Peça leva público ao futuro e mostra desintegração da União Europeia:vaidebet é boa
"Na minha ficção, estamosvaidebet é boa2060 e o museu, meio abandonado, estávaidebet é boaconstante reforma,vaidebet é boaum prédio meio destruído depois da Terceira Guerra Mundial, quando ninguém mais está interessado na UE".
Relíquias da atualidade
Para transmitir essa sensação, Bellinck aproveitou a estruturavaidebet é boauma escola abandonadavaidebet é boaBruxelas, um edifício dos anos 1960 com salas estreitas, escuras e empoeiradas. Ele escolheu o esperanto como língua para todas as sinalizações do local.
A visita é individual e os visitantes são obrigados a esperarvaidebet é boavezvaidebet é boauma vetusta salavaidebet é boaespera. Na parede do vestíbulo, um amarelado mapa da União Europeia apósvaidebet é boaúltima suposta ampliação,vaidebet é boa2017, quando a Escócia passou a ser o 33º membro do bloco.
No museu, relíquias que mostram como teria sido a vida, o modovaidebet é boapensar e o funcionamento da "antiga UE": um típico quartovaidebet é boaimigrantes ilegais, cartazes extremistas, uma sala repletavaidebet é boacartõesvaidebet é boavisitasvaidebet é boalobistas, um espremedorvaidebet é boacítricos na forma da cabeça da chanceler alemã, Angela Merkel, uma foto do último líder da extinta União Soviética, Mikhail Gorbatchev, como garoto-propaganda da grifevaidebet é boaluxo Luis Vuitton.
Com exceção dos mapas, todos os objetos reunidos no local são reais ou uma reprodução caricatural da realidade.
Ao final da exposição, um cartaz explica que antesvaidebet é boasua dissolução, entre 2009 e 2015, a UE teria vivido uma ondavaidebet é boasuicídios provocada pelas "medidas draconianasvaidebet é boaausteridade que cobraram um pesado tributo" para salvar o bloco da crise econômica.
A mostra terminavaidebet é boaum sala escura, onde a única luz que entra por uma pequena janela ilumina uma carta escrita pelo criador do museu fictício a um desses "suicidas da crise", uma pessoa real, paivaidebet é boaum grande amigovaidebet é boaBellinck, falecidovaidebet é boa2012.
O texto lamenta que o homem tenha sido "vítimavaidebet é boauma sociedade que precisa ser reformada". O artista deseja que ele se esteja melhor, "em um lugar sem bancos ou empréstimos".
'Brincar com a realidade'
Desdevaidebet é boaconcepção até a instalação dos objetos, o projeto levou um ano para ser concluído.
Bellinck mergulhou na leituravaidebet é boalivros sobre a UE e entrevistou deputados europeus, lobistas, cientistas políticos, historiadores e uma agência belgavaidebet é boaprevençãovaidebet é boasuicídios.
"Não quero dizer que eu sei tudo sobre a UE. Ao contrário: tenho muitas questões e quero compartilhar isso com os outros", afirmou à BBC Brasil.
É isso que ele fazvaidebet é boatrásvaidebet é boaum bar instalado ao final da exposição, onde recebe pessoalmente cada visitante.
"Dessa experiência, aprendi que nós, europeus, não recebemos educação sobre a UE, não temos certezavaidebet é boacomo ela funciona. Por isso as pessoas saem dessa exposição sem saber o que é real ou não. É divertido brincar com a realidade", contou ao servir uma taçavaidebet é boavinho.