A adolescência acaba aos 25 anos?:1 win online casino
Psicólogos infantis estão trabalhando com uma nova faixa etária, que vai1 win online casino0 a 25 anos, e não mais1 win online casino0 a 18 anos.
Desenvolvimento contínuo
A ideia por trás da nova orientação é ajudar a garantir que, ao completar 18 anos, os jovens possam usufruir do mesmo amparo e tratamento que vinham tendo dos sistemas públicos1 win online casinosaúde e educação.
A mudança acompanha os desenvolvimentos1 win online casinorelação à nossa compreensão sobre maturidade emocional, desenvolvimento hormonal e atividades específicas do cérebro.
"A neurociência tem feito esses enormes avanços que mostram que o desenvolvimento não para1 win online casinouma determinada idade, e que há evidência1 win online casinoevolução do cérebro além dos vinte e poucos anos e que, na verdade, essa pausa no desenvolvimento acontece muito mais tarde do que pensávamos", diz Antrobus.
Existem três fases da adolescência — a adolescência inicial, que vai dos 12 ao14 anos; a adolescência intermediária, dos 15 ao17 anos; e adolescência final, dos 18 anos para cima.
A neurociência tem mostrado que o desenvolvimento cognitivo1 win online casinoum jovem segue adiante neste último estágio, e que1 win online casinomaturidade emocional, autoimagem e julgamento serão afetados até o córtex pré-frontal do cérebro se desenvolver totalmente.
Juntamente com o desenvolvimento do cérebro, a atividade hormonal também continua até os vinte e poucos anos, diz Antrobus.
"Eu encontro crianças e jovens entre 16 e 18 anos com uma atividade hormonal tão grande que é impossível imaginar que esta vá se estabelecer no momento1 win online casinoque completarem 18 anos", diz Antrobus.
Ela diz que alguns adolescentes podem querer ficar mais tempo com suas famílias porque eles precisam1 win online casinomais apoio durante esses anos1 win online casinoformação, e que é importante que os pais percebam que nem todos os jovens se desenvolvem no mesmo ritmo.
Jovens infantilizados
Há algum indício1 win online casinoque poderíamos estar criando uma nação1 win online casinojovens que relutam1 win online casinodeixar a adolescência para trás?
Programas1 win online casinotelevisão estão repletos desses estereótipos1 win online casinojovens adultos que não querem assumir as responsabilidades da vida adulta.
E há aqueles personagens que querem romper com seus pais ou responsáveis autoritários e super protetores e virar adultos, mas têm dificuldade1 win online casinocortar os laços familiares.
Frank Furedi, professor1 win online casinosociologia na Universidade1 win online casinoKent, diz que temos jovens infantilizados e que isso levou a um número crescente1 win online casinohomens e mulheres que aos vinte e poucos anos ainda vivem1 win online casinocasa.
"Questões econômicas são normalmente usadas como desculpa, mas na verdade não é esse o real motivo", disse Furedi.
"Há uma perda da aspiração por independência e um medo1 win online casinoviver sozinho. Na época1 win online casinoque fui para a faculdade, ser visto com os pais significava uma morte social, enquanto que hoje é uma norma."
"Então temos hoje esse tipo1 win online casinomudança cultural que significa, basicamente, que a adolescência se estende1 win online casinoseus vinte e tantos anos, e que isso pode prejudicar você1 win online casinovárias maneiras. Eu acho que o que a psicologia faz é, inadvertidamente, reforçar esse tipo1 win online casinopassividade, impotência e imaturidade e normaliza essa situação. "
Furedi diz que essa cultura infantilizada intensificou a sensação1 win online casino"dependência passiva" que pode dificultar as relações adultas.
"Há um crescente número1 win online casinoadultos que estão assistindo filmes infantis no cinema," disse Furedi. "Se analisarmos os canais infantis1 win online casinotelevisão nos Estados Unidos, veremos que 25% da audiência são adultos, e não crianças."
Ele não concorda que o mundo moderno seja mais difícil para os jovens viverem.
"Eu não acho que o mundo tenha se tornado mais cruel, mas a questão é que temos protegido demais as nossas crianças desde cedo. Quando elas têm 11, 12, 13 anos, não as deixamos sair sozinhos. Quando elas têm 14, 15 anos, nos metemos tanto na vida deles que os privamos1 win online casinouma experiência1 win online casinovida real. Tratamos estudantes1 win online casinouniversidade da mesma maneira que tratávamos alunos1 win online casinoescola, e é esse tipo1 win online casinoefeito cumulativo1 win online casinoinfantilização que eu acho ser o responsável por isso."
Rito tradicional
Mas será que os pais devem realmente incentivar mais os adolescentes a traçar o seu próprio caminho no mundo?
A série1 win online casinotelevisão Girls —1 win online casinoque a personagem central Hannah Horvath luta com a vida adulta — capturou o zeitgeist (espírito da época). Os pais1 win online casinoHannah não a ajudam mais financeiramente e ela tem que morar sozinha e cometer seus próprios erros.
Um dos ritos tradicionais1 win online casinopassagem para a vida adulta foi sempre sair1 win online casinocasa, mas a apresentadora1 win online casinotelevisão, especialista1 win online casinopropriedades, Sarah Beeny, diz que os adolescentes não precisam sair da casa dos pais a fim1 win online casinoaprender a ser independentes, e que há enormes vantagens quando gerações diferentes vivem juntas.
"A solução para não se ter jovens inúteis1 win online casino25, 30 anos1 win online casinoidade vivendo com os pais não é colocá-los para fora da casa, e sim fazê-los lavar1 win online casinoprópria roupa, cuidar1 win online casinoseus gastos, pagar as contas, assumir a responsabilidade pela limpeza1 win online casinoseu quarto e não deixar que eles se acostumem é ter tudo feito para eles", diz Beeny.
Ela diz que os pais devem desempenhar um papel no ensino1 win online casinoresponsabilidades-chaves, e que os jovens,1 win online casinotroca, podem manter seus pais atualizados.
"Eu sei que soa como um sonho utópico, mas é provavelmente o que deveríamos estar buscando. Para mim, esse é o Santo Graal... nem todo mundo que vive sozinho, em1 win online casinoprópria casa, está pensando: ótimo, eu estou pagando uma hipoteca."
Com tamanha atividade hormonal, e com a adolescência durando mais tempo do que se pensava, como saberemos quando realmente atingimos a idade adulta?
Para Antrobus, é quando a independência "parece algo que você deseja muito e pode adquirir".
Mas para aqueles adolescentes eternos entre nós, talvez a definição1 win online casinoBeeny seja mais apropriada.
"Para mim, a vida adulta é perceber que não há adultos e que todo mundo está sendo levado pela vida", diz Beeny.