Peça leva público ao futuro e mostra desintegração da União Europeia:vaidebet é boa

Casa da História Europeia no Exílio
Legenda da foto, Na mostra ficcional, o mundo estávaidebet é boa2060, após a Terceira Guerra e o fim da UE

"Na minha ficção, estamosvaidebet é boa2060 e o museu, meio abandonado, estávaidebet é boaconstante reforma,vaidebet é boaum prédio meio destruído depois da Terceira Guerra Mundial, quando ninguém mais está interessado na UE".

Relíquias da atualidade

Casa da História Europeia no Exílio
Legenda da foto, Uma das peças mostra um espremedorvaidebet é boafrutas com a forma da líder alemã Angela Merkel

Para transmitir essa sensação, Bellinck aproveitou a estruturavaidebet é boauma escola abandonadavaidebet é boaBruxelas, um edifício dos anos 1960 com salas estreitas, escuras e empoeiradas. Ele escolheu o esperanto como língua para todas as sinalizações do local.

A visita é individual e os visitantes são obrigados a esperarvaidebet é boavezvaidebet é boauma vetusta salavaidebet é boaespera. Na parede do vestíbulo, um amarelado mapa da União Europeia apósvaidebet é boaúltima suposta ampliação,vaidebet é boa2017, quando a Escócia passou a ser o 33º membro do bloco.

No museu, relíquias que mostram como teria sido a vida, o modovaidebet é boapensar e o funcionamento da "antiga UE": um típico quartovaidebet é boaimigrantes ilegais, cartazes extremistas, uma sala repletavaidebet é boacartõesvaidebet é boavisitasvaidebet é boalobistas, um espremedorvaidebet é boacítricos na forma da cabeça da chanceler alemã, Angela Merkel, uma foto do último líder da extinta União Soviética, Mikhail Gorbatchev, como garoto-propaganda da grifevaidebet é boaluxo Luis Vuitton.

Casa da História Europeia no Exílio
Legenda da foto, O artista montou a mostravaidebet é boauma escola abandonadavaidebet é boaBruxelas,vaidebet é boaum prédio degradado

Com exceção dos mapas, todos os objetos reunidos no local são reais ou uma reprodução caricatural da realidade.

Ao final da exposição, um cartaz explica que antesvaidebet é boasua dissolução, entre 2009 e 2015, a UE teria vivido uma ondavaidebet é boasuicídios provocada pelas "medidas draconianasvaidebet é boaausteridade que cobraram um pesado tributo" para salvar o bloco da crise econômica.

A mostra terminavaidebet é boaum sala escura, onde a única luz que entra por uma pequena janela ilumina uma carta escrita pelo criador do museu fictício a um desses "suicidas da crise", uma pessoa real, paivaidebet é boaum grande amigovaidebet é boaBellinck, falecidovaidebet é boa2012.

O texto lamenta que o homem tenha sido "vítimavaidebet é boauma sociedade que precisa ser reformada". O artista deseja que ele se esteja melhor, "em um lugar sem bancos ou empréstimos".

'Brincar com a realidade'

Desdevaidebet é boaconcepção até a instalação dos objetos, o projeto levou um ano para ser concluído.

Casa da História Europeia no Exílio
Legenda da foto, Segundo a mostra, o 'mais ambicioso projetovaidebet é boapaz' não resistiu à 'Grande Recessão'

Bellinck mergulhou na leituravaidebet é boalivros sobre a UE e entrevistou deputados europeus, lobistas, cientistas políticos, historiadores e uma agência belgavaidebet é boaprevençãovaidebet é boasuicídios.

"Não quero dizer que eu sei tudo sobre a UE. Ao contrário: tenho muitas questões e quero compartilhar isso com os outros", afirmou à BBC Brasil.

É isso que ele fazvaidebet é boatrásvaidebet é boaum bar instalado ao final da exposição, onde recebe pessoalmente cada visitante.

"Dessa experiência, aprendi que nós, europeus, não recebemos educação sobre a UE, não temos certezavaidebet é boacomo ela funciona. Por isso as pessoas saem dessa exposição sem saber o que é real ou não. É divertido brincar com a realidade", contou ao servir uma taçavaidebet é boavinho.