. E tambémmelhores aplicativos de apostaspreservar a independência do paciente pelo maior tempo possível.
Estudos já mostraram que a ingestãomelhores aplicativos de apostasremédios antipsicóticos pode ser cortada pela metade se equipes que trabalham com os pacientes receberem o treinamento adequado.
Doug Brown, da Alzheimer's Society, disse que talvez um dos campos mais fáceismelhores aplicativos de apostaspesquisa sobre demência seja o estudomelhores aplicativos de apostascomo cuidar dos pacientes.
"Podemos fazer muitos estudos sobre a assistência e os cuidados que oferecemos às pessoas com demência hoje para que vivem da melhor forma possível".