Cientistas encontram 'botão cerebral' para curar jet lag:bet n
bet n Uma pesquisa feita por cientistas japoneses dá um passo na direção da buscabet num remédio que possa ajustar rapidamente o relógio biológico do corpo para evitar o jet lag e as dores do trabalho por turnos alternados.
A equipebet npesquisadores da Universidadebet nKyoto descobriu o que seria uma espéciebet n"botãobet nreligar" o relógio biológico dentro do cérebro.
O estudo, publicado na na publicação científica Science, mostrou que esse botão poderia ser usado para mudar o relógio biológico para um novo fuso horáriobet napenas um dia.
Especialistas disseram que os pesquisadores estão próximos a uma solução na busca para uma cura do jet lag.
Há relógios pelo corpo e um "relógio mestre" no cérebro, colocando o corpobet nsintonia com o mundo ao redor dele para fazer as pessoas dormirem à noite.
Qualquer pessoa que tenha trabalhadobet ndiferentes turnos ou voosbet nlonga distância já experimentou ter o sono interrompido e padrõesbet nfomebet num corpo que está forabet nsintonia com o nascer e o pôr do sol.
O relógio usa a luz como ajuda para manter a noção do tempo, mas ele é teimoso e só se ajusta lentamente.
A regra aproximada é que o corpo leva um dia inteiro para se acostumar com cada faixabet nfuso horário que o viajante cruza. Isso significa que seria necessária, por exemplo, toda uma semana para que o corpo se adapte ao relógio após um voobet nLondres para Pequim.
Solte-se
A equipe no Japão descobriu uma formabet ntornar o "relógio mestre"bet numa forma um pouco mais flexível.
Um grupobet n10 mil células cerebrais – que juntas são do tamanhobet num grãobet narroz – se falam constantemente para manter um estrito controle sobre o tempo.
Os cientistas descobriram que interferindo com os receptores do hormônio vasopressina, essencialmente uma espéciebet n"ouvido" das células do cérebro, que as permite ficarbet ncontato com as vizinhas, deixam que o relógio mude rapidamente.
Ratos modificados geneticamente que não tinham receptoresbet nvasopressina conseguiram ajustar seus relógios biológicos depoisbet numa diferençabet noito horas no períodobet num dia – enquanto ratos normais demoraram seis dias.
Resultados semelhantes foram então obtidos por camundongos normais tratados com um remédio.
Notável
Os autores da pesquisa concluíram: "Estudos mostraram que jet lag crônico e turnosbet ntrabalho rotativos podem aumentar o risco individualbet ndesenvolver hipertensão, obesidade e outras desordens metabólicas".
"Nossos resultados identificam a vasopressina, sinalizando como um possível alvo terapêutico para lidar com o desalinhamento do rítmo circadiano (relógio biológico)".
Michal Hasting, um pesquisadorbet nrelógio biológico do Conselhobet nPesquisa Médica, disse à BBC: "É um estudo notável, é realmente excitante para a nossa área".
"Houve muitas falsas promessas para a cura do jet lag, mas creio que agora eles estão próximosbet nencontrar o tesouro".
Porém ele alertou que os receptoresbet nvasopressina também estão pesadamente envolvidos com a função renal. Então qualquer droga precisa ser cuidadosamente desenvolvida para atingir o relógio biológico sem prejudicar os rins.
Hastings disse ainda que com o desenvolvimentobet numa sociedade com atividades 24 horas por dia, um remédio capazbet najustar o relógio biológico pode,bet nteoria, melhorar a saúdebet ntrabalhadoresbet nturnos rotativos.
"A evidência epidemiológica que temos agora mostra que se um trabalhador passoubet nvida fazendo turnos rotativos, tem maior riscobet ncontrair certos tiposbet ncâncer, doença cardiovascular ou síndromes metabólicas, como diabetes", diz.