'Reativação'0.5 betovário permite gravidez0.5 betmulher com menopausa precoce:0.5 bet

Foto cedida pelo médico Kazuhiro Kawamura,0.5 betque ele segura o bebê nascido após o sucesso do tratamento
Legenda da foto, O bebê da foto acima, com o médico Kazuhiro Kawamura, nasceu após a aplicação bem-sucedida da técnica
  • Author, James Gallagher
  • Role, Repórter0.5 betCiência e Saúde da BBC News

0.5 bet Uma nova técnica0.5 bet"revitalização"0.5 betovários deu a uma mulher vítima0.5 betmenopausa precoce a chance0.5 betdar à luz um bebê.

Médicos dos Estados Unidos e do Japão desenvolveram um método que consiste na remoção dos ovários,0.5 bet"ativação"0.5 betlaboratório e um reimplante0.5 betfragmentos do tecido do órgão.

A técnica, divulgada pela publicação científica Proceedings of the National Academy of Sciences, já resultou no nascimento0.5 betum bebê, e outro está0.5 betgestação.

As pesquisas foram descritas como iniciais, mas com grande potencial, segundo especialistas.

As 27 mulheres envolvidas no estudo haviam se tornado inférteis ao redor dos 30 anos0.5 betidade, diagnosticadas com insuficiência ovariana primária. A condição afeta uma0.5 betcada 100 mulheres que,0.5 betresumo, deixam0.5 betproduzir óvulos, levando a uma menopausa precoce.

Método

As mulheres produzem um número fixo0.5 betóvulos. Quem sofre0.5 betmenopausa precoce tende a "usá-los" muito rapidamente ou então nasce com um número menor deles.

Os óvulos não ficam plenamente formados no ovário - ficam, na verdade, como folículos, até que alguns deles amadureçam a cada mês.

As equipes do estudo, das Universidades Stanford (EUA) e Escola0.5 betMedicina0.5 betSt. Marianna (Japão), tentaram ativar os folículos remanescentes nas mulheres participantes.

Para isso, removeram os ovários dessas mulheres e usaram uma combinação0.5 bettécnicas para despertar os folículos dormentes. Primeiro, cortaram os ovários0.5 betfragmentos (método que já foi usado como tratamento0.5 betfertilidade). Depois, aplicaram uma fórmula química para o desenvolvimento do óvulo.

Por fim, os fragmentos foram devolvidos às trompas uterinas. E as mulheres foram submetidas a terapia hormonal.

Depois desse tratamento, os folículos residuais começaram a se desenvolver0.5 bet8 das 27 mulheres. Seus óvulos foram colhidos para a reprodução in vitro.

Até o momento, um dos casais submetidos ao processo conseguiu ter um bebê, e outra das mulheres está grávida.

"(A técnica) tem0.5 betser aprimorada para que possamos achar a melhor forma0.5 betusá-la, mas estimamos que ela possa ajudar0.5 bet25% a 30% das mulheres (afetadas)", afirma Aaron Hsueh, professor da Universidade0.5 betStanford.

"E achamos que pode ajudar0.5 betduas outras formas0.5 betinfertilidade: a0.5 betsobreviventes0.5 betcâncer que passam por quimioterapia e radioterapia que, se tiverem folículos restantes, podem ser auxiliadas; e a0.5 betmulheres entre 40 e 45 anos com ciclo menstrual irregular."

Interesse

As implicações para as mulheres com menopausa precoce ainda não estão totalmente claras, já que a técnica requer mais pesquisa e refinamento até que possa ser usada0.5 betclínicas.

"É potencialmente muito interessante, mas precisamos0.5 betmuito mais estudos para confirmar que não se trata0.5 bet(dar) falsas esperanças", opina Charles Kingsland, professor do Hospital0.5 betMulheres0.5 betLiverpool, no Reino Unido. "Atendo regularmente mulheres com insuficiência ovariana, então se o tratamento for eficiente no longo prazo despertará interesse."

Para Nick Macklon,da Universidade0.5 betSouthampton, também no Reino Unido, "é muito promissora" a busca por formas0.5 betdespertar folículos "adormecidos".

"É uma descoberta importante e animadora, mas não está pronta para (o uso) clínico. Ainda são necessários dados consistentes0.5 bettestes0.5 betcontrole."